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Vivo uma relação de amor e dependência. O que eu faço, pergunta
leitora
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Moça, a isso que você chama de amor, eu chamo de apego.
Você nem teve a oportunidade de viver sua adolescência e já caiu nas mãos de um
predador. Atraiçoada por uma que se dizia sua amiga e abusada por um que se prevaleceu
de sua inocência e ingenuidade. Não importam os seus vinte e três anos. Idade
cronológica nada significa, quando não se tem experiência de vida e maturidade
emocional.
Não importa nem se com o tempo você foi aprendendo a gostar de sexo, se se apegou também a ele em razão dos prazeres e atenções que ele lhe dispensava, pelo interesse do qual você tanto carecia, porque sair de casa e enfrentar a vida sozinha também não é nada fácil. O corpo é jovem, a curiosidade é grande, os hormônios estimulam o apetite e, bem, você deixou-se ficar numa situação de embaraço e submissão da qual hoje se envergonha a ponto de não sentir-se à altura de falar com Deus.
Convenhamos, porém. Você teve, sim, um início muito traumático de vida adulta. O assédio moral e sexual de que padeceu é de arrebentar com as forças de qualquer pessoa, quanto mais de uma moça que se diz uma ‘boba do interior’. Você não sabe o que é namorar. Você não sabe o que é simplesmente sair com amigas e amigos para bater papo sem maiores preocupações. Você ainda não se recuperou desses traumas todos e não sabe o que é usufruir de um relacionamento equilibrado e sincero, do qual você se orgulhe e no qual você se sinta acolhida e segura.
Viver sob a vigilância do outro, satisfazer-lhe os apetites e os horários, deixar-se humilhar, moça, isso é escravidão. Esse é um relacionamento desigual, que já começou desequilibrado, baseado em imposições, mentiras e traições. Esse tipo de arranjo nada constrói de bom, somente conduz a maiores angústias e carências. Só que as pessoas que vivem esse tipo de coisa se habituam tanto a serem espezinhadas, que já nem mais se dão conta do tamanho da indignidade do tipo de vida a que se encontram atreladas.
Não lhe favorece nem a ele, que vive às escondidas um relacionamento que merece muito mais respeito. Tanto aquele que leva com você, como e, principalmente, aquele que mantém em sua própria casa. Ele vive dividido, tanto com medo de perder você, como com medo de vir a ser descoberto. Então, aonde conduzem tantos enganos e autoenganos, senão a mais erros?
Não importa nem se com o tempo você foi aprendendo a gostar de sexo, se se apegou também a ele em razão dos prazeres e atenções que ele lhe dispensava, pelo interesse do qual você tanto carecia, porque sair de casa e enfrentar a vida sozinha também não é nada fácil. O corpo é jovem, a curiosidade é grande, os hormônios estimulam o apetite e, bem, você deixou-se ficar numa situação de embaraço e submissão da qual hoje se envergonha a ponto de não sentir-se à altura de falar com Deus.
Convenhamos, porém. Você teve, sim, um início muito traumático de vida adulta. O assédio moral e sexual de que padeceu é de arrebentar com as forças de qualquer pessoa, quanto mais de uma moça que se diz uma ‘boba do interior’. Você não sabe o que é namorar. Você não sabe o que é simplesmente sair com amigas e amigos para bater papo sem maiores preocupações. Você ainda não se recuperou desses traumas todos e não sabe o que é usufruir de um relacionamento equilibrado e sincero, do qual você se orgulhe e no qual você se sinta acolhida e segura.
Viver sob a vigilância do outro, satisfazer-lhe os apetites e os horários, deixar-se humilhar, moça, isso é escravidão. Esse é um relacionamento desigual, que já começou desequilibrado, baseado em imposições, mentiras e traições. Esse tipo de arranjo nada constrói de bom, somente conduz a maiores angústias e carências. Só que as pessoas que vivem esse tipo de coisa se habituam tanto a serem espezinhadas, que já nem mais se dão conta do tamanho da indignidade do tipo de vida a que se encontram atreladas.
Não lhe favorece nem a ele, que vive às escondidas um relacionamento que merece muito mais respeito. Tanto aquele que leva com você, como e, principalmente, aquele que mantém em sua própria casa. Ele vive dividido, tanto com medo de perder você, como com medo de vir a ser descoberto. Então, aonde conduzem tantos enganos e autoenganos, senão a mais erros?
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