Quando eu estou contente, vejo o contentamento nos outros.
Quando eu estou empático, eu vejo empatia nos outros. Quando me sinto cheio de
energia, confiante e com esperança, eu vejo oportunidades em todo o lado. Mas
quando estou zangado, eu vejo irritabilidade nos outros. Quando estou
deprimido, eu verifico que os olhos das outras pessoas parecem tristes. Quando
estou cansado, eu olho para o mundo como algo aborrecido e pouco atraente.
Constatação: A forma como sou ou estou, afeta aquilo que eu vejo.
Um pequeno conto: Jesus e
o cachorro morto
Contam que um dia, Jesus caminhava por uma longa estrada, com
seus discípulos, quando encontraram um cachorro morto, à beira do caminho. Os
Discípulos olharam com desdém para o animal e começaram a dizer:
- Bem feito, deve ter sido um animal muito agressivo!
- Que boca horrível
- Que rabo sujo!
- Que pêlo horroroso!
- Que focinho assustador!
- Que patas perigosas ele tinha
Cada um tecia a sua crítica acérrima contra o animal morto.
Jesus olhou, com carinho para o animal e disse: “Vejam que dentes lindos
que tinha.”
A nossa auto-motivação é influenciada em grande escala pela
forma como escolhemos olhar para as circunstâncias da nossa vida. Esta é a
razão pela qual nós não vemos as coisas realmente como elas são, nós vemos as
coisas tal qual nós somos. Perante qualquer circunstância, nós podemos olhar
para o objectivo, ou para os obstáculos, para as dificuldades e para a sujeira
das cosias. E aquilo que procuramos, nós encontramos.
Fábula: Bom
Psicólogo
Um velho estava sentado à entrada de uma cidade e foi
abordado por um estranho. “Como são as pessoas nesta cidade?” perguntou o
forasteiro.
“Como eram as pessoas na última cidade em que você esteve?”
Replicou o velho.
Eram maravilhosas. Eu era muito feliz lá. Eram bondosas,
generosas e sempre ajudavam quando alguém estava com dificuldade.”
“Você achará as pessoas daqui muito parecidas.”
O velho foi abordado por outro forasteiro. “Como são as
pessoas nesta cidade?” perguntou o estranho.
“Como eram as pessoas na última cidade em que você esteve?”
replicou o velho.
“Era um lugar horrível. As pessoas eram mesquinhas, más,
ninguém ajudava ninguém.”
“Creio que você achará as pessoas daqui muito parecidas”,
disse o velho.
UM
MUNDO DE POSSIBILIDADES
O melhor ponto de partida para a auto-motivação é escolher em
consciência para onde queremos dirigir a nossa atenção daquilo que
está à nossa volta ou de nós mesmos. Vemos oportunidades em todo o lado?
Quando de manhã ao acordarmos e voltamos à nossa consciência, temos a
possibilidade de olhar para o mundo tal qual o queremos ver. A oportunidade é
um objetivo de vida. É tudo quanto necessitamos para facilitar a obtenção dos
resultados que queremos na nossa vida. É o campo fértil em que todos nós
crescemos enquanto pessoas. E as oportunidades de vida são como aquelas
partículas subatómicas que se comprovam existir apenas quando elas são vistas
por um observador especializado. As suas oportunidades irão multiplicar-se
quando você decidir vê-las.
A
IMAGEM REFLETE
A imagem que cada um tem de si mesmo é, em grande parte,
reflexo daquilo que os outros pensam sobre nós; ou, melhor dizendo, a imagem
que cada um tem de si mesmo é em grande parte o que queremos que os outros
pensem sobre nós. Não podemos esquecer-nos, além disso, de que a imagem que
alguém tem de si mesmo é uma componente real da sua personalidade, e que regula
em boa parte o acesso à sua própria energia interior, pensamentos, crenças
e desejos. E, em muitos casos, não só permite o acesso a essa energia, como
inclusivamente cria essa energia.
É um fenómeno que pode observar-se claramente, por exemplo,
nos desportos. Os treinadores sabem bem que, em determinadas situações
anímicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma pessoa sofre um fracasso, ou
se encontra perante um ambiente hostil, é fácil que se sinta desanimado,
desvitalizado, com falta de energia. Quando uma equipa de futebol joga com
entusiasmo, os jogadores organizam-se de uma forma surpreendente. Também
isso acontece com os corredores de fundo, os ciclistas, os nadadores: podem
estar no limite da sua resistência pelo cansaço de uma grande corrida, mas a
aclamação do público ao dobrar uma curva parece pôr-lhes asas nos pés.
A nossa energia interior não é um valor
constante, mas depende muito do que pensamos de nós mesmos e daquilo que vemos
e para onde dirigimos a atenção, quer seja em nós mesmos ou no mundo
exterior. Se me considerar incapaz de fazer algo, será extraordinariamente difícil
que o faça, se é que me proponho a fazê-lo. Além disso, o caminho do
desânimo tem também o seu poder de sedução, porque o derrotismo e a vitimização apresentam-se para muitas pessoas como
algo realmente tentador, pois se elas se criticarem acreditam que mais ninguém
o fará, ficando assim numa situação protegida. Mas esta é certamente uma
estratégia de perder/perder.
ESCOLHA
EM CONSCIÊNCIA
Inevitavelmente na vida e a todo o momento estamos a fazer
escolhas: o que comer, o que vestir, que transporte apanhar, que restaurante
escolher, que caminho tomar, onde investir as poupanças, entre muitas coisas.
De forma mais ou menos consciente lá vamos fazendo escolhas entre as muitas
possibilidades existentes. Não podemos de forma alguma esquecermo-nos que
aquilo que vamos fazendo ao longo da nossa vida reflete a nossa forma de
raciocinar.
Se perceber que não está a ser bem
sucedido, que anda repetidamente triste, com ansiedade, com falta
de confiança, mal-humorado, deprimido, ou o mundo parece ser um péssimo local
para viver, provavelmente será melhor ter mais atenção às coisas em que se foca
e que preenchem o conteúdo da sua mente.
O melhor antídoto para a perspetiva de
vida enfadonha, de maledicência e desesperança será adotar uma atitude
positiva na vida, e a
partir daí reestruturar
o pensamento de acordo
com os objetivos que gostaria ou pretende alcançar.
A vida está na sua mão. Bem, pelo menos a
possibilidade de edificar uma estrutura mental que olhe para as coisas de uma
forma facilitadora, positiva, otimista e realista. Nunca esquecendo que somos
seres plásticos, que nos adaptamos com relativa facilidade e que a melhor arma
de promoção da adequação à vida é a nossa flexibilidade
de pensamento.
Seja flexível!
Quando eu estou contente, vejo o contentamento nos outros.
Quando eu estou empático, eu vejo empatia nos outros. Quando me sinto cheio de
energia, confiante e com esperança, eu vejo oportunidades em todo o lado. Mas
quando estou zangado, eu vejo irritabilidade nos outros. Quando estou
deprimido, eu verifico que os olhos das outras pessoas parecem tristes. Quando
estou cansado, eu olho para o mundo como algo aborrecido e pouco atraente.
Constatação: A forma como sou ou estou, afeta aquilo que eu vejo.
Um pequeno conto: Jesus e
o cachorro morto
Contam que um dia, Jesus caminhava por uma longa estrada, com
seus discípulos, quando encontraram um cachorro morto, à beira do caminho. Os
Discípulos olharam com desdém para o animal e começaram a dizer:
- Bem feito, deve ter sido um animal muito agressivo!
- Que boca horrível
- Que rabo sujo!
- Que pêlo horroroso!
- Que focinho assustador!
- Que patas perigosas ele tinha
Cada um tecia a sua crítica acérrima contra o animal morto.
Jesus olhou, com carinho para o animal e disse: “Vejam que dentes lindos
que tinha.”
A nossa auto-motivação é influenciada em grande escala pela
forma como escolhemos olhar para as circunstâncias da nossa vida. Esta é a
razão pela qual nós não vemos as coisas realmente como elas são, nós vemos as
coisas tal qual nós somos. Perante qualquer circunstância, nós podemos olhar
para o objectivo, ou para os obstáculos, para as dificuldades e para a sujeira
das cosias. E aquilo que procuramos, nós encontramos.
Fábula: Bom
Psicólogo
Um velho estava sentado à entrada de uma cidade e foi
abordado por um estranho. “Como são as pessoas nesta cidade?” perguntou o
forasteiro.
“Como eram as pessoas na última cidade em que você esteve?”
Replicou o velho.
Eram maravilhosas. Eu era muito feliz lá. Eram bondosas,
generosas e sempre ajudavam quando alguém estava com dificuldade.”
“Você achará as pessoas daqui muito parecidas.”
O velho foi abordado por outro forasteiro. “Como são as
pessoas nesta cidade?” perguntou o estranho.
“Como eram as pessoas na última cidade em que você esteve?”
replicou o velho.
“Era um lugar horrível. As pessoas eram mesquinhas, más,
ninguém ajudava ninguém.”
“Creio que você achará as pessoas daqui muito parecidas”,
disse o velho.
UM
MUNDO DE POSSIBILIDADES
O melhor ponto de partida para a auto-motivação é escolher em
consciência para onde queremos dirigir a nossa atenção daquilo que
está à nossa volta ou de nós mesmos. Vemos oportunidades em todo o lado?
Quando de manhã ao acordarmos e voltamos à nossa consciência, temos a
possibilidade de olhar para o mundo tal qual o queremos ver. A oportunidade é
um objetivo de vida. É tudo quanto necessitamos para facilitar a obtenção dos
resultados que queremos na nossa vida. É o campo fértil em que todos nós
crescemos enquanto pessoas. E as oportunidades de vida são como aquelas
partículas subatómicas que se comprovam existir apenas quando elas são vistas
por um observador especializado. As suas oportunidades irão multiplicar-se
quando você decidir vê-las.
A
IMAGEM REFLETE
A imagem que cada um tem de si mesmo é, em grande parte,
reflexo daquilo que os outros pensam sobre nós; ou, melhor dizendo, a imagem
que cada um tem de si mesmo é em grande parte o que queremos que os outros
pensem sobre nós. Não podemos esquecer-nos, além disso, de que a imagem que
alguém tem de si mesmo é uma componente real da sua personalidade, e que regula
em boa parte o acesso à sua própria energia interior, pensamentos, crenças
e desejos. E, em muitos casos, não só permite o acesso a essa energia, como
inclusivamente cria essa energia.
É um fenómeno que pode observar-se claramente, por exemplo,
nos desportos. Os treinadores sabem bem que, em determinadas situações
anímicas, os seus atletas rendem menos. Quando uma pessoa sofre um fracasso, ou
se encontra perante um ambiente hostil, é fácil que se sinta desanimado,
desvitalizado, com falta de energia. Quando uma equipa de futebol joga com
entusiasmo, os jogadores organizam-se de uma forma surpreendente. Também
isso acontece com os corredores de fundo, os ciclistas, os nadadores: podem
estar no limite da sua resistência pelo cansaço de uma grande corrida, mas a
aclamação do público ao dobrar uma curva parece pôr-lhes asas nos pés.
A nossa energia interior não é um valor
constante, mas depende muito do que pensamos de nós mesmos e daquilo que vemos
e para onde dirigimos a atenção, quer seja em nós mesmos ou no mundo
exterior. Se me considerar incapaz de fazer algo, será extraordinariamente difícil
que o faça, se é que me proponho a fazê-lo. Além disso, o caminho do
desânimo tem também o seu poder de sedução, porque o derrotismo e a vitimização apresentam-se para muitas pessoas como
algo realmente tentador, pois se elas se criticarem acreditam que mais ninguém
o fará, ficando assim numa situação protegida. Mas esta é certamente uma
estratégia de perder/perder.
ESCOLHA
EM CONSCIÊNCIA
Inevitavelmente na vida e a todo o momento estamos a fazer
escolhas: o que comer, o que vestir, que transporte apanhar, que restaurante
escolher, que caminho tomar, onde investir as poupanças, entre muitas coisas.
De forma mais ou menos consciente lá vamos fazendo escolhas entre as muitas
possibilidades existentes. Não podemos de forma alguma esquecermo-nos que
aquilo que vamos fazendo ao longo da nossa vida reflete a nossa forma de
raciocinar.
Se perceber que não está a ser bem
sucedido, que anda repetidamente triste, com ansiedade, com falta
de confiança, mal-humorado, deprimido, ou o mundo parece ser um péssimo local
para viver, provavelmente será melhor ter mais atenção às coisas em que se foca
e que preenchem o conteúdo da sua mente.
O melhor antídoto para a perspetiva de
vida enfadonha, de maledicência e desesperança será adotar uma atitude
positiva na vida, e a
partir daí reestruturar
o pensamento de acordo
com os objetivos que gostaria ou pretende alcançar.
A vida está na sua mão. Bem, pelo menos a
possibilidade de edificar uma estrutura mental que olhe para as coisas de uma
forma facilitadora, positiva, otimista e realista. Nunca esquecendo que somos
seres plásticos, que nos adaptamos com relativa facilidade e que a melhor arma
de promoção da adequação à vida é a nossa flexibilidade
de pensamento.
Seja flexível!

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