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Interromper a respiração durante o sono e bufar, ou seja, expirar
com força, estão associados a depressão inclusive em pessoas cujos sintomas não
atendem aos critérios para o diagnóstico da apneia obstrutiva do sono, de
acordo com um novo estudo.
Pesquisadores
estudaram 9.714 homens e mulheres participantes de uma pesquisa nacional de
saúde realizada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Eles
usaram entrevistas sobre sintomas de sono e um questionário validado que ajuda
a diagnosticar a depressão em adultos. O relatório aparece na edição de abril
do periódico Sleep.
Entre aqueles com diagnóstico de apneia obstrutiva do sono, a
depressão foi mais do que duas vezes mais comum entre os homens e mais do que
cinco vezes mais comum entre as mulheres, em comparação aos indivíduos que não
apresentam apneia obstrutiva do sono.
Mas os pesquisadores também descobriram que aqueles cujos
parceiros relataram respiração interrompida durante o sono e o ato de bufar
também eram significativamente mais propensos a ter depressão, com a
probabilidade aumentada de acordo com o aumento da frequência de sintomas.
Homens afetados cinco ou mais noites por semana possuem quase
quatro vezes mais probabilidades de sofrer depressão em relação àqueles que
nunca tiveram os sintomas. Já as mulheres possuem uma probabilidade mais de
duas vezes maior de terem depressão.
Anne G. Wheaton, epidemiologista do CDC que conduziu o estudo,
disse que os sintomas podem conduzir a um sono mais leve e uma redução de
oxigênio para o cérebro, os quais podem levar a problemas psicológicos.

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