sábado, 30 de junho de 2012

Brinquedos educativos


Desde o momento em que nascem, os bebês estão aptos a captar e reagir a diversos tipos de estímulo. Exatamente por isso, as brincadeiras e os brinquedos infantis são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos pequenos e devem ser escolhidos adequadamente para cada faixa etária da criança. Nos primeiros seis meses de vida, os brinquedos indicados são aqueles que chamam a atenção pela cor, som ou formato. De acordo com a pedagoga Elaine Tancredi, os estímulos físicos são muito importantes nessa fase da vida do nenê, pois contribuem para o desenvolvimento de várias áreas do cérebro. "Neste período, tudo é novo para a criança e ela está aberta a diferentes experiências, todas relacionadas principalmente com os cinco sentidos", comenta. Elaine também explica que até os dois anos, o bebê forma uma parcela enorme de sua inteligência. Assim, quanto mais essa criança for estimulada, mais capacidade intelectual ela tende a ter.

"Para se ter uma idéia, dos zero aos 24 meses, a criança adquire uma inteligência que, depois dessa idade, para ser composta novamente, levará o equivalente a cerca de 16 anos", ressalta a pedagoga. Nesta etapa da infância, brinquedos de encaixe, que toquem música e que testem a coordenação motora do bebê são os melhores para o processo de desenvolvimento da criança. "Livros de diferentes tamanhos e ilustrações também são importantes nesse período de aprendizado, mesmo que o nenê não tenha desenvolvido sua capacidade de leitura. Eles são indicados pelo seu lado visual e por contribuir no senso de observação do nenê, por exemplo", completa Elaine. Os únicos cuidados que devem ser tomados com as crianças são os brinquedos considerados perigosos. Peças pequenas ? que podem ser engolidas ? ou objetos pontiagudos são contra-indicados para um bebê, por representarem risco à sua integridade física. Dos três anos em diante, o leque de brinquedos tende a aumentar. Mesmo assim, os pais precisam ficar atentos. "Não é indicado oferecer aos filhos objetos que estimulem a violência, como joguinhos de guerra ou armas de brinquedo. O ideal são as opções lúdicas, que fazem a criança raciocinar". Ainda sobre as brincadeiras infantis, Elaine faz um alerta: "quanto mais artesanais forem, melhor. Hoje as crianças recebem tudo pronto, não fazem atividades físicas nem grandes esforços. O certo é os pais incentivarem os filhos a recuperarem brincadeiras antigas, como pular corda, montar seus brinquedos ou andar de bicicleta. Além de fazer bem para a mente, tonifica o corpo e evita problemas de saúde causados pelo sedentarismo, como a obesidade infantil", emenda. Por: Camila Conte




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