Exposição a
situações vexatórias podem ter consequências sérias no longo da vida
Que atire a primeira pedra quem já não presenciou ou foi vítima
de uma alguma situação dehumilhação ou mesmo agressão, seja
de ordem física ou emocional.
Nos decorrer dos anos, muitas pessoas acabam esquecendo situações constrangedoras a que foram expostas, outras carregam em
suas memórias imagens vividas que lhes causam dor e ressentimento. Situações
comportamentais como o bullying são fontes geradoras de grande estresse, e
que pode na grande maioria das vezes afetar a autoimagem e autoestima de muitas
pessoas.
Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física
ou mesmo psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo,
normalmente o valentão, ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou
agredir outro indivíduo que se sente incapaz de se defender.
Existem
também as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em alguns momentos cometem
agressões, que também são vítimas de assédio escolar pela turma. Normalmente o
alvo é uma pessoa que não se defende, que não sabe que pode se ajudar a sair
dessa situação, e pode ter medo de procurar ajuda, pois muitas vezes recebe
ameaças por parte do abusador.
É uma das formas de violência que mais
cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro “Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e
Educar para a Paz” .
Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas,
universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira
vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e
fisicamente o alvo da ofensa.
O obeso é um alvo muito fácil para essas
situações, pois recebem vários apelidos como rolha de poço, gorducho,
bolha,baleia, bolota, entre outros nomes pejorativos, além de todo estresse que
vivencia em sua rotina diária, que já lhe constrange. Essa experiência acaba
por dilacerar a autoestima, ao invés de fortalecer a vítima para que possa desenvolver
recursos em busca de mudanças.
É muito
importante contextualizar essas experiências e procurar uma forma efetiva de se
desvincular dessas vivências que trazem sofrimento, ou mesmo procurar ajuda
quando está sendo exposto a essas situações. Não se deve ter medo de denunciar
o agressor ou mesmo o grupo. Deve-se procurar ajuda da escola, da família ou
mesmo de pessoas próximas que lhe trazem confiança.
A psicoterapia pode ser um caminho efetivo onde poderá trabalhar essas
experiências, revendo os fatos e fortalecendo a autoestima. Desta forma,
aprende a lidar com a dor, e desenvolver comportamentos assertivos em relações
a essa situações de constrangimento.
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