Tabagismo,
abuso de álcool e estresse são fatores que afetam libido masculina
Envelhecer traz muitos medos e dúvidas com
relação ao desempenho sexual, especialmente entre os homens. Será que existe um
limite de idade para uma vida
sexual ativa? Minha resposta
é não. Tendo uma vida saudável, sem problemas de saúde física, a pessoa pode
ser sexualmente ativa por muitos anos.
As pessoas estão vivendo mais. Portanto, a
vida sexual e outros temas ligados à terceira idade ganharão cada vez mais destaque
e precisarão ser mais discutidos. É claro que a mente precisa acompanhar. Quem
se sente velho para o sexo, certamente terá mais dificuldades para sentir
prazer.
Tendo uma vida saudável, sem problemas de saúde física, a pessoa
pode ser sexualmente ativa por muitos anos.
A libido no homem começa apresentar certa
diminuição por volta dos 50 a 55 anos, porque há uma queda natural na taxa de
testosterona do organismo. É esse hormônio um dos principais responsáveis por
estimular o desejo sexual masculino. Porém, fatores como estresse, má
alimentação, falta de sono, falta de atividade física, tabagismo, uso abusivo e
indiscriminado de álcool e certos medicamentos têm contribuído para a queda
precoce das taxas hormonais. Por isso, a partir dos 40 anos é recomendável que
o homem procure um profissional especializado para ver como está a sua saúde,
checar se há ou não a necessidade de uma reposição hormonal, para que, com o
passar do tempo, ele mantenha ativa a sua vida sexual, prevenindo possíveis
problemas.
Medicina em prol da vida sexual
Os tratamentos para a baixa na libido, tanto
para o homem como para a mulher, envolvem uma consulta com um profissional
médico capacitado, que irá avaliar a real causa do problema - se fisiológico ou
mesmo psicológico -, e introduzir a terapêutica adequada para cada caso. Perda
da libido e dificuldade de ereção podem estar ligados, mas outros fatores como
problemas circulatórios, por exemplo, podem impedir a ereção. Em geral, hábitos
de vida saudáveis, como alimentação adequada, prática de atividades físicas,
sono adequado e revigorante são fundamentais para a manutenção da saúde e,
portanto, de uma vida sexual ativa.
Saiba
mais
Entre pessoas de maior faixa etária,
normalmente o sexo está ligado muito mais à satisfação física e mental, e não
tanto por seu caráter reprodutivo. Não podemos deixar de lado também os
benefícios do sexo para a saúde: nos momentos de prazer proporcionados pelo
sexo, o organismo libera endorfinas, que atuam no sistema nervoso, diminuindo a
sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor. O
relaxamento que o orgasmo traz tem efeito prolongado e ajuda nas noites de
sono. Além de queimar calorias, o sexo acelera os mecanismos de defesa do
corpo.
Por tudo isso, a vida sexual não pode ser
encarada como uma esfera isolada. A satisfação nesse campo depende - e muito -
do relacionamento entre o casal. O diálogo franco e aberto, a respeito da
expectativa e dos desejos de cada um, é fundamental. Não adianta apenas uma das
partes desejar ter uma vida sexual ativa e a outra estar ali apenas pela
obrigação. Cumplicidade e conhecimento do parceiro são o primeiro passo para
manter a "chama" acesa no relacionamento.
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