Segundo especialista, a maioria dos homens acredita que seu pênis
é um órgão independente. Entretanto, a obesidade, o colesterol alto, o
tabagismo e o álcool em excesso são determinantes na disfunção erétil.
Falhar na “hora H”. Qual homem já
não teve esse pesadelo? Para que isso não se torne uma realidade, é preciso que
o álcool em excesso, as carnes extremamente gordurosas e os inúmeros cigarros
diários façam parte do passado. A disfunção erétil (DE) está associada,
principalmente, aos problemas de origem orgânica como obesidade, colesterol,
diabetes, tabagismo, além do uso de drogas e álcool em excesso. Estima-se que
esses fatores são os responsáveis por mais de 80% dos casos de DE.
“É preciso estimular os homens
para que se preocupem com a qualidade de vida. Certamente, uma melhora da saúde
física resulta em um melhor desempenho sexual”, afirma o urologista Geraldo
Eduardo Faria, diretor médico do Instituto de Urologia e Nefrologia de Rio
Claro e presidente do departamento sexualidade Humana da Sociedade Brasileira
de Urologia (biênio 2012-2013). De acordo com o estudo Mosaico Brasil*, mais de
50% dos brasileiros acima dos 40 anos têm algum grau de disfunção erétil.
Com o avançar da idade, é comum o
homem sentir maior dificuldade em manter o pênis ereto, por razões de origem
orgânica – pacientes com doenças cardíacas são duas vezes mais propensos a
desenvolver DE. “Basicamente, manter a ereção é um fenômeno circulatório,
portanto, é preciso ter um bom fluxo sanguíneo na região para garantir a
rigidez. Algumas doenças impedem que esse fluxo seja satisfatório”, explica
Faria. “Inclusive, a DE passou a ser considerada um marcador de doença
cardiovascular”, reitera. Um dos primeiros sintomas de algumas doenças crônicas
(DC), como a hipertensão arterial e o infarto do miocárdio, pode ser a
disfunção erétil. Já a disfunção psicogênica, associada à ansiedade, é mais
frequente em homens mais jovens.
Uma dieta alimentar adequada,
rica em frutas e vegetais, e a prática de exercícios físicos podem ajudar a
evitar tanto a DE quanto as doenças crônicas, fazendo com que o homem tenha uma
vida sexual satisfatória com sua parceira. “O homem ainda tem uma visão
distorcida sobre sua saúde, pois acredita que certos hábitos não interferem em
sua vida sexual. Ele tem a certeza que seu pênis é um órgão independente”,
completa Faria. O médico ainda explica que a principal função do urologista é,
além de avaliar fisicamente o paciente, fazer com que o paciente encare seus
problemas sexuais com mais naturalidade. Inclusive, com bom humor, ele sempre
repete uma frase de um autor desconhecido em seu consultório: “Você não deve
exigir do seu pênis aquilo que você não consegue fazer com suas pernas”.
Segundo Faria, a ereção em si
ainda é muito valorizada pelo homem, enquanto a relação sexual para a mulher é
muito mais ampla que a obtenção do orgasmo. De acordo com o urologista, esse
cenário vem se modificando nos últimos dez anos, principalmente, com o advento
dos medicamentos para DE. “O homem passou a buscar uma solução para a disfunção
erétil e a frequentar os consultórios médicos de forma mais assídua. Isso o fez
ter uma preocupação mais ampla com sua saúde e o levou, inclusive, a discutir
sua sexualidade de maneira mais aberta”, completa. Entretanto, é opinião quase
unânime entre os entrevistados do Mosaico Brasil – mais de 95% das mulheres e
dos homens -, que o sexo é importante ou muito importante para a harmonia do
casal.
Luz no fim do túnel - Existe
tratamento para todos os graus e tipos de dificuldade de ereção. Mesmo os
portadores de insuficiência cardíaca, pressão alta e outras doenças
relacionadas ao sistema cardiovascular podem fazer uso de medicamentos para o
tratamento da disfunção erétil. Entre os medicamentos orais existentes, o
Viagra (citrato de sildenafila), é indicado para o tratamento da DE,
restabelecendo o grau máximo de rigidez da ereção, com eficácia comprovada e
boa tolerabilidade, proporcionando um melhor desempenho e maior satisfação
sexual para o casal.
* Mosaico Brasil foi a maior
pesquisa sobre sexo e afeto já realizada no País. Mapeou, ao longo de 2008, o
comportamento afetivo-sexual de 8.237 homens e mulheres de dez capitais
brasileiras: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília,
Cuiabá, Manaus, Salvador, Fortaleza e São Paulo.
Pfizer -Ao completar 60 anos de
atuação no Brasil em 2012, a Pfizer reforça seu comprometimento com a saúde e o
bem-estar das pessoas, trabalhando para ampliar cada vez mais o alcance de
pacientes a tratamentos de qualidade, seguros e eficazes. Para isso, a companhia
investe em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças importantes
e para necessidades médicas não atendidas, além de estabelecer parcerias para
possibilitar ampliação do alcance de seus tratamentos à população, por meio de
medicamentos genéricos e produtos maduros. Hoje, a Pfizer oferece grande
diversidade de opções terapêuticas que abrangem áreas como saúde da mulher,
prevenção de enfermidades em crianças e adultos, infecções, dor, doenças
autoimunes, câncer, Alzheimer, entre outras. A empresa também valoriza o apoio
à comunidade e oferece suporte a projetos sociais no País relacionados a saúde,
educação e sustentabilidade. No mundo, a história da Pfizer começou em 1849 com
a produção de insumos para medicamentos nos Estados Unidos (Nova York) e se
expandiu para mais de 150 países. No Brasil, a Pfizer está dividida em três
áreas: Farmacêutica (produtos de prescrição para Saúde Humana), Consumer
Healthcare (medicamentos isentos de prescrição) e Saúde Animal.
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