quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cuide da autoestima do seu filho


Apontar os erros da criança sem valorizar os acertos dela pode ser prejudicial


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Foto: Thinkstock
A autoestima é o espelho nosso de cada dia. É aquilo que percebemos sobre nós mesmos, e isso influi diretamente na nossa autoconfiança e ações perante o mundo social. Porém, não adquirimos este sentimento do dia para noite, a autoestima é construída ao longo da nossa vida. Na infância, quando somos bombardeados por informações e aprendizados, é que estabelecemos a nossa relação com o mundo e com nós mesmos. Por isso é importante cuidar da autoestima desde pequeno.
Quando uma criança tem baixa autoestima, ela não confia nas suas atitudes, tem medo de não ser aceita e não se sente amada. Tudo isso gera problemas de nas relações estabelecidas e comportamentos retraídos. “A baixa estima causa sofrimento e grande dificuldade de se relacionar e de se comportar diante de ambientes e situações”, explica a psicóloga comportamental infantil, Paula Pessoa Carvalho.
A especialista alerta que um ambiente que não valoriza ou que não dá importância às vontades da criança pode diminuir a autoestima dela. “É importante que os pais saibam quais os gostos do filho e solicitem a opinião dele. Desta forma ele se sente percebido e valorizado no ambiente”, explica a psicóloga.
Outra atitude que é muito importante para aumentar a autoestima do seu filho é valorizar as ações dele. Muitos pais cobram comportamentos, resmungam quando os filhos não vão bem na escola e apontam os erros da criança o tempo todo, mas se esquecem de validar as escolhas certas das crianças e valorizá-las verbalmente. Equilíbrio é a palavra chave neste caso. É preciso apontar os erros, mas com cautela, amabilidade e reforçando o caminho certo a ser seguido.
“Valorizar comportamentos adequados e tratá-la com gentileza fortalece a percepção da criança sobre ela e define também a forma como tratar aos outros e a si mesmos, respeitando ao outro e a si próprios”, complementa a especialista.
Quando a criança está com a autoestima baixa, ela pode apresentar excesso de timidez, dificuldade de se relacionar, e em casos mais graves, ter problemas como depressão. Isso certamente gera problemas na escola e até dentro da família.
Uma criança com autoestima elevada certamente se tornará um adulto autoconfiante e independente que poderá evitar situações complicadas. Por exemplo, aceitar consumir bebida alcoólica ou usar drogas, somente para fazer parte de um grupo.
O amor e o afeto são sentimentos aliados da autoestima. Quando se sente amada, protegida e apoiada, a criança entende seu valor e percebe a sua importância.
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Como educar sem bater


Entenda porque a agressão não funciona para educar seus filhos e conheça maneiras diferentes de educá-los sem precisar de palmadas

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Há muitos anos que se acredita que utilizar algumas palmadas para ensinar aos filhos o que eles não devem fazer é a melhor maneira de educar. Porém, este método além de ser violento é muito negativista, pois exalta o que foi feito de errado, chamando ainda mas atenção para aquele tipo de atitude.

Motivos para não recorrer à agressão

As crianças quando apanham, levando palmadas ou castigos ainda mais violentos, não tem maturidade e discernimento suficiente para relacionar o castigo à sua causa. Desta forma a criança acaba sendo traumatizada por estar sofrendo por um motivo desconhecido.
Além de não funcionar como método de educar, a violência gera ainda mais violência. Se seu filho apanha em casa, pode ser que ele queira bater nos colegas de classe na escola ou que seja violento com eles de outras maneiras. A criança que apanha vê que os pais conseguem o que querem por meio de violência e isso pode se tornar algo natural para a criança. O filho pensará que quando quiser algo, é só usar força que conseguirá.
fator que deve ser levado em consideração na educação de seu filho é que agressão verbal também é violência. Se você gritar com ele, ele vai querer gritar ainda mais alto, o que não resolverá o problema. Usar palavrões ou ser cruel com as palavras, por exemplo, dizendo que seu filho “não sabe fazer nada direito” pode acarretar em sérias consequências psicológicas negativas.
Ainda, a criança quando é educada por meio de agressões, aprende a ser controlado apenas com o uso da força. Sendo assim, é possível que no futuro as consequências sejam ainda piores, como crianças que se tornam adultos fora da lei. É triste também saber que estas crianças que não aprendem a respeitar os limites somente pelo fato deles existirem, vão aprender a respeitá-los sofrendo retaliações e castigos durante a vida adulta.
Mesmo que você tenha levado palmadas quando era criança e acredite que isso não tenha te prejudicado, não prive seu filho de receber uma educação mais evoluída e menos agressiva. Assim como você provavelmente não gostaria que ele recebesse palmatórias na escola, considere meios alternativos e mais atuais de educação que não envolvam castigos físicos.

Como educar sem bater

A melhor maneira de ensinar ao seu filho o que ele pode e não pode fazer é por meio de diálogo e mantendo-se firme e disciplinada no que diz. As punições como deixar a criança sem o brinquedo preferido por uma semana ajudam a conter aquele comportamento temporariamente, mas não tem muito efeito para o futuro.
A criança precisa aprender sem punições que existem regras que devem ser respeitadas. Por mais cruel que possa parecer em alguns momentos, as regras de casa devem ser respeitadas também pelos pais e assim os filhos sofrerão menos no futuro, quando as regras forem impostas por outras pessoas e pelo governo, por exemplo, pois estes provavelmente não terão “dó” do seu filho.
Muitas vezes, as crianças repetem incessantemente determinado comportamento e os pais tem que falar diversas vezes a mesma coisa: “Isso que você fez não é legal”. Porém, isso acontece porque no mundo infantil não existe ainda muita lógica e eles não conseguem discernir causa e consequência. Por isso é importante ser consistente e paciente, repetindo quantas vezes for necessário o diálogo para educar.
É importante que os pais tenham consciência de que desafiar regras faz parte do crescimento da criança e que não devem se deixar levar por isso ficando exaltados. Devem se manter firmes e conversar com a criança.
Com os pequeninos, entre 1 e 4 anos, o ideal é dizer que aquilo não deve ser feito e sempre elogiar o comportamento adequado. Com as crianças entre 5 e e 6 anos é recomendado deixá-los sem um brinquedo que gostam por um tempo. Já os maiores, entre 7 e 9 anos podem ser colocados para refletir sozinhos sobre a atitude que tiveram. Sugere-se 1 minuto para cada ano de vida, por exemplo, 6 minutos para uma criança de 6 anos.
Uma sugestão para ensinar os filhos desde cedo a entender e respeitar regras é criar um mural de combinados, com regras que eles propõem e os pais também. Crie algumas regras para vocês mesmos para mostrar que as obedecem e encorajarem os filhos. Você pode também premiar de forma simples os comportamentos corretos, como colocar uma estrelinha ao lado do nome da criança a cada comportamento louvável que ela tiver. Prefira sempre exaltar as atitudes positivas em vez das negativas.
Lembre-se que quando eles são pequenos, é fácil bater e castigar os filhos de forma agressiva. Mas isso pode se voltar contra vocês quando eles forem grandes, e pior ainda, esta criança pode ter que ser disciplinada pela sociedade quando adulta. Por isso, sempre pense bem antes de usar a força. Use o diálogo e seja próxima do seu filho ou filha, permitindo que ele possa sempre contar com você como alguém que o ama e protege e não um inimigo que o agride.
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Por que as crianças gritam tanto?


Entenda o que desencadeia as crises histéricas de gritos e saiba como evitar essas situações

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Ao contrário de que as pessoas naturalmente pensam, em geral, as crianças não gritam porque desejam aborrecer os pais. O que as crianças querem ao falar mais alto ou gritar é chamar atenção. Outro motivo que pode levar as crianças a gritar é o hábito da família. Se todos em casa gritam, por que ela não pode gritar também?
Também é possível que algumas crianças gritem por birra, porque querem algo insistentemente e os pais estão lhe negando. É normal que, quando os pais reagirem da maneira que a criança espera, esse comportamento seja reforçado. Se toda vez que o seu filho grita pedindo algo, você cede para não passar vergonha e dá o que ele quer você está premiando aquela atitude.
Além destes motivos, algumas crianças gritam para experimentar com os efeitos que a voz consegue fazer em determinados locais. Por exemplo, ao gritar em um banheiro de shopping, provavelmente a criança ouvirá um eco e vai querer fazê-lo também porque as crianças são naturalmente curiosas.
Ainda é provável que a criança aprenda o costume de falar alto ou gritar na escola e no convívio com os colegas de classe e os amigos. Se o professor grita com a criança, ela provavelmente vai querer gritar também em algum momento. E o mesmo vale para os colegas, pois às vezes eles também gritam uns com os outros.
Em vista disso, é necessário tomar algumas atitudes para desestimular esse hábito sem precisar gritar com ele, afinal isso tornaria esse costume ainda mais frequente e não resolveria o problema.

Como fazer as crianças gritarem menos?

1 – Não grite com a criança

Como já mencionado, gritar com a criança encoraja ainda mais este tipo de atitude. Se ele estiver gritando em um local público ou em casa, tente chamar a atenção dele para outra coisa. Por exemplo, você pode pergunta-lo algo de interesse dele ou mostrar alguma coisa que possa distrai-lo.

2 – Escolha a hora certa

Sair com o seu filho quando ele estiver irritado ou cansado não é uma boa ideia. Pior ainda se ele estiver com fome ou querendo dormir. Ele fará de tudo para chamar sua atenção e pode começar a gritar para fazer isso. Neste caso, o melhor é evitar essas situações e passear com ele apenas quando o pequeno estiver de bom humor, bem disposto, alimentado e descansado.

3 – Peça a seu filho para abaixar a voz

Em alguns momentos, as crianças se animam tanto brincando ou contado uma história que para eles é interessante, que eles acabam esquecendo alguns modos, como o de não gritar. Por isso é importante lembra-lo de que deve falar mais baixo.
Combine com ele algum gesto ou frase para que ele lembre que é hora de falar baixo, mas evite fazer “shh”, porque isso pode soar autoritário e agressivo. Combinar um gesto ou frase engraçada para os momentos de silêncio pode ser até divertido e deixar você e seu filho mais próximos. Além disso, você pode premiá-lo cada vez que ele se comportar bem falando baixo tanto em casa quanto em locais públicos.
Outro combinado que vocês podem fazer entre a família é permitir falar mais alto em alguns lugares e situações e determinar em quais delas a criança deve falar baixo ou ficar em silêncio. Você pode praticar isso em casa, fingindo que estão vivendo cada situação, para encorajar o cumprimento da regra. Não esquecendo, é claro, de que os pais também devem cumprir a regra.

4 – Mantenha a criança ocupada

Quando os pequeninos estão ocupados, eles se concentram e não gritam. Então, quando for a um restaurante ou supermercado e seu filho não for ter o que fazer enquanto você está ocupada, leve algo para que ele fique distraído. Pode ser um joguinho, folhas para colorir, você pode também pedir que ele te ajuda, assim além de se comportar ele vai aprender noções de organização e se sentir importante por estar fazendo “coisas de adulto”, como pegar um produto na prateleira do mercado.
Por fim, o importante é sempre manter a calma e não ceder a crises histéricas. Lembre-se, se ele gritar, fale mais baixo. Quando seu filho tiver uma atitude agressiva, reaja de forma mais calma. Assim você o acalma e não estimula a histeria. Também não se preocupe com as pessoas que virem seus filhos gritar em locais públicos, preocupe-se apenas em resolver a situação e não se deixe levar pela vergonha. Seguindo esses passos, fica mais fácil manter os pequenos mais quietinhos.
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Como descobrir se seu filho tem dislexia


O transtorno, que dificulta a escrita e a leitura, atinge cerca de 17% da população mundial

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Quando uma criança apresenta baixo rendimento escolar, nem sempre significa que ela é preguiçosa ou desinteressada, pode ser um distúrbio hereditário conhecido como dislexia. Quem tem o distúrbio apresenta dificuldades na leitura e na escrita. Além disso, na hora de escrever, a pessoa troca ou omite palavras. Com isso, a aprendizagem é logo prejudicada.
Segundo a Associação Internacional de Dislexia (IDA), o distúrbio atinge 17% por cento da população mundial e geralmente é identificado nas salas de aula, nos anos após a alfabetização. Quanto mais cedo o diagnóstico, menor é o comprometimento da aprendizagem da criança.
Os sinais mais comuns de que a criança apresenta o distúrbio são: dificuldades com a linguagem e escrita; dificuldades em escrever; dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura.
Em alguns casos, a criança também vai apresentar disgrafia (letra feia); dificuldade com a matemática; dificuldades para compreender textos escritos e dificuldades em aprender uma segunda língua.
Mas a Associação alerta que o diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar composta por fonoaugiólogo, psicólogo, psicopedagogo, deve ser considerado também o resultado de alguns exames como audiometria, avaliação neurológica, processamento auditivo e processamento visual.
A psicopedagoga Roselaine Marquetti explica que “portadores do transtorno são inteligentes, mas tem que usar de outros artifícios para aprender”. Geralmente eles apresentam bom desempenho em testes orais e em atividades práticas. A inteligência deles não é afetada pela dislexia.

Depois do diagnóstico

A dislexia não tem cura, mas o tratamento é longo e persistente, porém não é necessária a utilização de medicamentos.
A falta de tratamento adequado pode prejudicar, além da aprendizagem, a vida social, causar ansiedade ou depressão. Mas o maior problema é que geralmente o transtorno afeta a autoestima da criança. “A criança percebe que é diferente, mas não sabe o caminho para lidar com isso”, explica Roselaine. O acompanhamento ameniza as dificuldades e o estudante vai encontrar mecanismos alternativos para a aprendizagem.
Se a criança for diagnosticada com dislexia, a família deve informar também a escola. O reconhecimento do distúrbio vai evitar que a criança seja considerada mau aluno e os profissionais de educação devem buscar soluções para lidar com a dificuldade dela.
Em casa, os pais devem ser atenciosos quanto aos estudos e evitar fazer sérias cobranças. O ideal é que eles também ajudem a criança, motive e incentive. Por exemplo, disléxicos compreendem mais quando alguém lê para ele.
Se tratado desde cedo, quando adulto, o disléxico aprende a conviver com as dificuldades e, principalmente, a superá-las. “Ele cria seu próprio mecanismo para conseguir ler e escrever sem muitos problemas”, finaliza a psicopedagoga.
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5 coisas que os pais não deveriam dizer aos filhos


A intenção é boa, mas as consequências nem sempre são as esperadas

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Quando um filho nasce, nasce também nos pais a responsabilidade pela educação dessa criança a fim de dar ao mundo um cidadão correto, honesto, educado e também ter um filho que tenha uma vida boa, tranquila e feliz. Entretanto, infelizmente, quando um filho nasce, os pais não recebem pelo correio um manual de como criar seus filhos.
Sendo assim, a educação da criança se dá por diversas formas e a maneira com o que os pais agem é um misto de intuição e conhecimento adquirido ao longo dos anos e por meio de leituras e relatos de outros pais. Porém, nesse processo, os pais podem acabar fazendo algumas coisas que julgam corretas, mas que podem ter um impacto negativo na educação dos filhos. Listamos aqui algumas frases que alguns pais costumam dizer com boas intenções, mas que tem um resultado negativo, confira.

1 – Você não sabe fazer nada mesmo!

Esse tipo de afirmativa pode ter um impacto muito ruim na autoestima do seu filho. Quando seus próprios pais o diminuem, dizendo que ele não tem talento ou não sabe fazer coisa alguma, isso acaba minando a imagem que o filho tem de si. Isso pode levar à duas consequências: uma boa, quando ele decide ser o melhor em tudo para provar que não é um inútil e outra ruim, quando ele aceita essa imagem de inútil e passa a agir como tal.
Como não é possível adivinhar qual será a consequência, o mais saudável é sempre reconhecer os feitos do seu filho e nunca colocar os defeitos em evidência. Jamais diga que seu filho “não sabe fazer nada”, porque isso, além de cruel é impossível de ser verdade.

2 – Vou embora sem você!

Uma das coisas que os pais precisam é que os filhos acreditem e confiem neles. Sendo assim, afirmar que você vai abandoná-lo é uma forma errônea de tentar convencer o seu filho de ir embora de algum local. Com o tempo ele vai perceber que isso é apenas uma estratégia para fazê-lo ir embora e vai acabar perdendo a confiança no que você diz. Portanto, combine com ele antecipadamente que vocês irão embora a hora que você disser e se você for usar alguma medida para discipliná-lo, prefira usar uma tática mais palpável, sem mentiras ou falsas ameaças.

3 – Peça desculpas agora!

O caminho para a educação de um filho não é força-lo a fazer tudo o que você acredita ser o certo. Na verdade, o ideal é sempre mostrar a ele bons exemplos e encorajá-lo a seguir estes exemplos. Em situações onde a criança faz algo que merece um pedido de desculpas, se o seu filho não fizer, faça-o por ele na tentativa de mostrar qual é o comportamento adequado no momento. Com o tempo, a criança aprende naturalmente qual é a função do pedido de desculpas e incorpora isso no seu dia a dia.

4 – Você não é mais um bebêzinho!

Às vezes pode parecer que seu filho de 8 anos está agindo como se tivesse apenas 3. Isso pode ser um indicador de que ele está passando por problemas e precisa de uma orientação, um guia dos pais para saber como agir naquele momento. Sendo assim, criticá-lo não vai adiantar nada. Uma criança de 8 ou 9 anos não vai entender o que é agir como tal idade. Sendo assim, na hora que você ficar brava porque seu filho está fazendo birra ou manha de criança de 3 anos, pare e respire fundo. Não reaja imediatamente. Pare e pense com calma sobre o que deve ser feito.

5 – Será que vou ter que repetir mil vezes?

É normal para uma criança esquecer algo mesmo que ela tenha que fazer isso todos os dias ou com grande frequência. Por isso, é importante ter muita paciência para repetir novamente sem se exaltar. Uma dica para ajudar a memória do seu filho é investir em jogos que desenvolvam essa habilidade e também criar estratégias divertidas para que ele se lembra de escovar os dentes, fazer a tarefa entre outros compromissos infantis. Lembre-se: se ele esquecer, repita novamente, talvez de uma maneira diferente, mas não desista e não perca a paciência. Muito menos faça o que ele deve fazer.
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Saiba o que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade


Conhecido como TDAH, os sintomas da doença costumam aparecer na infância


Crianças geralmente são agitadas por natureza. Correm de um lado para o outro, sobem em móveis e em locais nos quais não deveriam. Mas se, além de hiperatividade, seu filho apresentar comportamentos como desatenção, impulsividade dificuldade de concentração e falta de memória, fique alerta, pois essa criança pode sofrer de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O pediatra, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Ricardo Halper, explica que “o TDAH é um transtorno neuroquímico de origem genética que se caracteriza por uma capacidade reduzida de concentração e foco; impulsividade e hiperatividade.”
Para diagnosticar uma criança portadora do transtorno é necessário que uma equipe médica, preferencialmente formada por psiquiatras, psicólogos e terapeutas infantil, encontre indícios e fatores agrupados dos sintomas do TDAH.
“É preciso avaliar com cautela a duração dos sintomas de desatenção hiperatividade e impulsividade; a frequência e intensidade dos sintomas; a persistência deles em todos os ambientes que a criança frequenta e o prejuízo clinicamente significativo na vida dela. Somente a análise dessas circunstâncias pode determinar o diagnóstico e indicar o tratamento correto”, alerta o especialista.
Para o especialista, desde pequenas as crianças com TDAH apresentam alguns dos sinais que indicam o transtorno e é possível traçar um histórico de recorrência deles. Além disso, é preciso avaliar o aparecimento destes sintomas de forma isolada. “Os sintomas como a desatenção, hiperatividade ou impulsividade, apresentados de forma isolada, podem ser resultados de problemas na relação das crianças com os pais e amigos, sistemas educacionais inadequados, ou mesmo estarem associados a outros transtornos, comumente encontrados na infância e adolescência”, explica o pediatra.
Depois de diagnosticada, a criança precisa de acompanhamento e de um tratamento adequado, para evitar que o transtorno cause problemas de relacionamentos, baixa autoestima ou baixo rendimento escolar.
“Um tratamento eficaz é chamado de multimodal, ou seja, necessita de várias abordagens simultâneas para que se obtenha o melhor resultado. São realizadas modificações comportamentais e pedagógicas na escola; psicoeducação para a família e paciente, e, por fim, uso de medicamentos específicos”, explica Halper.

Conhecimento e compreensão

Em casa, os pais e familiares mais próximos precisam evitar julgamentos e atitudes da criança, e, como auxílio, procurar entender as dificuldades do paciente e organizar uma rotina que possa ajudá-lo. “O mais importante é reconhecer que a criança não faz aquilo por vontade própria, e sim porque, muitas vezes, não consegue, ela tem uma limitação. Alguns pais consideram estas atitudes provocações e encaram tudo isso como um problema de comportamento, e não como uma doença, o que realmente é”, diz.
O pediatra indica ainda que os familiares busquem informações confiáveis sobre o transtorno e procurem respostas para os questionamentos com profissionais especializados. Ele alerta para as diversas informações não cientificas que circulam por muitos locais.
Se tratado adequadamente e regularmente ,o paciente com TDAH pode ter uma vida adulta normal, pois ele aprende a lidar com as próprias dificuldades e também com suas habilidades.

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4 dicas de uma terapeuta para revitalizar sua vida sexual


Até mesmo o local onde o casal tem as relações precisa variar de vez em quando


Sabemos que sexo de boa qualidade é uma das coisas que mantém um relacionamento saudável. Porém, com o passar do tempo em uma relação, é possível que a chama do início diminua e o sexo já não seja mais tão frequente ou tão bom quanto antes. E isso é natural e normal.
Felizmente, podemos nos valer de algumas atitudes e recursos para levantar o pique sexual dos dois mesmo depois de muitos meses ou anos de relacionamento.
Confira a seguir o que a terapeuta sexual da AASECT, Logan Levkoff, recomenda para os casais que querem revitalizar sua vida sexual instantaneamente.1 – Música para o sexo
A sexóloga comenta que a melhor maneira de se aproximar do seu parceiro e ficar mais íntima dele é através dos ouvidos. Mas, como assim, através dos ouvidos? É simples. Colocar uma música de fundo para o momento íntimo é uma forma de inspirar e excitar os dois.
Sendo assim, quando estiver planejando uma boa noite a dois, escolha algumas músicas que considere excitantes e monte uma lista para tocar para vocês.

2 – Leia sobre o assunto

A literatura erótica pode ter um grande impacto positivo na vida sexual de uma pessoa. As histórias contadas e a dicas reveladas por esses livros podem servir de inspiração e te apresentar um mundo novo de experiências para que o seu sexo não caia na rotina.
Lançado em 2011, o romance erótico intitulado “50 tons de cinza” se mantém no top de best-sellers mundiais e já conquistou o público com suas histórias que envolvem sadomasoquismo e práticas relacionadas. Leituras como essa são interessantes para quem quer alimentar seus pensamentos no sentido sexual e colocar novos recursos em prática.

3 – Beije seu parceiro

Você se lembra quando foi a última vez que beijou seu parceiro? Não um beijinho de bom dia ou aquele beijo rápido que damos ao encontrar o companheiro. Nos referimos à um beijo mais “quente” – aquele que é um beijo mais íntimo, em que os corpos se entrelaçam de maneira a ser quase uma preliminar do sexo.
Quando um casal deixa de dar esses beijos, é hora (ou já passou da hora) de investir mais nesse aspecto da vida a dois de vocês. A terapeuta sexual explica que quando partimos para o sexo em um relacionamento, acabamos subestimando o poder do beijo. Porém, é essencial manter o beijos acalorados entre vocês para que não haja um distanciamento emocional e sentimental do casal.

4 – Mude o ambiente do sexo

Embora pareça que o luar onde vocês costumam fazer sexo não faça tanta diferença assim, trocar o cenário das relações sexuais pode ser um ótimo estimulante para o casal, segundo a terapeuta sexual.
É comum que os casais sempre façam sexo no mesmo lugar, do mesmo jeito, nas mesmas condições e posições – mas mudar de ambiente pode agregar intimidade ao casal, estimulá-los a experimentar recursos e posições novas e consequentemente revitalizar sua vida sexual.
Além dessas dicas, outra forma de melhorar o sexo de vocês de forma rápida é trazendo brinquedos e objetos sexuais para seus momentos de intimidade. Que tal começar a colocar em prática as sugestões hoje mesmo?
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Avalie 10 itens e saiba se você tem uma relação saudável



Em tempos da sociedade tecnológica, mulheres independentes e homens de negócios, os casais ainda esperam viver aquela paixão de 
cinema ou fazer parte do "viveram felizes para sempre". No entanto, esta não é uma missão fácil quando tratamos de sentimentos, pessoas e personalidades diferentes. Manter um relacionamento saudável requer outras condutas além de amar seu companheiro. 

Para conquistar seu parceiro, dia após dia é necessário fazer sempre um balanço e manutenção da relação. Para ajudar neste 
desafio, a especialista em comportamento humano, Roselake Leiros, da CrerSer Mais, lista dez itens que devem ser avaliados para saber até que ponto você tem um relacionamento saudável. Confira: 

Respeito - É uma característica essencial para obter sucesso no relacionamento. As diferenças precisam ser respeitadas, sejam elas de gostos, personalidades, visões, objetivos pessoais, profissionais, entre outros. Você tem respeitado os pontos de vista do seu parceiro? Quando uma das partes se anula e abre mão de toda sua vida em nome do outro não é saudável, o interessante em um relacionamento é o "
ganha X ganha", ou seja, um acrescenta coisas positivas na vida do outro. 

Liberdade - Neste caso, a liberdade tanto pessoal, quanto do casal precisam ser preservadas. Um tem que permitir ao outro o exercício de vontades próprias, afinal um relacionamento não é uma prisão. Porém, o excesso também pode prejudicar provocando o afastamento. O casal também precisa ter liberdade, de forma que o excesso de vida social e convivência com amigos e familiares podem afastá-los e prejudicar a relação. 

Comunicação - Não existem espaços para suposições e "achismos" dentro do relacionamento. O entendimento é imprescindível, se você possui dúvidas esclareça-as com seu parceiro, se cada um tem uma opinião é preciso uma conversa para entrar em um acordo, nas brigas é sempre preciso o entendimento. A falta de comunicação é a maior inimiga dos amores. 

Admiração - A admiração é o inicio de qualquer relacionamento. No momento da conquista, a admiração estética até pode prevalecer mas posteriormente é importante que cada um continue a cultivar em si as melhores coisas e a focar os pontos bons de seu parceiro. Portanto o relacionamento vai se estruturando com base na admiração de um pelo outro. 

Ciúme - Na medida certa pode ajudar a manter o relacionamento vivo e aquecido, porém os excessos podem ser fatais. É legal saber que o meu companheiro (a) se importa comigo, mas não é legal viver com desconfianças e acusações. Equilibre o ciúme e torne-o um aliado, um bom tempero. 

Companheirismo - Relacionamento afetivo pressupõe a partilha da vida com o outro. É preciso compartilhar 100% dos problemas, conquistas, opiniões, sentimentos e desejos, também apoiar as decisões, mesmo quando estas não correspondem com os seus pontos de vista. 

Responsabilidade- Os dois têm responsabilidade de tudo, já se foi o tempo em que a mulher era educada para administrar o lar e o homem para trabalhar fora e prover. Hoje, vivemos numa sociedade em que homens e mulheres dividem o mesmo espaço, e desta, forma as responsabilidades com contas, deveres do lar, educação e cuidados dos filhos e administração dos bens devem ser divididas ou estabelecidas, em conjunto, de acordo com as necessidades do dia-a-dia. 

Objetivos - O casal deve ter objetivos comuns, além dos pessoais. Planejar uma viagem, a compra de um imóvel, um carro, fazer um investimento, ter os filhos, a educação deles entre outros. Esta prática provoca a união e torna o relacionamento mais forte e prazeroso com as conquistas comuns. 

Sexo - Qualidade e quantidade são questões definidas pelo casal, mas a existência de uma vida sexual saudável e boa para os dois é de suma importância em um relacionamento. 

Amor  - É o que dá sentido a relação a dois. Os itens anteriores são importantes para cultivar, preservar e fortalecer o amor. Mantenha-o sempre a frente como um estandarte da relação. Um relacionamento com amor sobrevive às dificuldades 
naturais da vida a dois. 
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--48-20120822

Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino

MARCO VARELLA
ENVIADO ESPECIAL A VIENA
Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1141245-pesquisa-mostra-diferencas-emocionais-entre-ciume-masculino-e-feminino.shtml

Falemos de disfunções sexuais Por A.J. Pepe Cardoso (Secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Andrologia


Quando falamos de disfunção sexual temos de falar do homem e também da mulher, pelo que iremos caracterizar os vários tipos de disfunções sexuais, quer masculinas quer femininas, tendo como base a resposta sexual humana – desejo, excitação e orgasmo – sem contudo nos referirmos aos aspectos terapêuticos, mas salientando que antes de iniciar qualquer terapêutica especifica deve-se iniciar todo um processo de alteração do estilo de vida, nomeadamente a cessação tabágica, a adopção de uma alimentação saudável e de um programa de exercício físico regular. 

Assim temos que a disfunção sexual feminina, com uma incidência de 19,0%, pode-se classificar de acordo com as suas formas de apresentação em disfunções do desejo (35,0%), da excitação (31,6%), do orgasmo (31,6%) e disfunções dolorosas (34,1%), as quais podem ter uma etiologia psico-social, orgânica, mista ou desconhecida assim como uma forma de apresentação primária ou secundária.
As disfunções do desejo, sendo este definido por Schreiver como uma actividade cognitiva caracterizada pela vontade de se entregar a uma actividade sexual baseada em fantasias ou estímulos eróticos, podem-se apresentar como desejo sexual hipoactivo ou como disfunção de aversão sexual, sendo a primeira caracterizada por uma ausência persistente ou recorrente de fantasias sexuais, de desejo para actividade sexual e/ou para a sua receptividade, em que a mulher é capaz de se excitar e ter um orgasmo mas não o deseja, e a segunda consiste em evitar o contacto sexual com um parceiro sexual, causando em ambos os casos perturbação pessoal.

Incapacidade persistente ou recorrente 

O desejo é uma actividade cognitiva caracterizada pela vontade de se entregar a uma actividade sexual baseada em fantasias ou estímulos eróticos
A disfunção da excitação sexual feminina consiste na incapacidade persistente ou recorrente em atingir ou manter um grau de excitação sexual suficiente, enquanto que a disfunção orgásmica caracteriza-se pela ausência de orgasmo ou pela dificuldade ou atraso de o atingir, de forma persistente ou recorrente, causando também em ambos os casos perturbação pessoal.

Por fim nas disfunções dolorosas temos a dispareunia, o vaginismo e a dor genital não coital. Quer na dispaureunia quer no vaginismo a dor está associada directamente ao coito, enquanto que na dor genital não coital esta é induzida por uma estimulação não coital.

Assim a dispareunia caracteriza-se por dor genital persistente e recorrente associada com o coito, podendo ter uma origem orgânica ou psicogénica, relacionando-se com a penetração e com as primeiras relações ou com uma excitação/lubrificação deficientes, enquanto que o vaginismo consiste no espasmo involuntário, persistente e recorrente, da musculatura do terço externo da vagina resultante da associação com a dor ou o medo ligados à penetração.

Incidência de 24,9% no homem

A disfunção sexual masculina, com uma incidência de 24,9%, pode-se também classificar de acordo com as suas formas de apresentação em disfunções do desejo (15,5%), da ejaculação (30%), do orgasmo ( ? ) e em disfunção eréctil (13,0%), as quais podem ter uma etiologia psico-social, orgânica, mista ou desconhecida assim como uma forma de apresentação primária ou secundária.

A disfunção da excitação sexual feminina consiste na incapacidade persistente ou recorrente em atingir ou manter um grau de excitação sexual suficiente
As alterações do desejo no homem, podem-se apresentar como desejo sexual hipoactivo ou como desejo sexual hiperactivo, sendo que a primeira consiste na persistente ou recorrente deficiência ou ausência de fantasias sexuais ou de vontade para se entregar a uma actividade sexual e a segunda corresponde ao contrário do que se descreveu anteriormente, tendo, em ambos os casos as mesmas causas: patologia neurológica central, endócrina, degenerativa ou debilitante, iatrogenia cirúrgica, médica e medicamentosa, patologia provocada por tóxicos ambientais, consumo crónico de álcool, tabaco (nicotina), opiáceas, canabinóides, anfetaminas e o ecstasy.

As alterações da ejaculação apresentam-se como: anejaculação, ejaculação retrógrada, ejaculação retardada, ejaculação prematura e ejaculação dolorosa.

A anejaculação e a ejaculação retrógrada caracterizam-se pela ausência ou baixo volume de emissão de esperma para o exterior, tendo a primeira na sua origem a obstrução das vias ejaculatórias, resultante de doenças congénitas ou adquiridas, assim como patologias neurológicas, endócrinas, traumatismos vertebro-medulares e iatrogenia cirúrgica, médica e farmacológica, comuns também na etiologia da ejaculação retrógrada.

A ejaculação retardada caracteriza-se pela dificuldade ou incapacidade em ejacular dentro da vagina, contudo possível através de outras práticas sexuais, tendo na sua etiologia uma predominância de factores psicogénicos além de doenças neurológicas, iatrogenia medicamentosa, consumo de álcool e uso de drogas recreativas.

Ejaculação prematura

A ejaculação prematura que se define, segundo a International Society for Sexual Medicine (ISSM), como “uma ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes ou cerca de um minuto depois da penetração vaginal; e incapacidade de adiar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais; e consequências pessoais negativas, tais como perturbação, incómodo, frustração e/ou o evitar ter intimidade sexual”, pode ser classificada em primária (desde sempre) ou secundária/adquirida, identificando-se em ambas uma disfunção das vias serotoninérgicas, mas na secundária identificam-se também factores psicogénicos, orgânicos e associação a outras disfunções.

A ejaculação dolorosa caracteriza-se pela presença de dor no decurso ou após a ejaculação e que se pode manter durante minutos, horas ou mesmo dias e aparentemente resultante de espasmos dos músculos cremasterianos que empurram os testículos contra o períneo e da contracção dos músculos do aparelho excretor seminal.

As alterações do desejo no homem podem-se apresentar como desejo sexual hipoactivo ou como desejo sexual hiperactivo
Embora no homem o orgasmo seja um fenómeno sensorial que ocorre habitualmente em simultâneo à ejaculação pode também ocorrer independentemente desta, assim como a ejaculação pode ocorrer sem orgasmo, o que dificulta a sua definição assim como a sua separação inequívoca da ejaculação. Este fenómeno sensorial de prazer é um momento psico-fisiológico complexo e de uma variabilidade interpessoal que impossibilita a avaliação e a valorização das perturbações da qualidade do orgasmo pelo que nos vamos referir á anorgasmia. A anorgasmia caracteriza-se pela inexistência de orgasmo, tendo como causas lesões do sistema nervoso central e periférico, radioterapia e iatrogenia cirúrgica e medicamentosa.

Disfunção eréctil

Por fim falta-nos falar da disfunção eréctil (DE) que podemos definir como a incapacidade persistente em atingir e manter uma erecção suficiente de modo a permitir uma relação sexual satisfatória e de que esta, embora seja uma patologia benigna, afecta significativamente a qualidade de vida do doente, da parceira ou da família.

A DE pode-se classificar quanto à sua etiologia em psicogénicas (20%), e orgânicas (80%)
A DE pode-se classificar quanto à sua etiologia em psicogénicas (20%), e orgânicas (80%), sendo que, por sua vez, as orgânicas subdividem-se em hormonais, neurogénicas, vasculares (arteriais e venosas) e mistas, partilhando vários factores de risco comuns com a doença cardiovascular, incluindo a falta de exercício físico, obesidade, tabagismo, hipercolesterolémia e a síndrome metabólica.

A grande maioria dos casos de DE surgem a partir dos 45-50 anos, revelando um estudo efectuado em Portugal (Episex) pela Sociedade Portuguesa de Andrologia uma prevalência total de 13%, correspondendo a 460.000 homens com DE, sendo que aos 40 anos a prevalência é de 17,6%, de 23,4% aos 50 e de 26% acima dos 60 anos, assim como a DE grave afecta 5% dos homens, o que corresponde a 176.000 indivíduos.

Para terminar e como inicialmente referimos, quer em relação às disfunções sexuais femininas quer masculinas, e sem também nos referirmos a terapêuticas específicas, deve-se iniciar todo um processo de alteração do estilo de vida (cessação tabágica, a adopção de uma alimentação saudável e de um programa de exercício físico regular), assim como de controlo dos factores de risco, os quais por si só contribuem para uma melhor saúde sexual.

Pesquisa mostra diferenças emocionais entre ciúme masculino e feminino MARCO VARELLA ENVIADO ESPECIAL A VIENA


Um estudo da pesquisadora chilena Ana Maria Fernandez, da Universidade de Santiago do Chile, traz novos dados sobre as diferenças entre homens e mulheres nas manifestações emocionais do ciúme. A pesquisa foi apresentada durante a 21. Conferência de Etologia Humana em Viena, na Áustria.
Fernandez usou trechos de filmes, como "Closer", estrelado por Julia Roberts, Jude Law, Clive Owen e Natalie Portman, para induzir reações ciumentas em homens e mulheres, e então controlou parâmetros fisiológicos dos participantes como batimento cardíaco e taxa de respiração. As cenas usadas para isso foram cuidadosamente escolhidas, envolvendo momentos de traição conjugal no filme.
"Descobrimos que os parâmetros fisiológicos de homens estão mais voltados para a agressão --aumento do batimento cardíaco e taxa de respiração. Já para as mulheres os dados foram mais complexos, não tão coesos quanto para os homens" disse Fernandez à Folha.
Essa agressividade suscitada em homens pelas emoções ciumentas teriam a função evolutiva de manutenção do par romântico por meio da competição com outros homens. A reação feminina ficou mais semelhante às de dor, tristeza e insatisfação pessoal.
CIUME SEXUAL E EMOCIONAL
Ela também verificou diferenças entre homens e mulheres que são comuns em diferentes culturas. Homens tendem a sofrer mais por ciúme sexual, enquanto mulheres sofrem mais por ciúme emocional.
Já que, por conta da fecundação interna, as fêmeas de mamíferos têm mais certeza de que os filhos são seus, os machos sempre ficam na dúvida. Essa diferença fisiológica na fecundação e gestação da prole influenciou na evolução do tipo de ciúme mais predominante em homens e no tipo mais predominante em mulheres.
Os homens ancestrais temeram mais ajudar a criar um filho que não era deles e as mulheres ancestrais temeram mais perder o vínculo emocional e assim o cuidado paternos em seus filhos.
Essa diferença sexual no tipo de contexto que suscita mais ciúme só foi descoberta quando da aplicação da abordagem evolutiva ao estudo da psicologia humana. Isso mostra o poder heurístico da abordagem, ou seja, o potencial que tem de gerar novas predições e descobrir novos fenômenos.
Ambos, homens e mulheres, sentem ciúme sexual e emocional -- só a proporção relativa de cada tipo varia segundo o sexo. Carlos Gil Birmann, da Universidade Autônoma de Madri, acrescenta que "a fidelidade sexual é mais importante em mulheres antes dos 30 anos, mas em homens é importante em todas as idades".
AMOR E CIÚME
Muitos pensam que o amor foi inventado por poetas românticos e acreditam que nossos ancestrais eram brutos e insensíveis --a velha imagem do homem das cavernas arrastando a mulher pelo cabelo. Da mesma forma, há quem ache que o ciúme é uma doença ou algo a ser eliminado completamente dos relacionamentos.
Ambas as noções estão equivocadas. Tanto o amor quanto o ciúme são aspectos universais de nossa psicologia. São tendências comportamentais extremamente importantes evolutivamente para a reprodução humana, mais especificamente na vinculação e manutenção da parceria amorosa por tempo suficiente para o cuidado da prole.
O fato de termos herdado tais propensões de nossos ancestrais não implica que agiremos todos da mesma forma, que a cultura não tenha importância, que não temos livre-arbítrio ou que é impossível ter filhos sem amor ou ciúme. Mas sim que, na média dos relacionamentos românticos, seja aqui, no Chile, na China ou África do Sul, amor e ciúme estarão contribuindo para que pessoas queiram ficar juntas e proteger o parceiro de terceiros.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Mulheres são mais fortes após o fim de um relacionamento, diz psicólogo


Ailton Amélio da Silva tirou dúvidas da internet sobre paixão e amor.
Segundo ele, a admiração é idealização do outro na maioria dos casos.  psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da faculdade de Psicologia da USP e autor do livro “Relacionamento Amoroso”


Ele explicou que as pessoas perdem a concentração quando se apaixonam porque há um pensamento fixo, e as outras coisas se tornam secundárias. O amor, nesse caso, “possui” o indivíduo, tira-o dos eixos e pode atrapalhar as atividades cotidianas. Por outro lado, dá energia, otimismo, coragem, ousadia e motivação.
Quem passou por uma decepção ou traição no passado pode ter um temor ou uma desconfiança de se machucar de novo. E aí vem o medo de se apaixonar e se entregar para outra pessoa. A perda de um amor é comparada muitas vezes à morte de um ente querido. Aquele que é deixado e ainda gosta do outro pode ficar deprimido e perder o interesse por tudo. O reflexo pode ser na saúde, no trabalho e nas tarefas do dia a dia.
Indivíduos apaixonados tendem a se cuidar mais, ir mais à academia, fazer mais sexo e ter um melhor sistema imunológico. De acordo com estudos, homens que terminaram um relacionamento têm uma saúde pior e até uma menor expectativa de vida. Já as mulheres costumam ser mais fortes, pois têm mais amigos, expressam mais as emoções e "desabrocham" depois do fim da relação – não sem antes chorar e sofrer, mas em geral a capacidade de recuperação delas é melhor.
Há vários tipos de amor, de acordo com teorias citadas pelo dr. Ailton. O sociólogo canadense John Alan Lee acredita que há seis modelos básicos: eros, ludos (tipo Don Juan), storge, pragma (racional e interesseiro), ágape e mania (ciumento e possessivo). Cada um deles tem prós e contras. Normalmente, quem é carente e inseguro no amor foi cuidado na infância por uma pessoa instável e imprevisível. Assim, o indivíduo passa a vida precisando de confirmação da amizade e do amor do outro.
Quem teve pais distantes aprende a não contar com o outro e a não se entregar totalmente. Quando a outra parte se doa mais, é vista como desagradável. Esse tipo é classificado como evitativo. Já os pragmáticos no amor podem não ter tido pais afetivos e protetores, o que torna o lado racional deles mais preponderante.
Por fim, o psicólogo disse que quem ama vê o mundo mais bonito e a vida mais gostosa. Por outro lado, é comum idealizar o parceiro e enxergá-lo com mais qualidades do que ele realmente tem. Quando o relacionamento termina, alguns demonizam o ex-companheiro. E a admiração, segundo o dr. Ailton, é em grande parte é idealização: às vezes o outro é um sapo, mas parece príncipe.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/mulheres-sao-mais-fortes-apos-o-fim-de-um-relacionamento-diz-psicologo.html

Fazer sexo duas vezes por semana aumenta vida em até um ano e meio


Psicóloga Tatiana Presser falou sobre os benefícios da atividade sexual.


São apenas quatro letras que mexem com a imaginação, a autoestima, o comportamento e o humor: sexo. E a atividade não faz bem apenas para o corpo e a mente – a expectativa de vida também se beneficia. Quem transa duas vezes por semana pode ganhar até um ano e meio, segundo um estudo inglês.
O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500 calorias.
Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que, durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre várias transformações.

Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de 12 anos de idade.
Segundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só tende a melhorar, com mais prazer e compreensão.
Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos, contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual, principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/fazer-sexo-duas-vezes-por-semana-aumenta-vida-em-ate-um-ano-e-meio.html