"Alguns viajaram pelo mundo todo, mas nunca tiveram coragem ou habilidade para viajar para dentro de si mesmo..."
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Identificação Sexual
A criança começa seu processo de aprendizado
através primeiramente pela observação e depois pela imitação dessa observação.
Por isso mesmo, tarefas como: escovar os dentes, pentear o cabelo, calçar uma
meia, jogar lixo na lixeira, etc….. são feitas através dessa observação.
A identificação sexual, também, começa por
essa observação no período dos 6, 7 anos. Ela começa a se espelhar na pessoa do
mesmo sexo onde se identifica ao longo dessa observação. As meninas observam a
mãe e passam a copiar todo o jeito de andar, uso de acessórios, etc… e os
meninos observam ou deveriam observar mais os pais.
No entanto, os meninos se encontram imersos
num universo predominantemente feminino; desde o nascimento com a mãe, que
obviamente é fundamental para ele, mas são incluídas aí ao longo dos primeiros
anos, as avós, tias, babás, empregadas e depois professoras.
Há ainda o quadro do “pai ausente” que surge não
somente pelo divórcio, mas, também, pelo trabalho pesado que afasta esse pai do
convívio familiar, cuja ausência fundamental deixa esse menino cada vez mais
mergulhado no mundo feminino.
O único espelho possível passa a ser essa mãe
que jamais poderá substituir a figura masculina.
Muitos pais imaginam que a tarefa de passar
horas com o filho indo ao cinema, por exemplo, seria o ideal.
Engano.
Poucas coisas são necessárias para que isso
aconteça.
O pai pode levá-lo junto para comprar jornal,
colocar gasolina no carro, trocar uma lâmpada, fazer a barba (coisa que ele
fará em alguns anos), pedir ajuda desse filho na hora de consertar algo em casa
(segurar algo para ele), etc…. Pequenas tarefas são igualmente observadas, pois
esse pai caminha diferente, fala e gesticula de forma diversa, escolhe e
comenta diferente dessa mãe que está sempre à frente dele.
Nessa identificação o menino vai percebendo
que seu mundo é mais semelhante àquele do pai e não se sente tão
desconfortável assim no seu papel masculino.
É triste perceber que mães levam esses
meninos para que eles mergulhem nesse mundo feminino e nem sequer percebem que
a observação é uma ferramenta importante nesse processo de identificação.
Na ausência da figura paterna, é igualmente
importante haver um substituto , como a presença de um avô, tio, irmão mais
velho ou até pai de algum coleguinha da escola onde esse menino possa passar
algumas horas com essa família e perceber e aprender um pouco mais do universo
masculino.
http://artigosdepsicologia.wordpress.com/2009/12/14/identificacao-sexual/
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