sábado, 24 de março de 2012

Quando os parceiros começam a se afastar um do outro


Após um tempo de convívio pode acontecer períodos de abstinência sexual na relação de um casal. Isto muitas vezes ocorre e não é atípico na relação dual. Na mulher, afazeres ou outros tipos de preocupação podem levar a perda do desejo. No homem, a parceira já não é mais tão atraente ou não sabe estimulá-lo. Muitas vezes recebemos mensagens não verbais dos parceiros(as), mas na maioria das vezes não estamos atentos a ele(a), por estarmos com nossa atenção voltada para outras coisas, deixando com isso de expressar e contar suas necessidades.

Se o casal não abrir um canal de comunicação dos fatos que estão comprometendo a relação, muito rancor poderá se estabelecer, gerando cada vez mais angustias e frustrações, levando com isso a deterioração da relação afetiva, emocional e sexual. Tentar juntos analisar o comportamento de cada um na vida a dois, será o primeiro passo para que possam descobrir a real fonte do distanciamento que cada um exerceu no relacionamento. Em um primeiro momento pode ser apenas uma crise passageira, devido à projeções de inseguranças pessoais, que podem estar inibindo a relação. Mas poderá ocorrer também um afastamento definitivo do casal.

Estes conflitos poderão ser facilmente corrigidos se a parte afetiva de cada um deles estiver preservada. Começar a colocar em prática um canal permanente aberto para o diálogo, expondo o que cada um espera um do outro é uma forma de minimizar as angustias e resolver os problemas. A medida que tomamos consciência de nós mesmos, podemos nos corrigir e viver de forma plena uma vida a dois.

Buscar também ajuda profissional especializada poderá ser outro bom investimento para a relação. A psicoterapia de casal propõe o autoconhecimento, para que ambos possam lidar com as diferenças individuais, em prol do relacionamento. É fundamental que sempre possamos nos transformar, para garantirmos novas chances como também novas alternativas de convivência.



Regina Verissimo
Psicóloga Clinica/Psicoterapeuta Sexual

http://reginaverissimo.blogspot.com.br/2011/05/quando-os-parceiros-comecam-se-afastar.html?zx=a96424c230dab39b


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Sem cura, compulsão sexual pode destruir vida de doente em 3 anos



O ato sexual quando se torna uma compulsão passa de hábito à patologia e em um caso com sintomas crescentes pode levar a perda da vida social, saúde, emprego e condição financeira em três anos, segundo a psiquiatra Carmita Abdo. O filme Shame, do inglês Steve McQueen, retrata a história de um homem (interpretado por Michael Fassbender) que convive com masturbação e pornografia diariamente nos intervalos do trabalho e em casa. Até o momento em que a irmã passa a morar na casa dele, interrompe estes hábitos e leva o personagem interpretado por Michael Fassbender ao desespero e loucura.

Carmita, também fundadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, explicou que, no início, o compulsivo por sexo consegue se organizar para saciar a libido. "Sem tratamento, não consegue mais trabalhar, não come, não dorme, a busca por parceiros toma conta da vida. Se um parceiro já não satisfaz, a pessoa vai atrás de outros e às vezes paga por sexo", disse a médica.

O desejo por sexo surge independente da hora ou momento. No trabalho, se acontece a "crise", esta pessoa vai para o banheiro se masturbar. Com o agravamento, ela sai no meio do expediente em busca de um parceiro para fazer sexo, afirmou Carmita. "Então, começa a sair três vezes ao dia do trabalho para saciar o desejo, até que é demitido. Gasta todas as economias com sexo pago, perde a vida social e relacionamentos", enumerou a psiquiatra. O compulsivo por sexo fica sujeito a doenças sexualmente transmissíveis, problemas de saúde por exaustão e má nutrição.

Maria Aparecida (nome verdadeiro foi alterado para preservar a identidade) sofre de dependência sexual e afetiva. Quando o problema começou a destruir sua carreira profissional, ela passou a tratar o problema. "Não conseguir largar uma pessoa; viver situações de risco por isso; fazer sexo sempre; se focar totalmente em uma pessoa", descreveu ela sobre os próprios sintomas. O problema ocorreu com diversos parceiros, segundo ela, com os quais ela sentia compulsão por estar junto.

"Negligenciei meu trabalho, só conseguia pensar em sexo e em estar com a pessoa. Por mim, ficaria 24 horas", contou. "Tive muitas perdas", acrescentou. Atualmente, ela frequenta o grupo Dependentes do Amor e Sexo Anônimos (D.A.S.A.) duas vezes por semana, mas confessou que ainda tem recaídas. Nos encontros, Maria relatou que os problemas, apesar de terem a mesma vertente - a dependência por amor e sexo -, são variados. Segundo o psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Rodrigues Junior, a compulsão surge de uma situação vivida. "Se o paciente já teve sexo com estranhos, esta será a forma que buscará, impulsivamente", disse.

A doença
É importante distinguir o desejo sexual da compulsão. De acordo com Rodrigues Junior, o compulsivo não tem controle sobre o que lhe passa pelo espaço mental, não controla os pensamentos. "Os desejos surgem impulsivamente. A pessoa vai atrás de comportar-se de modo a suprir estas necessidades", disse ele. "O paciente compulsivo por sexo dá vazão aos desejos sem questionar se são adequados socialmente ou individualmente", completou.

Já uma pessoa com hipersexualidade, se organiza para obter prazer e não destrói a vida profissional e social que tem, afirmou o psicólogo. Segundo a psiquiatra Carmita, a compulsão sexual é vista como um "distúrbio no metabolismo e neurotransmissores que provoca a desregulação da atividade sexual". Ela comparou as características da doença à dependência por drogas e álcool. "A estimativa é que de 2% a 6% da população mundial sofra compulsão sexual. A maioria ainda é homem, mas aparecem cada vez mais casos de mulheres", disse ela.

Famosos como os atores Michael Douglas e David Duchovny, o cantor Latino e o jogador de golf Tiger Woods já admitiram sofrer compulsão por sexo. A patologia costuma surgir na juventude, atinge o auge na vida adulta e tende a ter os sintomas suavizados quando o indivíduo envelhece - apesar de ser raro um doente sem tratamento sobreviver até o período. Carmita esclareceu que os compulsivos não têm caráter violento e a doença não pode ser relacionada a casos de estupro.

Tratamento
A compulsão por sexo não tem cura, mas, sim, controle. O uso de antidepressivos e neurolépticos é comum no Programa de Sexualidade do Hospital das Clínicas, segundo a psiquiatra, os medicamentos possuem componentes que diminuem a libido. Em paralelo, deve ser feita psicoterapia, para promover a reestruturação psicológica das ideias relacionadas ao sexo no indivíduo. "São vários anos de tratamento até que a pessoa consiga se controlar", disse ela.

Em São Paulo, de acordo com Maria Aparecida, acontecem encontros da D.A.S.A. diariamente. Segundo ela, o tratamento se consiste em uma terapia de grupo, abstinência e ajuda psicológica mútua.

D.A.S.A.
http://www.slaa.org.br

ProSex (Hospital das Clínicas)
(11) 2661-6982

http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5673233-EI16560,00-Sem+cura+compulsao+sexual+pode+destruir+vida+de+doente+em

Exercício pode levar mulher ao orgasmo: é o ‘coregasmo’


As descobertas foram publicadas numa edição especial da “Sexual and Relationship Therapy”, uma publicação conceituada nas áreas de terapia e saúde sexual.

Indianápolis - No primeiro estudo do gênero, pesquisadores da Universidade de Indiana revelaram que exercício — sem relação sexual ou fantasias agregadas — pode levar ao orgasmo feminino: é o “coregasmo”, nomenclatura usada em alguns blogs e revistas. Se, do ponto de vista da ciência, esta é uma novidade, relatos deste fenômeno vêm ganhando a mídia há anos, diz Debby Herbenick, codiretora do Centro para Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde, Educação Física e Recreação da Universidade de Indiana.

— Os exercícios mais comumente associados ao orgasmo induzido pelo exercício foram os abdominais, a escalada em paredes adaptadas ou cordas, o spinning e o levantamento de peso. Estes dados são importantes porque sugerem que o orgasmo não é necessariamente um evento sexual. E eles também podem nos ensinar mais sobre os processos corporais subjacentes às experiências de orgasmo da mulher — conta Debby, que conduziu o estudo ao lado de J. Dennis Fortenberry, professor da Escola de Medicina da Universidade de Indiana.

O fenômeno é chamado de “coregasmo” por sua associação aos exercícios que visam aos músculos core, 29 pares que incluem os oblíquos (interno e externo), o transverso do abdômen, os glúteos, o quadrado lombar e os do assoalho pélvico.

Os resultados foram baseados em pesquisas on-line feitas com 124 mulheres que reportaram terem passado pela experiência de orgasmo induzido pelo exercício (EIO, na sigla em inglês) e 246 que tiveram orgasmo em decorrência de relação sexual (EISP). As participantes tinham entre 18 e 63 anos. A maioria estava mantendo um relacionamento ou era casada, e 69% se declararam heterossexuais.

Eis alguns resultados da pesquisa:

— Cerca de 40% das mulheres tiveram orgasmo mais de dez vezes, independentemente do que o provocou.

— A maior parte das mulheres do grupo EIO relatou ter algum grau de consciência quando se exercitava em público, enquanto 20% disseram que não podiam controlar sua experiência.

— A maioria das mulheres que tiveram EIOs disseram que não estavam cultivando fantasias sexuais ou pensando em alguém atraente durante a experiência.

— Diversos tipos de exercícios físicos foram associados a ambos os tipos de orgasmo. No grupo EIO, 51,4% relataram ter experimentado um orgasmo associado a exercícios abdominais nos últimos 90 dias. Outras relataram a experiência do orgasmo em conexão com exercícios como levantamento de peso (26,5%), ioga (20%), bicicleta (15,8%), corrida (13,2%) e caminhada (9,6%).

— Nas respostas em aberto, os exercícios abdominais foram particularmente associados com o exercício “cadeira do capitão”, que consiste num suporte com descansos acolchoados para os braços e apoio para as costas que permite deixar as pernas penduradas livremente. O objetivo é levantar os joelhos repetidamente, em direção ao peito, ou fazendo um ângulo de 90 graus com o corpo.

Debby Herbenick explica que o mecanismo por trás do orgasmo induzido pelo exercício, bem como do orgasmo resultante de relação sexual, não estão claros, e revela, que, numa futura pesquisa, espera aprender mais sobre o que desencadeia cada um deles. Também de acordo com ela, ainda não se sabe se os exercícios mencionados na pesquisa podem também melhorar as experiências sexuais das mulheres.

— Pode ser que o exercício, que, como já se sabe, traz tantos benefícios para a saúde e o bem-estar, tenha também o potencial de melhorar a vida sexual das mulheres — diz.

O estudo não determinou o quão comum é para as mulheres terem os dois tipos de orgasmo. Mas os autores ressaltaram que bastaram cinco semanas para recrutar as 370 participantes da pesquisa, sugerindo que o fenômeno não é raro.

— Revistas e blogs têm mostrado casos sobre o que às vezes eles chamam de “coregasmos” — disse Debby. — Mas esta é uma área da pesquisa relacionada à saúde sexual da mulher que tem sido largamente ignorada nas útimas seis décadas.

http://www.d24am.com/noticias/saude/exercicio-pode-levar-mulher-ao-orgasmo-e-o-coregasmo/53308

Quer terminar a relação? Veja como minimizar o sofrimento



Algumas atitudes antes, durante e depois do rompimento podem amenizar o sofrimento dos dois lados

O fim de uma relação é sempre difícil para ambas as partes. Mas se você chegou à conclusão que realmente não dá para continuar, procure terminar a relação da melhor forma possível. Algumas atitudes antes, durante e depois do rompimento podem amenizar o sofrimento dos dois lados. Confira:

● Seja sincera consigo mesma e analise o seu parceiro a todos os níveis: asqualidades e os defeitos. E se houver um defeito com o qual não consegue lidar não se iluda: as pessoas raramente mudam;

● Faça com que ele se vá apercebendo que algo não está bem entre vocês, para o final não o apanhar desprevenido;

● Não provoque uma briga de propósito só para acabar;

● Escolha um local apropriado tendo em conta que é uma experiência desgastante para os dois. Quanto menos público melhor;

● A ocasião também é importante. Evite férias, datas festivas como aniversários, alturas decisivas na vida do seu parceiro como exames, apresentações importantes ou entrevistas de emprego;

● Não mude de ideia. Isso só vai confundi-lo. Acabe a relação só quando tiver a certeza que quer terminar tudo com ele;

● Seja honesta e sensível ao mesmo tempo. É preciso sensibilidade e capacidade para se colocar no lugar do outro. Seja rápida e direta na conversa.

● Se ele for muito emotivo tente ter a conversa numa sexta-feira para ele ter o tempo necessário a recuperar;



● Não dê esperanças. Expressões como "talvez" ou "por enquanto não estou pronta" vão deixá-lo na expectativa;

● Mantenha seu objetivo: não se deixe cair na tentação do sempre ótimo sexo reconciliatório;

● Respeite também a forma de ser dele. Alguns, frente à iminência de abandono fecham-se, outros explodem, outros querem conversar… Deixe que ele se expresse da forma dele. Força-lo a falar quando ele não quer ou reprimi-lo se ele quiser falar pode piorar a situação;

● Seja ética, madura e humana. Nunca termine um relacionamento por mensagem, por e-mail ou por telefone;

● Diga-lhe que apenas não foram feitos um para o outro. Não o culpe de nada nem ninguém;

● Não lhe diga nada ofensivo, por mais verdadeiro que seja ou por mais magoada que esteja. Já é um momento complicado e humilhante para o seu parceiro. Omita verdades que o possam magoar;

● Prepare-se para a pergunta "Porquê?". Se lhe der razões relacionadas com o comportamento dele, ele vai agarrar-se a isso e vai tentar mudar para que as coisas voltem. No entanto, se lhe der razões relacionadas consigo vai ser difícil ele achar que tem poder de mudança sobre você;

● Faça uma lista de todas as razões que a fizeram ter vontade de terminar. Tente licar cada razão a sua pessoa;

● Depois de explicar os motivos que levaram ao fim da relação, nunca se esqueça de referir os motivos que também fizeram com que a relação fosse boa, pois certamente existiram. No final da conversa ele sentirá que, apesar de tudo, a relação valeu a pena, e ficará com uma ideia bem melhor de si.

● Não se admire se ele a "atacar" verbal ou emocionalmente;

● Não caia no erro de voltar a ter intimidades com o seu ex depois de terminada a relação. Isso vai arrastar a situação e confundi-lo;

● Esteja preparada para sentimentos de vazio, remorso e culpa. Quando se sentir assim telefone a uma amiga, vá passear ou reveja a sua lista de todas as causas para ter terminado;

● Não veja o término da sua relação como uma falha sua ou dos dois, mas sim como uma etapa da sua vida que foi finalizada;

● Não avise ninguém sobre a sua decisão antes do próprio parceiro;

● A amizade entre os dois não tem que desaparecer, mas não pense que conseguirão ser amigos logo após terminar o relacionamento afetivo;

● Não telefone dias mais tarde para saber como ele está. Deixe que ele se recupere longe de você;

● Antes de terminar um relacionamento não se esqueça de destruir eventuais filmes ou fotografias em que vocês aparecem em situações intimas;

● Nunca termine um relacionamento se estiver alterada.

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--38-20120316-201203181-1-414773

A depressão pode prejudicar o desejo sexual?


Quando a pessoa está deprimida, o desejo sexual pode diminuir; entenda por quê

A depressão é uma das condições mais deletérias na vida de uma pessoa, e muito difícil de enfrentar. As pesquisas sobre saúde mental mostram que mais mulheres sofrem de estados depressivos do que homens.

A depressão produz alguns aspectos que influenciam muito a sexualidade. Quando se está deprimido não se percebe o mundo através dos cinco sentidos da mesma forma. Sob a depressão percebe-se a diminuição do desejo, um desinteresse pela vida, as cores ficam esmaecidas, não achamos que as coisas são tão bonitas ou que tragam prazeres. As sensações táteis, tão importantes para a vida sexual e para o prazer erótico, ficam enfraquecidas, não tem a mesma importância que em outras oportunidades.

Sob depressão pensamos de modo errado, negativo. Achamos que não valemos a pena, não consideramos que o mundo e as outras pessoas são válidas e não existe um futuro que possa ser bom.

Sob estas circunstâncias o desejo sexual fica alterado. São duas formas viáveis de se exercer o desejo sexual.

A primeira é a mais reconhecida: usamos o pensamento para nos conduzir para percepções eróticas. Usamos idéias, fantasias, lembranças que já sabemos nos erotizam e isso fortalece nossa ações sexuais.

A segunda forma exige a disponibilidade inicial de estarmos na situação de possível entrosamento. Então a estimulação sobre os cinco sentidos produz o desejo e a motivação para dar continuidade ao contato erótico.

Então, como se nota, as duas formas de expressão do desejo sexual podem ser comprometidas quando existe um quadro depressivo.

O desejo sexual ainda será comprometido por mais um fator. A depressão afasta as pessoas dos contatos interpessoais, faz com que elas desejem ficar quietas, em casa, paradas. Não têm vontade de conversar, de realizar atividades físicas. E o que é o sexo se não uma atividade física, a dois.

Mesmo quando alguém deprimido faz sexo, o prazer será comprometido de tal forma que não haverá um registro de que a atividade sexual valeu a pena. Isto favorece a piora do desejo sexual.

A depressão não permite desejo sexual, e ainda dificulta mais a vivência de sexo.

Oswaldo M. Rodrigues Jr - psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade (SP)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--78-20120314&tit=a+depressao+pode+prejudicar+o+desejo+sexual

O que é transtorno de desejo sexual hipoativo?

A sexualidade humana é formada por três etapas: desejo, excitação e orgasmo

A resposta sexual humana é composta por três fases: desejo, excitação e orgasmo. O desejo sexual é o mecanismo que impulsiona a pessoa a buscar sexo; a excitação é o momento onde o corpo se prepara para o contato sexual, no qual encontramos certas mudanças físicas necessárias para que o sexo possa ocorrer. O orgasmo é o final da relação sexual, onde encontra-se a descarga de toda energia acumulada antes e durante o contato sexual e contrações involuntárias do corpo que causam a sensação de prazer.

O desejo sexual é a primeira etapa para a existência da relação sexual. Uma vez que essa fase é prejudicada pode haver uma queda ou perda de desejo sexual e isso caracteriza o desejo sexual hipoativo, que sugere uma inibição do desejo sexual. A pessoa que tem esse diagnóstico apresenta baixa ou nenhuma vontade de envolver-se em uma relação sexual.

A baixa do desejo sexual muitas vezes pode ser interpretada de forma deturpada numrelacionamento. São comuns pensamentos como: ''se não faz em casa é por que tem outro (a) fora''.

Assim, está estabelecido um conflito na relação do casal e uma dificuldade de expressar os sentimentos, uma vez que muita gente não sabe que isso pode acontecer com qualquer pessoa.

Uma inibição de desejo pode ocorrer por diversas causas, dentre elas podemos citar: dificuldade de diálogo do casal, dor na relação sexual, criação sexual repressora, mitos ''sempre tenho que estar disponível para sexo'', parafilias (prazer sexual de maneira atípica), entre outras.

O mais importante para um casal que passe por esse problema é procurar ajuda terapêutica para lidar com a dificuldade, e consiga junto com eles buscar alternativas que restabeleçam um ambiente de afeto e confiança mútua e assim trabalharem juntos para a superação dessa crise.

É importante um trabalho de autoconhecimento do casal e também o autoconhecimento. O qual influencia na forma de comunicação, nas crenças inadequadas, nos medos e inseguranças.

Estabelecer a confiança do casal é um aspecto que contribui para que a relação não só sexual, mas de amor e de troca possa ser vivida de maneira prazerosa.

Diego Henrique Viviani - psicólogo e pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--83-20120315&tit=o+que+e+transtorno+de+desejo+sexual+hipoativo

Como aprender a controlar meus sentimentos?

É preciso saber controlar as emoções em momentos de tristezas, derrotas e perdas; saiba mais

O ser humano dá mais importância à derrota do que às vitórias. O controle sobre os sentimentos é algo que o ser humano tem de aprender desde que nasce. O aprendizado ocorre através da exposição direta e vivencial às situações de vida, e com as pessoas à volta literalmente mostrando como um humano se porta naquela situação.

Nas situações de perda, por exemplo, o falecimento de um ente querido, o vivenciar a perda, sofrer, ficar triste, precisar de um tempo para se recuperar é algo inerente ao ser humano como meio de retirar do pensamento a fixação naquele ente querido.

O que denominamos de luto é o mecanismo humano para administrarmos a situação de perdermos alguém e conseguirmos viver sem esse alguém e em prol de nós mesmos.

Mas isso sempre tem que ter um parâmetro de tempo para ser denominado ''normal'', e não deve passar de dois meses, mas a maioria das pessoas precisa de ao menos um mês para superar a perda. Quando ocorre de passar mais de dois meses e a pessoa continuar a sofrer com essa perda, este sofrimento é considerado patológico enecessita de atenção de um profissional de saúde mental.

Dois são os fatores que nos fazem dar mais atenção à derrota que algumas vitórias. Perder necessita produzir uma mobilização grande para que não passemos pela perda novamente. Se depender da pessoa a solução de não perdermos, esta mobilização deve ser importantíssima para que façamos a coisa certa da próxima vez.

Mas existe outro fator: pensar errado. Se pensamos errado, se esta é uma tendência de uma pessoa, as coisas tenderão a dar mais errado ao longo da vida, e isto funciona como uma profecia auto-realizável. Procuramos fazer de tudo para que o que cremos dê certo. Se pensamos errado, faremos as coisas dar errado, pois assim mantemos uma coerência interna.

Este formato, além de errado em si, é um grande problema que merece atenção profissional em saúde mental, pois não permitirá satisfação na vida desta pessoa.

Associando as duas coisas, uma pessoa com tendência a pensar coisas erradas e negativas sofrerá mais e por muito mais tempo do que seria normal frente a uma perda material ou familiar. Estas pessoas precisam de ajuda, pois só sabem sofrer.

Oswaldo M. Rodrigues Jr - psicoterapeuta sexual (Instituto Paulista de Sexualidade)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--88-20120316-201203181-1-414773

quinta-feira, 15 de março de 2012

7 conceitos para descobrir o seu poder


Poder é muitas vezes pensado em termos de domínio e controlo. Este post adopta uma perspectiva diferente. Descrevo como é que você pode descobrir o seu poder pessoal. O qual defino, como a habilidade para se movimentar em direcção aquilo que pretende alcançar. Este tipo de poder fortalece a sua capacidade para enfrentar a grande maioria das situações, encontrando soluções que o ajudarão a criar os resultados que deseja.
Porque razão você estaria interessado no poder pessoal? Que benefícios lhe traria?
Eu vejo o poder pessoal, não como um fim em si mesmo, mas como algo que o ajudará a alcançar as coisas importantes e significativas na sua vida. Quando você pensar nas coisas que gostaria que lhe acontecessem, seja na sua vida, na sua relação, no trabalho, ou no mundo, estará a dar razões a si próprio para interessar-se no poder pessoal. Este é o ponto de partida para “poder” começar.

COMO SE ENERGIZAR

O principio aqui é, que a energia pessoal e a direcção que queremos tomar para a persecução dos nossos objectivos estão interligados. Quando descobre em si um senso de propósito ou caminho a tomar, isto fornece-lhe energia. Todos temos um atração pela aventura, por emoções fortes na nossa vida. Quando vislumbramos uma possibilidade atractiva, isso chama toda a nossa atenção, excitando-nos. Quando decidimos atender a esta chamada para a aventura, fornecemos a nós próprios um propósito e direcção para acção. E isto é bastante poderoso e capacitador!

CONSCIÊNCIA MOTIVACIONAL

O primeiro passo para entender a sua própria motivação é prestar atenção aos picos e quedas, monitorizando os factores que o influenciam. Eu apelido isto de consciência motivacional. Quais são as coisas que lhe prendem a atenção, interesse e entusiasmo? O que o leva a decidir que vale a pena fazer algo? Quando você descreve os motivos que o envolvem profundamente, relembra a si próprio aquilo que deverá fazer para se sentir motivado.
Pergunte o seguinte:

  • - O que é que estou a fazer?
  • - Porque é que estou a fazer isto?
  • - Onde é que isto me leva?
  • - O que é que eu quero obter com isto?

Se não consegue encontrar boas razões acerca daquilo que está a fazer, pergunte-se, o que é que aconteceria se parasse. Se vislumbra consequências negativas, encontrou uma boa razão para continuar a fazer o que tem feito. Mas quando você pára de fazer coisas para as quais não encontrou boas razões para continuar, deixa um espaço vazio para que algo novo aconteça. Isto pode ser um passo para a descoberta do seu poder.

PERGUNTE A SI PRÓPRIO O QUE É QUE REALMENTE QUER

Quando faz esta pergunta, rapidamente foca a sua atenção naquilo que o motiva. Quando você segue os padrões que parecem ser os mais importantes para si, irá agir com motivação intrínseca. Esta é a motivação que vem realmente de dentro, e não baseada nas recompensas exteriores. Tende a ser uma fonte motivacional muito mais poderosa.

GANHE CONSCIÊNCIA DA SUA MORTALIDADE

Coloque a sua vida em perspectiva. Faça esse exercício, perguntando o que é que faria diferente se apenas lhe restasse um ou dois anos de vida? Esta pergunta pode parecer um pouco agressiva e mórbida, mas lembre-se que não passa de um exercício que tem por objectivo funcionar como um gatilho para a mudança. Existem muitos exemplo inspiracionais de pessoas que dramaticamente se cruzaram com a morte e sobreviveram, alterando-lhe a vida para muito melhor. Felizmente você não precisa de passar por esta experiência. Tudo aquilo que necessita é de pensar no quanto ainda tem para viver, e perguntar o que é que realmente quer que lhe aconteça ou que pretende fazer. Esta pergunta convida-o a descrever a visão de como é que gostaria que a sua vida fosse, e o que é que está disposto a fazer para ir ao seu encontro. Quando tiver uma visão positiva à sua frente, isto tornar-se-á a sua chamada para a aventura. Dá-lhe uma razão para sair de manhã da cama com entusiasmo, ao invés de relutância. Dá-lhe uma boa razão para desenvolver o seu poder pessoal. Mas o que fazer se não tiver a certeza absoluta do que quer fazer?

PROCURE CLARIFICAR-SE

Por vezes o nosso propósito de vida é-nos revelado um pouco de cada vez. Só quando fazemos uma retrospectiva da nossa vida o puzzle fica compreensível, conseguindo nessa altura vislumbrar o que é que a nossa vida tem sido e para onde parece caminhar.

Um ditado útil é: “Em vez de procurar o propósito da vida, viva a vida com propósito”.

Todos nós na nossa vida já passámos por momentos de indecisão e de confusão, andando um pouco à deriva, sem saber bem que rumo tomar. Não sou apologista que se deva viver “agarrado” a máximas ou a chavões, no entanto tenho por hábito dizer, que quando não sabemos aquilo que queremos, deveremos pelo menos esforçarmo-nos para saber aquilo que não queremos. A visão do que se pretende e as preocupações são ambas motivadores poderosos, num reconhecemos aquilo que nos atraí, noutro identificamos aquilo do qual nos queremos afastar.

A reter: uma das pistas que lhe pode dizer que está no caminho certo é quando você encontra algo que sabe perfeitamente que não quer.

INSATISFAÇÃO INSPIRACIONAL

Uma da formas mais comuns de ficarmos com a nossa motivação bloqueada é quando as boas razões para a mudança ou desenvolvimento são ignoradas porque são desconfortáveis e difíceis. Muitas pessoas dizem: “eu não quero pensar sobre isso, porque isso aborrece-me, irrita-me”. O desapontamento, aborrecimento e o medo são sinais que nos alertam para a necessidade de enfrentarmos a situação.

A reter: O aborrecimento pode ser um motivador poderoso – quando estamos aborrecidos por alguma coisa, agimos na tentativa de mudá-la.

A insatisfação é uma chamada para a aventura. Dá-lhe uma boa razão para se interessar em encontrar o seu poder. Aquilo que vamos explorar a seguir é como é que vai usar ambos, a insatisfação e a visão positiva para se motivar.

Um ponto de partida útil é: Como é que pode intensificar a motivação que já possui?

Quando você no inicio do processo fortalece a sua força de vontade está a promover a capacidade de manter o ímpeto motivacional.

Experimente o seguinte, numa folha de papel complete as afirmações:

  • - As coisas que me aborrecem mais são …
  • - As minhas maiores preocupações relativamente ao futuro são …
  • - Aquilo que eu não gostava mesmo nada que me acontecesse era …
  • - Se eu tivesse a certeza que aquilo que quero se concretizava eu faria …

A motivação é influênciada pela forma como nós olhamos para determinada situação. Quando temos plena certeza do contributo e valor de uma determinada acção como sendo muito significativa para a obtenção daquilo que pretendemos, arranjamos todos os motivos e mais alguns para fortalecer a nossa vontade. Esta situação aqui ilustrada levanta-nos outro problema. E se aquilo que nós mais queremos que aconteça nos parece impossível de alcançar?

O QUE VEM ANTES DE “COMO” FAZER

Isto leva-nos a uma outra questão: Como é que você sabe até que ponto é impossível?
Quando Thomas Edison inventou a lâmpada eléctrica, ele sabia o que queria fazer, mas não sabia como fazer. Ele tentou milhares de formas diferentes, e todas falharam. Ele continuou a tentar, porque a sua visão deu-lhe uma boa razão para continuar. Ele tinha uma ideia excitante e acreditava nela. Na verdade uma das sua tentativas acabou por surtir o resultado esperado. Este exemplo ilustra um importante princípio da criatividade: aquilo que vem antes de como fazer.

A reter: Se você diminuir a visão daquilo que quer porque não sabe imediatamente como fazer, irá ficar paralisado antes de encontrar uma maneira.

O QUE É QUE CHAMA POR VOCÊ

Quando você foca a sua atenção naquilo que pretende fazer e porque é que quer fazer, reforça o seu interesse e fortalece a sua força de vontade. Isso foi o ponto de partida. Agora você necessita de desenvolver a forma de fazer.
Experimente o seguinte:

  • - Se este post o pudesse ajudar a fazer uma coisa, o que é que poderia ser?
  • - Porque é que isso é tão importante para você
  • - Repita as vezes que ache necessário, de cada vez pergunte: “se houvesse outra coisa, qual é que seria?”

PONTOS PODEROSOS A RETER

  • 1. A chamada para a aventura são impulsos motivacionais: você sente um apelo interno para fazer algo, ir a algum lado, ou implementar alguma mudança. Decidir responder a estes apelos dá à sua vida uma direcção e propósito de tal forma que o energiza. Tal como já referi anteriormente, este é o ponto de partida para descobrir o seu poder.
  • 2. Em vez de esperar passivamente por momentos de inspiração ocasional, você pode aprender gatilhos motivacionais que o capacitam. Aqui apresento resumidamente as 7 formas de fazer isso:

- Consciência motivacional: quando você conhece os motivos que o envolvem, isto relembra-o daquilo que precisa para ficar motivado.

- Pergunte a si próprio o que é que realmente quer: a resposta encoraja-o a ir para lá do óbvio e descobrir as áreas que mais importam para você.

- Ganhe consciência da sua mortalidade: se existe algo que realmente quer fazer, relembre-se que tem um tempo limite para o fazer. Vença a inércia e acelera direito ao objectivo.

- Procure clarificar-se: se não tiver certeza daquilo que quer, o desejo de clarificar o seu propósito pode transformar-se na sua chamada para aventura. Isto permite iniciar a viagem de procurar algo que o inspire verdadeiramente.

- Insatisfação inspiracional: a motivação pode ficar bloqueada quando as boas razões para a mudança são ignoradas por serem desconfortáveis. Sentimentos, perturbação e insatisfação podem ser um grande activador da energia motivacional.

- Reconhecer que o “quê” vem antes do “como”: se você se desmobilizar de uma ideia porque não consegue imediatamente ver como é que a consegue alcançar, irá inibir-se de poder arranjar uma solução. Saber o que é que quer é o inicio da etapa. Depois vem a viagem de descobrir uma maneira de como fazer.

- O que é que chama por você: se existiu alguma coisa em que este post o pôde ajudar, o que é que foi? Porque é que quer isso? Cada vez que faz estas perguntas clarifica a sua chamada para a aventura.

Fico esperançado que o possa ter ajudado a descobriu o seu poder pessoal.

http://www.escolapsicologia.com/7-conceitos-para-descobrir-o-seu-poder/