Especialistas
descobrem relação entre o excesso de peso e dificuldades no sexo
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 08/08/2012
Conhecido fator de risco para doenças cardíacas,
o tamanho da cintura também pode indicar a probabilidade de um homem ter disfunções sexuais e urológicas. É o que afirma um estudo
da Faculdade de Medicina Weill Cornell (EUA) publicado no British Journal of
Urology International.
A pesquisa incluiu 409 homens com idade média
de 40 anos, divididos em três grupos de acordo com as medidas da cintura: menos
de 91 cm, entre 91 cm e 101 cm e mais do que 101 cm. No grupo com maior
circunferência, 74,5% dos homens disseram ter disfunção erétil.
O problema foi relatado por 50% dos participantes de cintura média e por 32%
dos que tinham medidas abaixo dos 91 cm. Aqueles com 101 cm de cintura também
apresentaram maiores problemas comejaculação precoce.
Os pesquisadores identificaram a disfunção em 60% dos participantes desse
grupo, contra 40% e 21% dos casos nos grupos de cintura média e normal,
respectivamente.
Segundo os autores, ainda não é possível
definir os mecanismos que fazem com que o tamanho da cintura influencie a saúde
sexual. No entanto, existe a hipótese de que a gordura abdominal prejudique o
fluxo sanguíneo na pélvis e cause alterações hormonais, ambos fatores de risco
par a dificuldade de ereção e problemas de ejaculação.
Pratique os melhores exercícios contra obesidade
Enfrentar a obesidade e
diminuir as medidas da cintura requer muita determinação. Além de alterar a
dieta, é preciso dar início à prática de exercícios físicos ? sempre com
orientação médica para descobrir a intensidade de treino que o seu corpo é
capaz de suportar. Se você quer eliminar peso e ganhar saúde, acompanhe as
sugestões de exercícios:
Trabalhe a respiração
"Pacientes acima do peso ficam ofegantes
mais rápido porque os pulmões acabam pressionados com o excesso de gordura, não
conseguindo se expandir direito durante a inspiração", diz o doutor em
ciências da saúde Hildeamo Oliveira, do Centro de Excelência em Medicina do
Exercício (CEMEx) Golden Spa. Fisioterapeutas podem recomendar séries de
respiração voltadas a regular o funcionamento dos pulmões.
Invista nos exercícios aeróbios
Exercícios como caminhada, bicicleta e a dança podem fazer
parte do treino de uma pessoa com obesidade. "Mas, para garantir que as
aulas estão no ritmo adequado, é fundamental fazer uma avaliação física e
solicitar orientação médica", diz o personal trainer Marcelo Joaquim, do
Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica.
Hidroginástica previne lesões
Exercícios na água reduzem o peso sobre as
articulações, favorecendo aulas mais longas e maior queima de calorias. Sessões
de hidroginástica emagrecem e ainda relaxam o
corpo. "A água consegue aliviar a tensão causada pelo excesso de peso,
tornando a hidroginástica uma atividade revigorante", afirma
Hidealmo.
Esportes na água
Natação e outros esportes adaptados para a
água contribuem para a perda de peso. Hidealmo explica que a piscina permite
que a pessoa com obesidade faça movimentos mais amplos e consiga frear e
acelerar os movimentos com mais facilidade. Vôlei e pólo são jogos que podem
ser disputados na água.
Saiba
mais
Musculação para ganhar força
O personal Marcelo explica que a musculação
vai auxiliar o paciente a ganhar força muscular, além de ajudar na perda de gordura.
Peça ajuda ao seu médico e ao professor de educação física para obter um treino
adequado ao seu grau de obesidade e nível de condicionamento físico.
Frequência sem riscos
Para perder peso com exercícios, você precisa
treinar de 60 a 90 minutos por dia, pelo menos cinco vezes na semana.
"Após três meses, já é possível elevar as cargas e aumentar a intensidade
dos exercícios", afirma Marcelo Joaquim.
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