Você pode
conhecer, e conviver, com algum psicopata. Mas como saber identificar as
características? Leia abaixo uma relação que pode te ajudar a avaliar seu ciclo
de amizades:
10 - O que é ser
um psicopata? Psicopatia não é sinônimo de criminoso, ao ouvir falar do
termo psicopata muitas pessoas pensam em assassinos em séries ou pessoas que
cometem crimes hediondos, ledo engano, psicopatas em essência são pessoas que
não conseguem discernir emoções, logo é possível encontrar psicopatas entre
pessoas bem sucedidas que no geral não despertam nenhuma suspeita, como na
política, grandes empresas e até mesmo em instituições religiosas.
9 - Ausência de
emoções.
Com certeza a característica mais marcante da psicopatia. Psicopatas são incapazes
de enxergar certas emoções, assim como os daltônicos não conseguem ver certas
cores, o que os tornam pessoas extremamente frias e egoístas. Indivíduos com
esse distúrbio tratam pessoas como objetos que podem ser descartados, não
entendem o significado de 'bem comum' (se tiver tudo bem pra eles, então tudo
estará bem) e são capazes de presenciar cenas macabras sem apresentar nenhuma
alteração fisiológica, como suor nas mãos, coração acelerado, tremores até
náuseas e vômitos. Para eles o medo é algo incompleto, superficial e não está
associado a alterações corporais.
8 - Então o que
eles sentem? Devido a essa 'probeza emocial' são eles incapazes de sentir
amor, compaixão e o respeito pelo outro. Em momentos como esses apresentam todo
tipo de encenação. Confundem o amor com pura excitação sexual, tristeza com
frustração e raiva com irritabilidade, são bem superficiais. Resultados de uma
pesquisa revelam que diferente das pessoas comuns, os psicopatas apresentam
atividade cerebral reduzida nas estruturas relacionadas às emoções em geral e
em contrapartida, um aumento na atividade nas regiões da cognição (capacidade
de racionalizar). Assim pode-se dizer que são muito mais racionais que
emocionais.
7 - O perigo
mora ao lado. Estima se que de 1% a 4% da população mundial apresente o
chamado 'transtorno de personalidade anti-social', mas que não se manifesta de
forma violenta, não se engane por isso, pois o fato de não cometer ato violento
não que dizer que ele não deixe um rastro de destruição até no grau mais leve
da psicopatia. Entre a população carcerária esse índice chega a 20%. No Brasil
há cinco milhões deles entre nós, não se surpreenda caso você conheça algum
psicopata, com certeza você deve conhecer.Então não se esqueça, quando tiver
que decidir em quem confiar, tenha em mente que a combinação de ações maldosas
com frequentes jogos cênicos por sua piedade praticamente equivale a uma placa
na testa de uma pessoa portadora deste transtorno.
6 - Psicopatas
são mentirosos compulsivos, todo mundo mente, isso é fato, mas psicopatas fazem isso o
tempo todo, até para eles mesmos, talvez como uma forma de suprir o vazio
dentro deles. Mentem com competência, e são capazes de dizer coisas
contraditórias olhandos nos olhos de uma pessoa e não muito raro costumam
fingir que praticam certas profissões como de médico ou advogado, usando e
abusando de termos técnicos passando credibilidade, chegando ao limite de
exercerem clandestinamente essas profissões, causando danos irreparáveis a
terceiros. Com uma imaginação fértil e se focada sempre em si próprios,
raramente ficam constrangidos ou perplexos quando são flagrados, apenas mudam
de assunto ou tentam refazer a história para que pareça mais verossímil.Mentir,
trapacear e manipular são talentos inatos dos psicopatas.
5- Psicopatas
são charmosos e inteligentes, isso não quer dizer que psicopatas se
vestem bem e são atraentes, mas sim que costumam ser espirituosos e bem
articulados capazes de manipular pessoas mais vulneráveis. Por isso tornam-se
líderes com freqüência, seja em presídios ou multinacionais, aliada a
capacidade de mentir despudoradamente, os psicopatas conseguem se dar bem em
entrevistas de emprego, conquista a confiança dos chefes e não raro exercerem
cargos hierárquicos. Psicopatas possuem uma visão narcisista e supervalorizada
de seus valores e importância (egocentrismo e megalomania) se vêem como o
centro de tudo e tudo gira em torno deles.
4 - Ausência
de sentimento de culpa.Psicopatas não sentem culpa pelo que fazem, nem sentem medo
de uma possível punição pelos seus atos, esses indivíduos não possuem nenhum
encargo de consciência. Eles são capazes de verbalizar remorso (da boca para
fora) e uma das primeiras coisas que aprendem é como demonstrar esse sentimento
para atingir pessoas de bom coração. Inventam desculpas elaboradas que são
capazes de mexer profundamente com os sentimentos nobres de uma pessoa. E pelo
fato de serem egocêntricos e megalomaniacos nunca se apresentam
errados, colocando sempre a culpa nos outros.
3 - Ausência de
empatia. Empatia é a capacidade de considerar e respeitar os
sentimentos alheios, de se colocar no lugar do outro. Como já se disse para os
psicopatas, as pessoas são meros objetos ou coisas, que devem ser usados sempre
que necessario para satisfazer seu prazer. Caso demonstrem possuir laço mais
estreitos com alguém é certamente pelo sentimento de possessividade e não por
amor. Psicopatas em estado mais elevado e grave, são capazes de torturar e
mutilar vítimas com a mesma sensação de quem fatia um suculento filé-mignon.
2 - O ambiente
influi no tipo de psicopata, mesmo os que defendem que a psicopatia
é algo 100% genético, não se pode negar que fatores externos, sociais e
familiares influenciam como o transtorno será expresso no comportamento do
individuo, indo de estado mais leve até o mais grave de psicopatia. Psicopatas
que cresceram sofrendo abuso ou presenciando agressões teriam uma probabilidade
maior de usar suas habilidades para matar pessoas. Já aqueles que cresceram em
famílias equilibradas e não tiveram grandes dramas na infância, teriam uma
probabilidade maior de transformar naqueles que mentem, roubam, trapaceiam, mas
não chegam a praticar o ato violento criminoso em si.
1 - Psicopatia
não tem cura, por acharem que não fazem nada de errado, psicopatas repetem
os seus erros e tendem a reincidir três vezes mais que os criminosos comuns, ou
seja, punições não servem de nada contra eles. Também não existem tratamentos
comprovados nem remédios que façam efeito, mas tudo isso não quer dizer que
eles devem ser punidos, pois possuem plena consciência de que seus atos não são
corretos. O que se deve ter é o consentimento de que certas pessoas podem não
ser confiaveis ou ser quem esperamos, além de ficar atento aos sinais claros e
próprios dos psicopatas.
Fontes: Mentes
Perigosas e Mentes Inquietas (Ana Beatriz Barbosa Silva)

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