Uma pesquisa da Universidade do Sul da
Califórnia mostra que adolescentes que praticam sexting – quando vídeos e
imagens com conteúdo sexual vazam na internet ou via celulares – têm maior
propensão a ter relações sexuais desprotegidas.
O estudo feito com 1.839 estudantes entre
12 e 18 anos indica que um em cada sete deles enviaram mensagens com conteúdo
sexual explícito via celulares. Eric Rice, pesquisador-chefe do estudo da
Universidade do Sul da Califórnia, disse ainda à "CNN" que os
adolescentes praticantes de sexting são sete vezes mais propensos a ter uma
vida sexual ativa do que aqueles que não enviam mensagens.
Além disso, o estudo mostra que entre os
adolescentes praticantes de sexting, o comportamento de risco do ambiente
digital acompanha o “da vida real”. Os adolescentes do sexting são cerca de 1,5
vezes mais propensos a não usar o preservativo quando têm relações sexuais do
que os demais que participaram do estudo.
“Mesmo que uma minoria dos adolescentes
enviem essas mensagens, essa minoria tem um comportamento sexual ‘offline’ tão
arriscado quanto o digital”, disse Rice à “CNN”. Além do risco de contraírem
doenças sexualmente transmissíveis, há ainda a chance maior de gravidez
precoce, acrescentou o pesquisador.
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