Quem gosta mais de dormir de conchinha? De beijar? O homem ou a
mulher? Eu sei que você provavelmente respondeu a mulher, mas é aí que a
surpresa entra: não só os homens precisam de mais carinho e beijos, como a
satisfação sexual é mais importante para as mulheres em relacionamentos de
longo prazo.
Então o mundo virou de ponta cabeça? Em um estudo sobre
relacionamentos internacional, pesquisadores entrevistaram 1.009 casais
heterossexuais nos Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão e Espanha.
Com idades entre 25 e 76 anos, as pessoas ou viveram juntas ou
eram casadas há pelo menos um ano – em média, eram casados 25 anos. O estudo é
um dos primeiros a examinar a satisfação sexual e a satisfação no
relacionamento em homens e mulheres que estão em relacionamentos comprometidos
a longo prazo.
Segundo os pesquisadores, há muitos estereótipos populares sobre
mulheres e sexo. Porém, o novo estudo mostra que, para o jovem médio, sexo é
importante e talvez seja até um pouco mais importante para os parceiros do sexo
feminino.
Na pesquisa, casais que abraçavam, beijavam e acariciavam seus
parceiros frequentemente, bem como faziam sexo com mais frequência, relataram
estar mais satisfeitos sexualmente.
Tanto homens quanto mulheres notaram ser mais felizes quanto
mais tempo estavam em um relacionamento sério. Para as mulheres, o sexo ficou
melhor quanto mais tempo o casal estava junto. As que estavam com o mesmo
parceiro por 15 anos ou mais relataram um aumento na satisfação sexual.
Outras descobertas incluem que os homens japoneses relataram
significativamente (2,61 vezes mais) satisfação sexual em seus relacionamentos
do que homens americanos.
Mulheres japonesas e brasileiras também eram mais propensas a
relatar satisfação sexual do que mulheres americanas.
Geralmente, os homens eram mais propensos a serem felizes se
eram saudáveis, e se seus parceiros tinham orgasmos.
Os pesquisadores consideram o estudo importante porque mostra
que as pessoas podem estar em relações comprometidas por décadas e ainda
desfrutar de sexualidade saudável e vibrante.
Também, dizem os cientistas, um monte de coisas que ouvimos e
lemos na mídia é alimentada por imprensa popular, anedotas e informações que as
pessoas tomam como um dado, um fato. Segundo eles, é só um estereótipo, que não
condiz com a realidade demonstrada por pesquisas.[MSN]

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