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A troca constante de parceiros provoca um vazio sentimental nas
pessoas e isso não faz bem à saúde, seja física ou mental
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Apesar de estarmos no século 21, falar sobre sexo é algo relativamente novo, principalmente para o público feminino. Só a partir da Segunda Guerra Mundial, com a saída da mulher para o mercado de trabalho, passou-se a dar mais atenção ao que elas faziam e sentiam. "Quando houve a liberação feminina, a mulher pôde ter o direito de sentir orgasmo, porque até então a função dela era gerar um filho", revela o terapeuta sexual Amaury Mendes Júnior, do Rio de Janeiro, que trabalha com casais há mais de 25 anos.
Para se ter ideia da falta de atenção dada às mulheres desde a Antiguidade, basta ver a declaração de um dos mais importantes filósofos da época, Aristóteles. Ele dizia que o homem possuía a força vital por ter um órgão para fora. Por isso, a mulher era desprovida de qualquer vitalidade e que, portanto, era um homem invertido.
Você pode festejar que esses tipos de pensamento ficaram para trás! Segundo a sexóloga Marilene Vargas, do Núcleo de Sexologia e Geriatria de Curitiba, hoje a situação é bem diferente. Estudos indicam que pessoas ao redor dos 20 anos, com parceiros fixos, costumam fazer sexo de três a quatro vezes por semana. A partir dos 40 anos, o número cai para duas a três vezes por semana. E, por incrível que pareça, acima dos 60 anos, indivíduos com reposição hormonal voltam a praticar o ato sexual na frequência que faziam aos 20 anos de idade.
No entanto, Marilene e Mendes Júnior expressam preocupação com a liberação sexual exacerbada. "A troca de parceiros provoca um vazio sentimental nas pessoas e isso não faz bem à saúde, seja física e mental", ressalta a sexóloga.
"Uma relação sexual com amor provoca um orgasmo que varia de 40 a 140 segundos, tanto em homens como em mulheres", acrescenta Marilene. Assim, substâncias como dopamina, serotonina, adrenalina e oxitocina são liberadas em mais quantidade, causando bem-estar constante e saciedade. Apesar de proporcionar tantos benefícios, a busca pelo prazer puro e simples não deve ser o objetivo maior em uma relação. O importante mesmo, ressalta a especialista, é encontrar o equilíbrio sexualidade e afetividade para viver de forma plena e feliz. (Fonte: Portal Vital/Unilever)

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