terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ciúme, Os Esfarelador De Relações -


Ciúme, os esfarelador de relações
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Ciúmes... ah! O ciúme! Quem nunca o sentiu que atire a primeira pedra. Na verdade costumam atirar coisas piores, pois o ciúme, na história, é motivo de crimes, mortes e, mas comum, desmantelamento das relações, sejam elas familiares e, claro, de casal. Não por acaso o ciúme influencia diretamente sobre uma outra condição si ne qua non do casal: a sexualidade. O despreparo do ciúme versus sexo acaba  minando o relacionamento.

Os psicólogos israelenses Elliot Aronson e Ayala Pines trazem uma definição interessante acerca do ciúme. Para eles, trata-se de "reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." De fato, o ciúme surge quando nos sentimos ameaçados em nosso círculo de segurança. O problema é que no âmbito dos relacionamentos, muitas vezes o ciúme não tem razão de ser. Na verdade é um desdobramento da insegurança de um dos componentes do casal - ou os dois. Daí vêm os tumultos.

E na atualidade estamos embarcados em uma verdade odisseia do ciúme, já que a internet, principalmente, trouxe à tona a intimidade dos relacionamentos. E as pessoas se expõem demais, é verdade. Tanto que uma pesquisa da Universidade Loyola, de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou que um em cada cinco divórcios naquele país tem como pivô o Facebook. A rede social mais comentada da atualidade tem destruído relacionamentos a rodo mundo afora, e não é diferente aqui no Brasil.

Obviamente que não é o Facebook, ou o que quer que seja, o grande mal das relações, mas sim o que fazemos com essas ferramentas. A tela do computador facilita os joguinhos eróticos com gente desconhecida. E a rotina dos casais acaba facilitando o desejo por algo novo. Porém muitos se escondem atrás do virtual e dão a desculpa de que “na net não é traição”. O quesito traição é critério de cada um, claro. Só que a falta de habilidade do casal em contornar o ciúme natural - e nem estamos falando daquele ciúme que extrapola o convencional - empurra o outro para fora da relação que, quase sempre, ainda tem muita lenha para queimar. Todo ser humano sente ciúme em várias intensidades; ele não se extingue. O que podemos fazer é minimizá-lo ou administrá-lo.

Mas como? Temos várias técnicas e métodos para trabalhar esse sentimento doloroso, aonde cada caso pede uma terapia diferenciada; um enfoque adequado à realidade do casal. Mas o importante é seduzirmos nossos parceiros trazendo-os para uma zona de conforto para que esse sentimento nefasto não transforme o amor do casal em raivas e possivelmente em abandono.

*Sonia Daud, é psicóloga e professora do curso de pós-graduação em Sexualidade da Famerp



Fonte da notícia
Empresa:RS Comunicação 
Contato:Romualdo Silva 
Telefone:17-3224 8880-

jornow.com.br/jornow/noticia.php?idempresa=1056&num_release=79099&ori=H



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