sábado, 30 de junho de 2012

Pesquisa revela que sexo é pior aos 30 e melhor aos 50


Excesso de trabalho e estresse seriam as causas da perda da libido entre os trintões


Uma pesquisa  divulgada no jornal britânico Daily Mail revelou que homens e mulheres na faixa dos 30 anos estão mais insatisfeitos com sua vida sexual do que qualquer outra faixa etária. Os motivos seriam o estresse, o excesso de trabalho e os cuidados com os filhos, pois o excesso de atribuições tem feito com que os trintões deixem de lado a libido. Por outro lado, o estudo mostrou que o sexo melhora aos 50. Já aos 60, aumenta a confiança sexual, fazendo com que a relação a dois seja ainda melhor. 
De acordo com um levantamento realizado pela loja Ann Summers, cadeia que vende lingeries no Reino Unido, com 25 mil adultos, 25% das pessoas entre 30 e 39 anos disseram estar insatisfeitos com sua vida sexual em virtude de preocupações com dinheiro e as exigências da vida moderna. Nessa mesma faixa etária, 35% deles declararam que cuidar de bebês e crianças pequenas têm um impacto negativo sobre suas relações sexuais, já que estavam sempre muito cansados. Fatores como pouca confiança no seu corpo e depressão também contribuíram para falta de desejo. No entanto, a boa notícia é que à medida que a idade aumentou, as pessoas se declaram mais felizes sexualmente. Daqueles entre 50 e 59 anos, 52% disseram que tinham uma vida sexual boa, com apenas um quinto se declarando infelizes. Além disso, de cada 10 mulheres na faixa dos 18 anos apenas quatro declararam ter confiança sexual. Já entre os 60 e 69 anos esse número subiu para seis. "As pressões como dinheiro, crianças e trabalhorealmente fazem com que pessoas de 30 anos vivam numa panela de pressão. Apesar de todo o estresse, não devem desistir da vida sexual. Na verdade o grupo nesta faixa etária disse que gostaria de trabalhar menos para melhorar seu apetite na cama. Uma boa saída para os casais é ter uma discussão aberta sobre o que está atrapalhando", afirma a terapeuta sexual Paula Hall. Outra descoberta interessante é que 19% das pessoas com 70 anos ou mais afirmaram ter usado site de relacionamentos para conseguir sexo com um estranho, contra 13% do grupo entre 50 a 59 anos. Das pessoas entre 30 a 39 anos, 26% delas disseram usar sites de relacionamentos para conhecer pessoas.(Com informações do Terra)

Sexo bom não significa sexo em quantidade. Quebramos o tabu da maratona sexual noturna




Você não foi feito para transar mais do que uma vez por noite. Fisiologicamente falando, claro. A verdade é que o sexo existe apenas para reprodução nos animais e, nós, homens, não deixamos de ser um. Entretanto, nada melhor do que quebrar essa regra darwinista e aproveitar 9 semanas e meia de amor resumidas em uma noite.   
O problema é que a banalização da frequência sexual transformou quantidade em qualidade. Ou seja, uma noite boa de sexo é aquela em que os corpos se atracam por mais vezes que o casal consiga contar. Esse tabu sexual gera polêmica, frustrações e, em alguns casos, ejaculação precoce e até uma broxada.  
O sexo nu e cru  
O médico urologista e chefe dos setor de Disfunção Miccional da Escola Paulista de Medicina, Fernando Almeida é categórico na hora de tranquilizar os homens sexualmente ativos: “não existe um número ou uma quantidade normal de vezes que um homem pode fazer sexo. O considerado ‘normal’ é uma vez e acabou”.  
O que ocorre e todos nós sabemos é a busca pelo prazer. Fazer sexo mais de uma vez varia em cada pessoa. Alguns ficam satisfeitos com três, duas ou uma vez por noite. Já outros não se saciam por menos de oito durante o pernoite do motel. “Esses extremos, em alguns casos, chegam a ser anormais, de acordo com o perfil psicológico”, adiciona o médico.  
Para justificar, Fernando explica que tanto o homem quanto a mulher possuem um período de latência pós-sexo muito relativo, que pode ser de meia hora até seis horas, que zera o desejo sexual nos indivíduos. “Esse é o tempo que não se tem desejo. Logo, a pessoa acaba forçando uma situação sendo que pode não ter desejo para demonstrar uma capacidade sexual. Existe um aspecto psicológico muito amplo em cima disso”, comenta.



Hipersexualidade é doença e é mais comum em homens


 

Vício em sexo prejudica relações interpessoais
Que o sexo faz bem à saúde e aumenta a intimidade entre o casal não é nenhuma novidade. Quanto à frequência, ainda que seja diferente entre os pares, também não torna ninguém mais experiente no assunto. Mas então, qual o limite entre o normal e a hipersexualidade, a dependência sexual vista como uma doença entre os especialistas?
Para entender a diferença, o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Sexual Paulista, Dr. Oswaldo Rodrigues Jr., explica: “O sexo em si não é o problema, e sim deixar de dedicar-se às outras áreas necessárias para manter a saúde geral e psicológica, como o afastamento de contexto familiar, a ausência de vivência religiosa, a diminuição extrema dos contatos sociais, a falta de atividades físicas regulares, e quando o sujeito permite que as atividades sexuais se sobreponham ao trabalho, prejudicando-o”.
A hipersexualidade é baseada na manifestação de uma pessoa na direção do coito mais intenso, permanente, e qualquer hábito relacionado ao sexo, masturbação, fantasias com conteúdo erótico e explícito, pensamento, sonho e dedicação extrema ao assunto caracterizam o dependente. Na grande maioria dos casos, os homens são os que mais procuram ajuda para o problema e assumem transar com um elevado número de parceiras. Em geral, a dependência se intensifica ao longo dos anos, tendo início na fase adulta.
Comumente, este paciente estará exposto a alguns riscos tanto físicos quanto psicológicos. A transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis, DST`s, é a consequência mais observada entre os portadores, visto que a prevenção e proteção dessas doenças são esquecidas durante o frenético momento em que o sujeito pensa apenas no sexo e em mais nada. O grau de ansiedade e do estresse também aumenta, levando à frustração e ao desejo mais notório do ato.
“A situação doentia envolve sofrimentos e falta de controle sobre seu comportamento. Geralmente a causa da hipersexualidade está relacionada à falta de mecanismos adaptativos com os quais as pessoas se defendem de algumas situações de adversidade na vida, encontrando no sexo excessivo uma maneira de aliviar sua insatisfação”, revela o psicoterapeuta.
Para que os viciados não vejam o sexo como a única fonte de prazer da vida, existe o tratamento baseado na terapia cognitivo-comportamental, que é longo e, geralmente, feito duas vezes por semana nos centros de tratamento, em que o paciente relata suas experiências e a maneira como se sente em relação à doença. Segundo o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. , não há como evitar o surgimento deste comportamento, mas o essencial é que o indivíduo busque ajuda quando perceber que o sexo domina sua vida.
Internet é vilã?
A fácil interação entre os usuários da web permite que pessoas desconhecidas sejam amigas em sites de relacionamento ou programas de conversação instantânea. A busca pelo prazer por meio da internet facilita o hipersexual no sentido de interagir com o maior número de parceiras e procurar uma diferente a cada dia para que seu apetite sexual seja completo. No entanto, o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. salienta que, mesmo antes da tecnologia, a conduta existia. “Muitos já agiam desta maneira há milênios”.
Hipersexualidade no Brasil
Não há um estudo oficial relatando a porcentagem de brasileiros que sofrem com a doença, mas a boa notícia é que o problema tem cura. O viciado não deixará de fazer sexo, mas aprenderá a controlar esse súbito desejo, desenvolvendo outras atividades que tragam novamente o prazer de viver sem que o sexo seja o personagem central de seu mundo. O acompanhemento profissional visa minimizar o drama dos pacientes e traz novas opções para melhorar a qualidade física, mental e social.
Caso Tiger Woods
Talvez o caso mais bombástico sobre hipersexualidade que envolve famosos é o do golfista bilionário Tiger Woods que, em dezembro de 2009, perdeu dezenas de contratos publicitários depois de sua mulher, Elin Nordegren, descobrir uma série de traições do atleta e todos os problemas de sua vida vieram à tona. Na época, Woods chegou a se desculpar publicamente para a família e admitiu ser viciado em sexo. Ele se afastou por um tempo do esporte e se internou em uma clínica para dependentes sexuais. Após o escândalo, a mulher do esportista pediu o divórcio.
Casos como o de Woods demonstram a dimensão que o problema pode levar à vida do dependente, uma vez que as relações familiares, profissionais e sociais são afetadas. Sexo em excesso é doença e deve ser tratado o mais rápido possível, tendo em vista a cura e a retomada de uma rotina saudável tanto para o viciado quanto para os envolvidos.
http://www.blogdopaulonunes.com/v3/2012/05/11/hipersexualidade-e-doenca-e-e-mais-comum-em-homens
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EVITE PROBLEMAS CONJUGAIS


A chamada nova moralidade cada vez mais difundida e especialmente produzida por aqueles que parecem não ter nenhum compromisso com a estabilidade da família e consequentemente da sociedade, tem trazido inúmeras situações de tensões nas famílias e em especial no casamento. As possibilidades que se abriram dentro da normalidade das coisas e os estímulos enviados diariamente à homens e mulheres tornam os esforços para se manter a estabilidade nas relações apenas uma possibilidade a se pensar e não um caminho a ser seguido. Por mais que o casal evite, em toda e qualquer relação duradoura os problemas conjugais sempre se fazem presentes, seja uma hora falta de compreensão, outra falta de diálogo, falta de atenção, enfim, ambas as partes têm culpa no cartório, assim ambas devem solucionar os problemas antes que seja tarde demais.
Assim, o que é necessário para identificar o problema conjugal e eliminá-lo de vez da relação? Você que ao menos tentar? Faça um Plano. Discutir a situação e planos futuros com o seu cônjuge. Certifique-se de que você tem um orçamento básico no local e discutir você e seu parceiro é vital passos no seu futuro financeiro. Compilar uma lista de tarefas dinheiro e verificar o seu progresso com freqüência. Lembre-se o amor que você tem para si durante a conversa, e ouvir também o seu parceiro tem a dizer durante o debate. Se ele parece ser um mau momento, em geral, para falar no assunto, lembre-se que haverá uma nova oportunidade para deixar sua parceira saber como se sente, e escolher um melhor momento no futuro. Combater o tédio conjugal – Quando todo um conjunto de factores se conjuga, damos de caras com um problema grave: o tédio. Não há fulgor nem vivacidade no relacionamento e tudo parece aborrecer. Uma vida a dois não convém ter muitos momentos destes. Descubra as maravilhas que uma quebra de rotina pode fazer: experimente novos hobbies, faça viagens, cometa loucuras de cariz mais íntimo nos sítios mais incomuns, saia à noite, visite parques de diversão…a vida nunca pode ser monótona durante muito tempo quando, do nosso lado, está a nossa alma gémea. Outra medida importante é que uma das partes saiba colocar um freio na discussão, pois num diálogo que visa à interação entre o casal não deve haver lavação de roupa suja. "Se o casal perder a linha, acaba falando tudo o que gostaria de falar, sem se dar conta de que as palavras podem ferir mais do que se imagina. 
Resultado: a mágoa e o ressentimento tomam proporções que podem abalar seriamente a relação", alerta Dr. Marcelo, que acrescenta: "Em momentos como este, muitas vezes é melhor o casal deixar para retomar o tema em outro momento, quando ambos estiverem mais tranquilos." O cuidar é uma prática herdeira do amor romântico, esquecida nos relacionamentos atuais.  Não é um cuidar físico, mas de um cuidar promotor de crescimento, onde se vê a preocupação com o outro. Atualmente há uma expectativa grande para o imediatismo, e o sofrimento causado pela frustração das expectativas desejadas, vem imunizando as pessoas contra o que denominamos pelo cuidar. Espera-se que o cônjuge cumpra sua função em atender aos desejos e expectativas, e uma vez frustrada, a pessoa passa a atacar o parceiro de maneiras agressivas. O objetivo deste mecanismo é acabar com aquele que não faz o que é esperado. A cumplicidade que deveria existir entre o par e ser somente de conhecimento privado passa a ser de conhecimento público. Vive-se hoje uma ética analgésica, pois não se importa com o sentimento do outro. No casamento, mesmo havendo boa comunicação, haverá sempre algum desentendimento. As pessoas são diferentes, têm opiniões próprias sobre muitas coisas. Além disso, quando se casam, logo descobrem que os respectivos cônjuges não possuem todas aquelas qualidades que idealizaram e visualizaram no amado ou na amada antes do casamento. Então, tentam “mudar” o cônjuge.
Existem várias formas de emparelhamento que promovem a estabilidade da relação. O segredo é a existência de pelo menos um validador na relação. E esta é uma competência social que pode ser desenvolvida. Quando os membros do casal se esforçam para que ambos se sintam compreendidos e para que as duas perspectivas sejam consideradas, há uma probabilidade maior de se criar uma ligação positiva em torno do conflito. O propósito para o casamento é a satisfação, a realização, a felicidade, contudo muitos casais não conseguem superar os desafios da existência quando surgem os conflitos os quais não tratados fazem os casais se desviarem do propósito de ser feliz.

A TRAIÇÃO NA NOVA MORALIDADE


Existem muitas razões para a infidelidade e todas passam pela necessidade de provar algo a si mesmo", acredita Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. "Alguns homens aprenderam que, para se sentirem machos, precisam trair." Para o psicanalista carioca Olivan Liger, ainda há resquícios de patriarcalismo nas relações - que resistem apesar de todas as conquistas femininas. "O compromisso do homem continua sendo com a capacidade de prover, não com o sexo. Há uma demanda quantitativa por conquistas sexuais." 
Não há uma única razão. E a verdadeira você encontrará conversando com o parceiro. Não é uma conversa fácil se existe amor e desejo entre o casal, pois o homem terá muito cuidado para não magoar ainda mais sua parceira. Sim, porque a dor da traição é grande. Não se trata apenas do rompimento de um acordo e da quebra do vínculo de confiança. Uma traição pode abalar a confiança que a parceira tem nela mesma como mulher, como amante, além de questionar toda relação de intimidade construída no decorrer do tempo em que estão juntos. 
O que há ou já houve de verdade na história dos dois? Em geral, esta pergunta fica incomodando, arranhando. Afinal, quem trai mais: o homem ou a mulher? Se a pergunta for feita a uma mulher, será natural ela responder que o sexo masculino é campeão no quesito. A verdade é que o desejo de trair aparece tanto em homens, quanto em mulheres, mas só quem passa pela situação sabe o quanto isso abala um relacionamento. O estudo, feito com 189 pessoas, mostrou que aquelas com o gene DRD4 traiam duas vezes mais do que as que não tinham o gene da infidelidade. 
De acordo com o coordenador do estudo, Justin Garcia, a motivação parece ter a ver com a forma com que o cérebro processa a dopamina, neurotransmissor ligado ao sistema de recompensas. Portanto, é como se, ao trair, a pessoa recebesse uma enorme descarga de prazer. "Pessoas com este gene podem se sentir felizes em um relacionamento sério, mas também podem ter uma vontade incontrolável de trair o parceiro", escreveu o cinetista na revista especializada PloS. Quando um homem trai, é porque ele deixou de amar? 
Não, quando um homem deixa de amar uma mulher ele simplesmente à larga, não tem porque ele ficar com uma mulher pelo qual não sente nada, trair não vai fazer um homem deixar de gostar de mulher nenhuma, muito pelo contrário, quando ele deitar-se com sua mulher, em sua cabeça vai passar um filme e no final desse filme, ele estará arrependido por ter traído, mas isso não quer dizer que ele contará para ela ou deixará de fazer. A traição do homem é bem diferente da traição da mulher, quando um homem sai com outra mulher, a única coisa que ele quer é ir para a cama e fazer sexo, quando ele consegue o que ele quer, aquela mulher torna-se um objeto pra ele. Diferente da mulher, pois quando ela trai, ela pode querer sexo também, mas ela também quer carinho, atenção e espera de outro homem, o que ela não tem em casa. Como evitar uma traição? Não existe uma receita, uma formula, o ponto principal é evitar o tédio e a rotina, mantendo a chama do amor e do interesse sexual. O dialogo é muito importante, falar principalmente sobre as dificuldade e divergências, não permitindo assim o acumulo de magoas, ressentimentos e frustrações.
http://www.variedades1.com/2012/05/traicao-na-nova-moralidade.html

O sexo que os homens adoram


Ter relações sexuais com a mulher de costas é um verdadeiro deleite para alguns homens. A maioria simplesmente adora. Esta posição une a paixão que o sexo masculino tem pelas nádegas femininas e ainda é uma forma de eles exercitarem o poder. O problema é que nem todas as mulheres gostam ou conseguem aproveitar muito.
Para a grande maioria, é, no mínimo, desconfortável ficar de costas, paralisada, e sem ver o rosto do parceiro. Já para os homens, é natural. Como diz o psicólogo Oswaldo M.Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade, o homem é educado para comandar, ganhar e vencer. E ficar por cima é só uma conseqüência disso.

Despertando paixões

E não há como negar: ter uma relação sexual por trás dá aos homens a sensação de estar fazendo sexo anal. Isso provoca prazer e é um componente a mais de excitação. Principalmente porque, como lembra Rodrigues Jr., embora seja uma prática muito desejada por eles, é um tipo de relação ainda tabu.

Além disso, apesar da invasão dos seios siliconados, as nádegas continuam sendo a paixão nacional. E o simples fato de poder observá-las sem restrições é motivo de prazer. “Para muitos homens, as nádegas femininas são particularmente excitantes e eles podem gostar desta posição porque ela permite maior contato com esta região anatômica”, diz a sexóloga Sandra Baptista.

Ela ressalta ainda que é uma posição cômoda e sensual, embora possa não parecer tão terna e romântica como aquela em que o casal se beija e se olha. Talvez por esses motivos, algumas mulheres se mostrem um pouco reticentes quanto à prática. Por parecer própria do mundo animal.

Aliás, sob esse aspecto, o sexólogo Théo Lerner conta que, com a normatização dos comportamentos sexuais do ocidente, se buscou justificar a teoria da divindade do homem por meio de sua distinção dos animais. Assim, segundo ele, tudo que pudesse ser assemelhado aos bichos era tido como impuro, inadequado e bestial.

“Nesse contexto se incluía a posição da relação por trás. A única posição permitida, e assim mesmo apenas para cumprir os deveres reprodutivos do casal, era o clássico papai e mamãe ou posição missionária”, diz. Felizmente, graças às mudanças que vêm ocorrendo nas últimas décadas, o enfoque religioso em relação ao sexo tem perdido a força.

Vantagens da posição

Durante a gravidez, principalmente nos últimos meses, esta é uma das posições preferidas entre os casais. Especialmente pela questão do conforto e pela própria praticidade, não oferecendo riscos ou desconfortos para a mulher. Sem falar ainda que, conforme explica a sexóloga Sandra, ao se ter relações por trás, há uma estimulação adicional no clitóris.

Além de outras vantagens, como o fato de homem ficar com as mãos livres para explorar o corpo da mulher, provocando estímulos extras com carícias nos seios, nos ombros, nas nádegas e até mesmo na região vaginal. Além disso, há o prazer que a sensação do corpo do homem sobre o da mulher pode provocar.

“A pressão que o movimento da relação por trás produz na região abdominal da mulher é intenso e fantástico para muitas e é altamente erótico para o homem”, diz. Então, a melhor opção é deixar os preconceitos de lado, e experimentar o prazer.


O tamanho é diretamente proporcional ao prazer da mulher?


Descubra se o tamanho do pênis influencia na intensidade do prazer feminino e na facilidade em atingir o orgasmo

Uma discussão que tem sido constante nas últimas décadas é o tamanho do pênis do homem. Interessante notar que a ideia de pênis de tamanhos até monstruosos tem origens mitificadas em religiões ao redor do mundo há milênios. Um exemplo é a divindade grega Príapo, que sempre apresentava um enorme pênis ereto.

Mas a preocupação nestas décadas tem sido de que as mulheres precisariam de um pênis grande para ter prazer sexual. Esta preocupação não pode ser verdadeira, pois uma mulher depende de outros fatores para obter prazer sexual.

Que evidências podemos listar para afirmar que o tamanho do pênis não deve influenciar o prazer sexual de uma mulher? Dois terços das mulheres que sabem ter orgasmos os tem a partir de estimulação clitoriana, sem introduções ou penetrações vaginais; a maioria das mulheres lésbicas (cifras que variam de 5 a 15% de todas as mulheres) não necessitam de introdução vaginal para obter orgasmos; as mulheres afirmam que o prazer sexual fora da penetração é muito importante e, para muitas, a penetração nem seria necessária apara a satisfação sexual existir.

O orgasmo feminino ocorre com contração do intróito vaginal, independentemente se o intróito esteja preenchido ou não e, portanto, independente do tamanho de um pênis que o penetre.

Atualmente existe um discurso masculino que implica em necessidade de ter um pênis ''maior'' para sentir-se mais masculino, mais homem, mais capaz sexualmente. Esta crença tem sido transmitida socialmente e assimilada por muitos homens com características diferenciadas.

Os homens que tem características de personalidade chamáveis de hipocondríacas são os que sofrerão mais com essa idéia introjetada, transformada em crença que guia seus comportamentos e atitudes.

Uma pessoa com características hipocondríacas sobrevaloriza as percepções corporais, preocupa-se mais do que o necessário, e mesmo sobre questões irracionais ou que não conduzirão à soluções ou caminhos satisfatórios.

A insatisfação com qualquer parte do corpo pode ser apenas uma maneira de alienação social ou mental, através da qual o indivíduo deixa de dar atenção a coisas mais importantes ou racionais. Este é um problema simplesmente psicológico. Mesmo homens com pênis muito pequenos podem ser sexualmente satisfeitos e têm capacidade de satisfazer sexualmente uma mulher.

Oswaldo M. Rodrigues Jr. - psicoterapeuta social do Instituto Paulista de Sexualidade

O mito da frigidez Estudo mostra que a maioria dos casos de disfunção sexual feminina está relacionada a insatisfação com o relacionamento



Mulheres podem ter prazer por meio de grande variedade de estímulos, mas muitas delas têm dificuldade de se excitar e de experimentar o orgasmo. Conhecida como “frigidez”, a disfunção sexual feminina (DSF) é um diagnóstico controverso, pois se refere a bloqueios psíquicos e fisiológicos que interferem no desejo, na excitação e no orgasmo. E os fatores de risco mais frequentes são a insatisfação com o relacionamento afetivo e o desempenho do parceiro, aponta um estudo da King’s College de Londres com 1.500 britânicas, publicado na Journal of Sexual Medicine. Os resultados questionam a concepção de que a ausência de prazer é causada pela falta de resposta do corpo feminino a estímulos sexuais.

“O termo frigidez sugere que a sexualidade naturalmente variável das mulheres é uma patologia. Mas a maioria dos problemas sexuais está relacionada a crenças pessoais, aspectos culturais ou simplesmente à falta de intimidade e confiança no parceiro”, diz a sexóloga Andrea Burri, uma das autoras da pesquisa. Segundo ela, 5,8% das entrevistadas, que tinham entre 18 e 85 anos, relataram problemas recentes. O mais comum deles é a falta de desejo. Em geral, essas mulheres se consideravam insatisfeitas em seus relacionamentos. Mais de 15% disseram que sempre tiveram dificuldades para sentir prazer. De acordo com Andrea, os casos de DSF contínua não raro estão associados a experiências de abuso sexual, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e distúrbios de ansiedade. “Tratamento psíquico e melhora da comunicação com o parceiro podem ajudar mais que intervenções focadas na ‘mecânica’ do sexo”, diz.

Outra pesquisa publicada no ano passado, da Universidade de Deakin, na Austrália, aponta o descontentamento com a relação amorosa como fator de risco para a DSF, assim como a ejaculação precoce masculina. “Em um casal, a disfunção de um interfere na do outro. Por isso é complicado diagnosticar ‘frigidez’”, observa a psicóloga Marita McCabe, da mesma universidade. Segundo ela, cientistas têm considerado a “angústia pessoal” como critério diagnóstico. Ou seja, dor durante o ato sexual e falta de desejo ou orgasmo não são indicativos de transtorno, a menos que incomodem a própria mulher.

Andrea, porém, adverte que esse critério pode ser falho. “Um número considerável de mulheres que não têm problemas sexuais relata, por exemplo, que entra em conflito com o parceiro por causa da frequência de atividade sexual. Apesar de não afetar o ato em si, isso aflige a mulher”, diz ela, ressaltando que as expectativas sobre um bom relacionamento sexual muitas vezes não correspondem à realidade. As duas pesquisadoras, no entanto, concordam que a psicoterapia pode ajudar de forma significativa no tratamento da DSF. “É uma forma de as pacientes se sentirem mais confortáveis com o próprio corpo e incentivá-las a se comunicar com o parceiro”, comenta Marita.

Brinquedos educativos


Desde o momento em que nascem, os bebês estão aptos a captar e reagir a diversos tipos de estímulo. Exatamente por isso, as brincadeiras e os brinquedos infantis são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos pequenos e devem ser escolhidos adequadamente para cada faixa etária da criança. Nos primeiros seis meses de vida, os brinquedos indicados são aqueles que chamam a atenção pela cor, som ou formato. De acordo com a pedagoga Elaine Tancredi, os estímulos físicos são muito importantes nessa fase da vida do nenê, pois contribuem para o desenvolvimento de várias áreas do cérebro. "Neste período, tudo é novo para a criança e ela está aberta a diferentes experiências, todas relacionadas principalmente com os cinco sentidos", comenta. Elaine também explica que até os dois anos, o bebê forma uma parcela enorme de sua inteligência. Assim, quanto mais essa criança for estimulada, mais capacidade intelectual ela tende a ter.

"Para se ter uma idéia, dos zero aos 24 meses, a criança adquire uma inteligência que, depois dessa idade, para ser composta novamente, levará o equivalente a cerca de 16 anos", ressalta a pedagoga. Nesta etapa da infância, brinquedos de encaixe, que toquem música e que testem a coordenação motora do bebê são os melhores para o processo de desenvolvimento da criança. "Livros de diferentes tamanhos e ilustrações também são importantes nesse período de aprendizado, mesmo que o nenê não tenha desenvolvido sua capacidade de leitura. Eles são indicados pelo seu lado visual e por contribuir no senso de observação do nenê, por exemplo", completa Elaine. Os únicos cuidados que devem ser tomados com as crianças são os brinquedos considerados perigosos. Peças pequenas ? que podem ser engolidas ? ou objetos pontiagudos são contra-indicados para um bebê, por representarem risco à sua integridade física. Dos três anos em diante, o leque de brinquedos tende a aumentar. Mesmo assim, os pais precisam ficar atentos. "Não é indicado oferecer aos filhos objetos que estimulem a violência, como joguinhos de guerra ou armas de brinquedo. O ideal são as opções lúdicas, que fazem a criança raciocinar". Ainda sobre as brincadeiras infantis, Elaine faz um alerta: "quanto mais artesanais forem, melhor. Hoje as crianças recebem tudo pronto, não fazem atividades físicas nem grandes esforços. O certo é os pais incentivarem os filhos a recuperarem brincadeiras antigas, como pular corda, montar seus brinquedos ou andar de bicicleta. Além de fazer bem para a mente, tonifica o corpo e evita problemas de saúde causados pelo sedentarismo, como a obesidade infantil", emenda. Por: Camila Conte




Histórias infantis revelam os medos e os desejos das crianças



Era uma vez o casal que detestava contar histórias para seu filho. A criança pedia, chorava, mas nada de elfos, bruxas ou heróis fantásticos aparecerem... Num sono triste, ela adormecia sozinha até o dia em que aprendeu a ler e, sozinha, descobriu um mundo cheio de fantasias nos deliciosos contos de fada. (acompanhe cada fase do desenvolvimento do seu bebê)

Histórias não garantem a felicidade nem o sucesso na vida, mas ajudam. Elas são como exemplos, metáforas que ilustram diferentes modos de pensar e ver a realidade e, quanto mais variadas e extraordinárias forem as situações que elas contam, mais se ampliará a gama de abordagens possíveis para os problemas que nos afligem , escrevem os psicanalistas Diana e Mario Corso, autores do imperdível Fadas no divã a psicanálise nas histórias infantis (Editora Artmed, 328 páginas).

Um grande acervo de narrativas é como uma boa caixa de ferramentas, na qual sempre temos o instrumento certo para a operação necessária (...) Uma mente mais rica possibilita que sejamos mais flexíveis emocionalmente, capazes de reagir de maneira adequada a situações difíceis, assim como criar soluções a nossos impasses , completam.





No livro, eles discutem em linguagem clara e acessível a importância da ficção para o decorrer de uma infância sadia e revelam ainda que mensagens estão ocultas nos enredos mais queridos pelos pequenos. Rapunzel, Branca de Neve, O Patinho Feio, a Turma da Mônica e até Harry Potter recebem da dupla uma análise cuidadosa, cheia de insights que ajudam os pais a entenderem melhor as preferências e as inseguranças dos pequenos. (escolha uma boa escola para seu filho)

A seguir, você confere algumas pinceladas sobre as interpretações feitas pelos autores e pode entender um pouco mais as necessidades dos seus filhos, quando preferem ouvir este ou aquele conto. Também é uma ocasião única para compreender por que você, pai ou mãe, escolhe uma história especial para narrar.


Patinho feio

A saga da ave que nasceu de um ovo grande e esquisito costuma revirar os olhinhos das crianças menores. Rejeitado, o pequeno cisne não encontrava a simpatia em meio aos patos. E acabou sendo obrigado a ir embora. Vagando da casa materna até outras paradas, o pobre Patinho Feio sofre até se sentir bem recebido, o que só acontece depois que ele cresce. A suspeita que todos temos é de sermos incapazes de nos igualarmos à fantasia que se avolumara no ventre de nossa mãe , afirmam os autores.

Esse temor nos acompanhará para sempre, justificando o sentimento de rejeição que nos identifica ao Patinho . Em geral, as crianças que gostam dessa história estão lidando com o sentimento de não satisfazer completamente as expectativas dos pais e aprendendo a reagir frente às hostilidades presentes até nos ambientes onde o amor transborda. (lide com manhas sem perder a calma)


João e Maria

Cruel, mas de final feliz, o conto sobre as duas crianças abandonadas na floresta continua entre os favoritos das crianças, agradando meninos e meninas em igual medida. Isso porque trata de um tema universal: o crescimento. Crescer traz danos, mas também traz perdas. Estas últimas fazem com que a independência conquistada pelo filho seja vivida como abandono por parte dos pais, já que é muito difícil, neste momento, se reconhecer como autor da própria história , esclarece a obra.



A casa de doces na floresta e mesmo a aventura de sair por aí sem destino deixam os irmãos encantados. Os perigos que eles passam e as conquistas obtidas atentam para a mudança interior dos dois simbolicamente, até o caminho de volta é diferente daquele da partida, apontando que eles já não são mais os mesmos.

A casa para o qual retornam João e Maria também não é mais a mesma, não há mais nela uma figura materna ameaçadora, e as riquezas foram conquistas pelas próprias crianças , explica Fadas no divã.

Chapeuzinho Vermelho
O drama da perda da inocência é o que há de mais evidente nesta história. Chapeuzinho é uma criança com a ingenuidade de quem não sabe (e ainda não suporta saber) sobre o sexo, mas sua intuição lhe diz que há algo mais que inspira os seres humanos , traz o livro. Na narrativa, a curiosidade infantil é o que mais chama atenção (a menina do capuz esquece as ordens da mãe para passear na floresta, olhar as flores e dar ouvidos a um desconhecido).

Mas nada disso acontece por desobediência premeditada, mas sim porque a vontade conhecer mais sobre o mundo dos adultos é muito grande. E as dúvidas, por mais duro que seja para alguns pais com o tema, começam pelo próprio corpo da criança. Ela sabe que ali existe algo mais e, quando vê uma chance, não abre mão de explorá-la. O propósito? Desvendar o que, até então, não passa de uma suspeita. (incentive a curiosidade das crianças)

Rapunzel

A menina que é aprisionada numa torre por uma estranha madrasta fascina outras meninas. Por ciúmes, a bruxa não permite que Rapunzel fale com ninguém. Tudo corre bem até a chegada da adolescência quando, isolada, a jovem passa a cantar e sua voz chega à floresta, atraindo a atenção de um príncipe. O desejo desse homem será o gancho necessário para a separação da mãe , explica o livro.

Uma separação reforçada quando a bruxa decide cortar as tranças da filha postiça, a quem ela tanto ama. No fim, Rapunzel acaba decidindo ir embora. Mas não sai pela porta, e sim pela janela, já que a saída oficial não seria aceita pela mãe.


Branca de Neve

O amor e amizade entram em cena nesta bela história. Por um lado, Branca de Neve tem de se a ver com a apatia do pai frente aos desmandos da madrasta má. Mas, por outro, encontra o amparo de que precisa na bela casinha onde moram os anões todos muito diferentes entre si, mas vivendo em condições idênticas (a mesma cama, a mesma comida, o mesmo trabalho...). As meninas, na primeira infância, são tão amorosamente dedicadas às mães como os meninos.

Porém, enquanto estes continuam amando alguém similar à mãe pelo resto da vida (desde, é claro, que sejam heterossexuais), elas terão de abrir mão desse amor para experimentar com o pai os rudimentos do que será seu objeto amoroso no futuro . Segundo os autores, esta transição ocorre sob queixas de abandono e descuido (e a relação de raiva entre a madrasta e Branca de Neve ecoa com maestria esse conflito). Mas é apenas graças ao feitiço da bruxa que o príncipe encontra Branca (linda e corada, numa urna cristalina) e ambos se apaixonam, vivendo felizes para sempre.


Harry Potter

O fervor causado a cada lançamento da série sobe o bruxinho só reforça a importância dos elementos simbólicos que a história contém. Os filmes e os livros arrebatam a atenção das crianças que ainda nem sabem ler e mantêm este interesse até a adolescência (e começo da idade adulta, em muitos casos). Por que a curiosidade persiste em idades tão distintas? No palpite de Diana e Maria isso acontece, em grande medida, pelo local onde toda a ficção se desenvolve: uma escola. A escolaridade para as crianças contemporâneas se inaugura praticamente junto à capacidade de falar, quando não antes , escrevem. Ali, elas aprenderão a dividir, a respeitar, esperar a vez e conquistar o espaço .

As dificuldades para encontrar um grupo, conquistar a aceitação do sexo oposto, firmar identidade ante os adultos são comuns e desafiam crianças e jovens (além de trazerem à tona as memórias de quem, há muito, passou por essa fase e hoje lembra com saudade aqueles momentos). (acabe com o ciúme entre os irmãos)

Turma da Mônica

Os gibis da turminha criada por Maurício de Sousa são praticamente uma unanimidade entre as crianças (e, não raro, entre os pais delas). Apesar de bastante simples, os personagens encarnam os dilemas caros à infância: Cebolinha sofre para vencer a força física da Mônica a partir dos seus planos intelectuais (invariavelmente fracassados). Ele nunca se cansa de tentar e, talvez essa seja a garantia de sua firmação como menino , descreve o livro.

A guerra entre os dois, segundo os autores, ainda pode ser entendida como representante da que as crianças, em geral, travam contra sua mãe. Afinal, elas não se entregam de tão bom grado à supremacia de poder da mãe, submissão que, para os meninos, é ainda mais constrangedora (...) Mônica,como uma mãe, manda e pronto. Não se questiona nem sente um glamour especial pelo seu pretenso reinado, apenas administra os humores dos que estão sob sua jurisdição e ainda os protege de perigos maiores. Já o Cascão é emblema de um sentimento familiar a qualquer criança: o medo além de personalizar a birra infantil contra qualquer ritual de higiene, começando pelo banho.

O banho sempre virá, a cara será esfregada para tirarem os restos de comida, a mão da criança será posta em baixo d água para tirar aquela papa de banana que estava sendo amassada com tanto prazer. De certo modo, Cascão encarna o protesto contra essas regras .

Forma o quarteto principal a esfomeada Magali, que supre qualquer carência a partir da comida. O comportamento seria o sonho de muitas mães, em pânico com a recusa em comer de seus filhos. Mas acaba se tornando o pesadelo da mãe da Magali, que sofre por não conseguir jamais satisfazer a filha. Trata-se de uma espécie de revanche que as crianças alimentam (como prova Magali), mas só manifestada na adolescência na maioria dos casos. (estimule a imaginação do seu filho)

http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/1848-historias-infantis-revelam-os-medos-e-os-desejos-das-criancas

Ajude seu filho a vencer situações de pânico, do bicho-papão ao quarto escuro Ele tem medo de quê


Tarde da noite, entre um sonho e outro, você é surpreendido por seu filho dizendo que há um monstro debaixo da cama dele. Com sono e sem paciência para muita discussão, você leva a criança para a sua cama sem, no entanto, abandonar as dúvidas quanto à imaginação infantil.

Do nascimento aos 18 meses, os bebês têm medo de objetos reais, situações ou pessoas estranhas, ruídos inesperados, luzes fortes e quedas , explica Léa Michaan, psicóloga graduada em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de São Paulo (USP). Já dos 18 aos 36 meses, eles podem temer a escuridão e atividades como nadar ou tomar banho. A partir dos 3 anos, as crianças tornam-se vítimas da própria imaginação. É uma fase em que elas entenderam que existem ameaças, mas ainda há dificuldade para reconhecer os perigos, daí o medo de monstros e fantasmas.

Mas não precisa ficar incomodado. O medo é normal e precisa ser entendido como elemento biológico de defesa, é uma maneira que a criança tem de mostrar aos outros quando se sente aflita e pedir ajuda para melhorar a situação, explica a especialista. Abaixo, ela dá dicas para você lidar com as queixas mais comuns entre os pequenos cheios de imaginação.

Homem do saco, bicho-papão, lobo mau, bruxas e monstros. São invenções da imaginação popular utilizados para ilustrar os grandes medos infantis. O homem do saco, por exemplo, é a personificação da possibilidade de deixar os pais e ser levado por um estranho. Tem até o potencial educativo, lembrando que é preciso tomar cuidado quando não há um adulto de confiança por perto.

Palhaços. Muitas crianças os temem e, quando vão ao circo, se escondem na barra da saia da mãe ao vê-lo. O personagem pode parecer um ser estranho para a criança, que se vê diante de uma coisa anormal, com o rosto pintado, roupas espalhafatosas e atitudes diferentes da que ela costuma vivenciar, explica Léa Michaan. É uma oportunidade para os pais falarem sobre a diferença com as crianças.

Escuro. Não há luz o suficiente para determinar tudo o que há no ambiente. É o momento em que a imaginação da criança está livre para criar seus medos e, por esse motivo, elas o temem.

A medida do medo
Se você tem mais de um filho, deve ter reparado que cada um deles tem medos diferentes. O mesmo estímulo pode ser ameaçador para uma criança, mas indiferente para outra. Além de variar de uma criança para outra, o sentimento também tem a ver com a faixa etária e com as experiências que seu filho vive. Uma criança de três anos, por exemplo, pode ficar amedrontada ao ter de entrar sozinha numa classe cheia de crianças que não conhece. No entanto, poderá sentir-se à vontade se estiver acompanhada de sua mãe, exemplifica a psicóloga. A aprendizagem também é um fator decisivo. Diante de uma situação temerosa, uma criança aprende a evitar algo que, anteriormente não a incomodava, mas passou a incomodar. Um bom exemplo é uma criança mordida por um cachorro: ela passa a temer o cachorro ou, em casos gerais, ela passa a ter medo de todos os cachorros.

A importância dos pais
Ao lidar com os medos, os pais não podem pensar em acabar com todos os temores, mas também mostrar para a criança quais situações ela realmente deve temer, ajudando na compreensão dos perigos. Essa tática desenvolve gradativamente a confiança da criança em sua capacidade de enfrentar circunstâncias temidas. Não podemos esquecer que medos são ferramentas fundamentais para evitar o perigo, explica a psicóloga. Os medos não devem ser utilizados como artifícios para refrear a criança, como se utilizam deles alguns pais, babás ou parentes. Esse tipo de comportamento forma pessoas inseguras e que terão dificuldades que podem prosseguir até a vida adulta, afetando até o convívio social.

Auxilie seu filho
A psicóloga dá dicas aos pais para evitar que o medo apareça no dia-a-dia dos pequeninos

Fale somente o necessário: Se no passado era comum ignorar os medos da criança, hoje uma falha comum entre os pais é dar demasiada atenção a eles. Como regra geral, quanto menor for a criança menos os pais devem falar. Seria o caso de lidar com sua própria ansiedade sem dar grandes explicações.

Não minta: Se a criança vai ao médico, não diga que ela vai ao parque. Porém, prepará-la alguns dias antes aumentará sua ansiedade. É suficiente falar do assunto antes de expor a criança à situação.

Distraia sua atenção com algo agradável: Conte algo alegre e interessante, faça brincadeiras e converse sobre o que ela deseja para o jantar. Ajude a fortalecer o seu filho: Dimensione o tamanho do medo e mostre a ele os recursos que possui para enfrentá-lo. Diga-lhe, por exemplo: Aquele cachorro era bravo, este não é. Olhe como eu faço carinho, você também pode experimentar.


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