quinta-feira, 10 de maio de 2012

Brinquedos educativos



Desde o momento em que nascem, os bebês estão aptos a captar e reagir a diversos tipos de estímulo. Exatamente por isso, as brincadeiras e os brinquedos infantis são peças fundamentais no processo de aprendizagem dos pequenos e devem ser escolhidos adequadamente para cada faixa etária da criança. Nos primeiros seis meses de vida, os brinquedos indicados são aqueles que chamam a atenção pela cor, som ou formato. De acordo com a pedagoga Elaine Tancredi, os estímulos físicos são muito importantes nessa fase da vida do nenê, pois contribuem para o desenvolvimento de várias áreas do cérebro. "Neste período, tudo é novo para a criança e ela está aberta a diferentes experiências, todas relacionadas principalmente com os cinco sentidos", comenta. Elaine também explica que até os dois anos, o bebê forma uma parcela enorme de sua inteligência. Assim, quanto mais essa criança for estimulada, mais capacidade intelectual ela tende a ter.

"Para se ter uma idéia, dos zero aos 24 meses, a criança adquire uma inteligência que, depois dessa idade, para ser composta novamente, levará o equivalente a cerca de 16 anos", ressalta a pedagoga. Nesta etapa da infância, brinquedos de encaixe, que toquem música e que testem a coordenação motora do bebê são os melhores para o processo de desenvolvimento da criança. "Livros de diferentes tamanhos e ilustrações também são importantes nesse período de aprendizado, mesmo que o nenê não tenha desenvolvido sua capacidade de leitura. Eles são indicados pelo seu lado visual e por contribuir no senso de observação do nenê, por exemplo", completa Elaine. Os únicos cuidados que devem ser tomados com as crianças são os brinquedos considerados perigosos. Peças pequenas ? que podem ser engolidas ? ou objetos pontiagudos são contra-indicados para um bebê, por representarem risco à sua integridade física. Dos três anos em diante, o leque de brinquedos tende a aumentar. Mesmo assim, os pais precisam ficar atentos. "Não é indicado oferecer aos filhos objetos que estimulem a violência, como joguinhos de guerra ou armas de brinquedo. O ideal são as opções lúdicas, que fazem a criança raciocinar". Ainda sobre as brincadeiras infantis, Elaine faz um alerta: "quanto mais artesanais forem, melhor. Hoje as crianças recebem tudo pronto, não fazem atividades físicas nem grandes esforços. O certo é os pais incentivarem os filhos a recuperarem brincadeiras antigas, como pular corda, montar seus brinquedos ou andar de bicicleta. Além de fazer bem para a mente, tonifica o corpo e evita problemas de saúde causados pelo sedentarismo, como a obesidade infantil", emenda. Por: Camila Conte





Histórias infantis revelam os medos e os desejos das crianças


Era uma vez o casal que detestava contar histórias para seu filho. A criança pedia, chorava, mas nada de elfos, bruxas ou heróis fantásticos aparecerem... Num sono triste, ela adormecia sozinha até o dia em que aprendeu a ler e, sozinha, descobriu um mundo cheio de fantasias nos deliciosos contos de fada. (acompanhe cada fase do desenvolvimento do seu bebê)

Histórias não garantem a felicidade nem o sucesso na vida, mas ajudam. Elas são como exemplos, metáforas que ilustram diferentes modos de pensar e ver a realidade e, quanto mais variadas e extraordinárias forem as situações que elas contam, mais se ampliará a gama de abordagens possíveis para os problemas que nos afligem , escrevem os psicanalistas Diana e Mario Corso, autores do imperdível Fadas no divã a psicanálise nas histórias infantis (Editora Artmed, 328 páginas).

Um grande acervo de narrativas é como uma boa caixa de ferramentas, na qual sempre temos o instrumento certo para a operação necessária (...) Uma mente mais rica possibilita que sejamos mais flexíveis emocionalmente, capazes de reagir de maneira adequada a situações difíceis, assim como criar soluções a nossos impasses , completam.





No livro, eles discutem em linguagem clara e acessível a importância da ficção para o decorrer de uma infância sadia e revelam ainda que mensagens estão ocultas nos enredos mais queridos pelos pequenos. Rapunzel, Branca de Neve, O Patinho Feio, a Turma da Mônica e até Harry Potter recebem da dupla uma análise cuidadosa, cheia de insights que ajudam os pais a entenderem melhor as preferências e as inseguranças dos pequenos. (escolha uma boa escola para seu filho)

A seguir, você confere algumas pinceladas sobre as interpretações feitas pelos autores e pode entender um pouco mais as necessidades dos seus filhos, quando preferem ouvir este ou aquele conto. Também é uma ocasião única para compreender por que você, pai ou mãe, escolhe uma história especial para narrar.


Patinho feio

A saga da ave que nasceu de um ovo grande e esquisito costuma revirar os olhinhos das crianças menores. Rejeitado, o pequeno cisne não encontrava a simpatia em meio aos patos. E acabou sendo obrigado a ir embora. Vagando da casa materna até outras paradas, o pobre Patinho Feio sofre até se sentir bem recebido, o que só acontece depois que ele cresce. A suspeita que todos temos é de sermos incapazes de nos igualarmos à fantasia que se avolumara no ventre de nossa mãe , afirmam os autores.

Esse temor nos acompanhará para sempre, justificando o sentimento de rejeição que nos identifica ao Patinho . Em geral, as crianças que gostam dessa história estão lidando com o sentimento de não satisfazer completamente as expectativas dos pais e aprendendo a reagir frente às hostilidades presentes até nos ambientes onde o amor transborda. (lide com manhas sem perder a calma)


João e Maria

Cruel, mas de final feliz, o conto sobre as duas crianças abandonadas na floresta continua entre os favoritos das crianças, agradando meninos e meninas em igual medida. Isso porque trata de um tema universal: o crescimento. Crescer traz danos, mas também traz perdas. Estas últimas fazem com que a independência conquistada pelo filho seja vivida como abandono por parte dos pais, já que é muito difícil, neste momento, se reconhecer como autor da própria história , esclarece a obra.



A casa de doces na floresta e mesmo a aventura de sair por aí sem destino deixam os irmãos encantados. Os perigos que eles passam e as conquistas obtidas atentam para a mudança interior dos dois simbolicamente, até o caminho de volta é diferente daquele da partida, apontando que eles já não são mais os mesmos.

A casa para o qual retornam João e Maria também não é mais a mesma, não há mais nela uma figura materna ameaçadora, e as riquezas foram conquistas pelas próprias crianças , explica Fadas no divã.

Chapeuzinho Vermelho
O drama da perda da inocência é o que há de mais evidente nesta história. Chapeuzinho é uma criança com a ingenuidade de quem não sabe (e ainda não suporta saber) sobre o sexo, mas sua intuição lhe diz que há algo mais que inspira os seres humanos , traz o livro. Na narrativa, a curiosidade infantil é o que mais chama atenção (a menina do capuz esquece as ordens da mãe para passear na floresta, olhar as flores e dar ouvidos a um desconhecido).

Mas nada disso acontece por desobediência premeditada, mas sim porque a vontade conhecer mais sobre o mundo dos adultos é muito grande. E as dúvidas, por mais duro que seja para alguns pais com o tema, começam pelo próprio corpo da criança. Ela sabe que ali existe algo mais e, quando vê uma chance, não abre mão de explorá-la. O propósito? Desvendar o que, até então, não passa de uma suspeita. (incentive a curiosidade das crianças)

Rapunzel

A menina que é aprisionada numa torre por uma estranha madrasta fascina outras meninas. Por ciúmes, a bruxa não permite que Rapunzel fale com ninguém. Tudo corre bem até a chegada da adolescência quando, isolada, a jovem passa a cantar e sua voz chega à floresta, atraindo a atenção de um príncipe. O desejo desse homem será o gancho necessário para a separação da mãe , explica o livro.

Uma separação reforçada quando a bruxa decide cortar as tranças da filha postiça, a quem ela tanto ama. No fim, Rapunzel acaba decidindo ir embora. Mas não sai pela porta, e sim pela janela, já que a saída oficial não seria aceita pela mãe.


Branca de Neve

O amor e amizade entram em cena nesta bela história. Por um lado, Branca de Neve tem de se a ver com a apatia do pai frente aos desmandos da madrasta má. Mas, por outro, encontra o amparo de que precisa na bela casinha onde moram os anões todos muito diferentes entre si, mas vivendo em condições idênticas (a mesma cama, a mesma comida, o mesmo trabalho...). As meninas, na primeira infância, são tão amorosamente dedicadas às mães como os meninos.

Porém, enquanto estes continuam amando alguém similar à mãe pelo resto da vida (desde, é claro, que sejam heterossexuais), elas terão de abrir mão desse amor para experimentar com o pai os rudimentos do que será seu objeto amoroso no futuro . Segundo os autores, esta transição ocorre sob queixas de abandono e descuido (e a relação de raiva entre a madrasta e Branca de Neve ecoa com maestria esse conflito). Mas é apenas graças ao feitiço da bruxa que o príncipe encontra Branca (linda e corada, numa urna cristalina) e ambos se apaixonam, vivendo felizes para sempre.


Harry Potter

O fervor causado a cada lançamento da série sobe o bruxinho só reforça a importância dos elementos simbólicos que a história contém. Os filmes e os livros arrebatam a atenção das crianças que ainda nem sabem ler e mantêm este interesse até a adolescência (e começo da idade adulta, em muitos casos). Por que a curiosidade persiste em idades tão distintas? No palpite de Diana e Maria isso acontece, em grande medida, pelo local onde toda a ficção se desenvolve: uma escola. A escolaridade para as crianças contemporâneas se inaugura praticamente junto à capacidade de falar, quando não antes , escrevem. Ali, elas aprenderão a dividir, a respeitar, esperar a vez e conquistar o espaço .

As dificuldades para encontrar um grupo, conquistar a aceitação do sexo oposto, firmar identidade ante os adultos são comuns e desafiam crianças e jovens (além de trazerem à tona as memórias de quem, há muito, passou por essa fase e hoje lembra com saudade aqueles momentos). (acabe com o ciúme entre os irmãos)

Turma da Mônica

Os gibis da turminha criada por Maurício de Sousa são praticamente uma unanimidade entre as crianças (e, não raro, entre os pais delas). Apesar de bastante simples, os personagens encarnam os dilemas caros à infância: Cebolinha sofre para vencer a força física da Mônica a partir dos seus planos intelectuais (invariavelmente fracassados). Ele nunca se cansa de tentar e, talvez essa seja a garantia de sua firmação como menino , descreve o livro.

A guerra entre os dois, segundo os autores, ainda pode ser entendida como representante da que as crianças, em geral, travam contra sua mãe. Afinal, elas não se entregam de tão bom grado à supremacia de poder da mãe, submissão que, para os meninos, é ainda mais constrangedora (...) Mônica,como uma mãe, manda e pronto. Não se questiona nem sente um glamour especial pelo seu pretenso reinado, apenas administra os humores dos que estão sob sua jurisdição e ainda os protege de perigos maiores. Já o Cascão é emblema de um sentimento familiar a qualquer criança: o medo além de personalizar a birra infantil contra qualquer ritual de higiene, começando pelo banho.

O banho sempre virá, a cara será esfregada para tirarem os restos de comida, a mão da criança será posta em baixo d água para tirar aquela papa de banana que estava sendo amassada com tanto prazer. De certo modo, Cascão encarna o protesto contra essas regras .

Forma o quarteto principal a esfomeada Magali, que supre qualquer carência a partir da comida. O comportamento seria o sonho de muitas mães, em pânico com a recusa em comer de seus filhos. Mas acaba se tornando o pesadelo da mãe da Magali, que sofre por não conseguir jamais satisfazer a filha. Trata-se de uma espécie de revanche que as crianças alimentam (como prova Magali), mas só manifestada na adolescência na maioria dos casos. (estimule a imaginação do seu filho)

Ajude seu filho a vencer situações de pânico, do bicho-papão ao quarto escuro


Ele tem medo de quê?



Tarde da noite, entre um sonho e outro, você é surpreendido por seu filho dizendo que há um monstro debaixo da cama dele. Com sono e sem paciência para muita discussão, você leva a criança para a sua cama sem, no entanto, abandonar as dúvidas quanto à imaginação infantil.

Do nascimento aos 18 meses, os bebês têm medo de objetos reais, situações ou pessoas estranhas, ruídos inesperados, luzes fortes e quedas , explica Léa Michaan, psicóloga graduada em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de São Paulo (USP). Já dos 18 aos 36 meses, eles podem temer a escuridão e atividades como nadar ou tomar banho. A partir dos 3 anos, as crianças tornam-se vítimas da própria imaginação. É uma fase em que elas entenderam que existem ameaças, mas ainda há dificuldade para reconhecer os perigos, daí o medo de monstros e fantasmas.

Mas não precisa ficar incomodado. O medo é normal e precisa ser entendido como elemento biológico de defesa, é uma maneira que a criança tem de mostrar aos outros quando se sente aflita e pedir ajuda para melhorar a situação, explica a especialista. Abaixo, ela dá dicas para você lidar com as queixas mais comuns entre os pequenos cheios de imaginação.

Homem do saco, bicho-papão, lobo mau, bruxas e monstros. São invenções da imaginação popular utilizados para ilustrar os grandes medos infantis. O homem do saco, por exemplo, é a personificação da possibilidade de deixar os pais e ser levado por um estranho. Tem até o potencial educativo, lembrando que é preciso tomar cuidado quando não há um adulto de confiança por perto.

Palhaços. Muitas crianças os temem e, quando vão ao circo, se escondem na barra da saia da mãe ao vê-lo. O personagem pode parecer um ser estranho para a criança, que se vê diante de uma coisa anormal, com o rosto pintado, roupas espalhafatosas e atitudes diferentes da que ela costuma vivenciar, explica Léa Michaan. É uma oportunidade para os pais falarem sobre a diferença com as crianças.

Escuro. Não há luz o suficiente para determinar tudo o que há no ambiente. É o momento em que a imaginação da criança está livre para criar seus medos e, por esse motivo, elas o temem.

A medida do medo
Se você tem mais de um filho, deve ter reparado que cada um deles tem medos diferentes. O mesmo estímulo pode ser ameaçador para uma criança, mas indiferente para outra. Além de variar de uma criança para outra, o sentimento também tem a ver com a faixa etária e com as experiências que seu filho vive. Uma criança de três anos, por exemplo, pode ficar amedrontada ao ter de entrar sozinha numa classe cheia de crianças que não conhece. No entanto, poderá sentir-se à vontade se estiver acompanhada de sua mãe, exemplifica a psicóloga. A aprendizagem também é um fator decisivo. Diante de uma situação temerosa, uma criança aprende a evitar algo que, anteriormente não a incomodava, mas passou a incomodar. Um bom exemplo é uma criança mordida por um cachorro: ela passa a temer o cachorro ou, em casos gerais, ela passa a ter medo de todos os cachorros.

A importância dos pais
Ao lidar com os medos, os pais não podem pensar em acabar com todos os temores, mas também mostrar para a criança quais situações ela realmente deve temer, ajudando na compreensão dos perigos. Essa tática desenvolve gradativamente a confiança da criança em sua capacidade de enfrentar circunstâncias temidas. Não podemos esquecer que medos são ferramentas fundamentais para evitar o perigo, explica a psicóloga. Os medos não devem ser utilizados como artifícios para refrear a criança, como se utilizam deles alguns pais, babás ou parentes. Esse tipo de comportamento forma pessoas inseguras e que terão dificuldades que podem prosseguir até a vida adulta, afetando até o convívio social.

Auxilie seu filho
A psicóloga dá dicas aos pais para evitar que o medo apareça no dia-a-dia dos pequeninos

Fale somente o necessário: Se no passado era comum ignorar os medos da criança, hoje uma falha comum entre os pais é dar demasiada atenção a eles. Como regra geral, quanto menor for a criança menos os pais devem falar. Seria o caso de lidar com sua própria ansiedade sem dar grandes explicações.

Não minta: Se a criança vai ao médico, não diga que ela vai ao parque. Porém, prepará-la alguns dias antes aumentará sua ansiedade. É suficiente falar do assunto antes de expor a criança à situação.

Distraia sua atenção com algo agradável: Conte algo alegre e interessante, faça brincadeiras e converse sobre o que ela deseja para o jantar. Ajude a fortalecer o seu filho: Dimensione o tamanho do medo e mostre a ele os recursos que possui para enfrentá-lo. Diga-lhe, por exemplo: Aquele cachorro era bravo, este não é. Olhe como eu faço carinho, você também pode experimentar.


Síndrome do Pânico, entenda o que é


Ansiedade, estresse e situações do cotidiano podem desencadear o problema




A Síndrome do Pânico é um tipo de ansiedade caracterizada por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes. 

O que acontece é que o sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite a uma pessoa reagir a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente. 

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Um desequilíbrio na produção da serotonina e da noradrenalina pode levar algumas partes do 
cérebroa transmitir informações e comandos incorretos. Isto é o que ocorre em uma crise de pânico.

Mas o que leva a este desequilíbrio de neurotransmissores?

Verificamos que são situações de insegurança, traumas, perdas de entes queridos, choques como roubos e assaltos, estafa, nervosismo, estresse, fraqueza emocional, dentre muitas outras.

Depois de ter uma crise de pânico, a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) de algumas situações como dirigir, andar de elevador, namorar, ir ao cinema, etc. E, portanto, começar a evitá-las. 

Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa pode se tornar incapaz de pôr o pé fora de casa. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida de uma pessoa como outras doenças mais graves. A menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.  

Quem sofre de Síndrome do Pânico?


Geralmente são pessoas extremamente produtivas, que costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres. São bastante exigentes consigo mesmas e não convivem bem com erros ou imprevistos. Têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, possuem alto nível de criatividade, perfecionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação. Mantém expectativas extremamente altas para si. Com pensamento rígido, competente e confiável. 

Sintomas 

Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente (apesar desta causa existir, porém ser de difícil percepção) e são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". Os principais são:

- Tontura, atordoamento, náusea
- Palpitações 
- Dificuldade de respirar  
- Calafrios ou ondas de calor, sudorese
- Distorções de percepção da realidade 
- Sensação de que algo horrível está prestes a acontecer 
- Confusão, pensamento rápido
- 
Medo de perder o controle
- Medo de morrer 
- Vertigens ou sensação de debilidade 

Tratamento


Sugerimos a você a soma de duas técnicas:Microfisioterapia e Terapia Floral. 

Através da Microfisioterapia (técnica francesa de reprogramação celular) as causas do pânico serão detectadas, e "apagadas", então após a renovação celular, seu organismo passa a receber mensagens diferentes das novas células, pois as mesmas não possuem mais as informações das causas do pânico e, desta forma, seu organismo reage de maneira diferente, em busca da cura. 

A Terapia Floral trabalha, através do equilíbrio das emoções, o fim dos problemas que causaram o pânico. Através de uma série de entrevistas continuas, com acompanhamento constante e individualizado, e a administração de florais de acordo com as causas descobertas, prepara-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos estressante. 

Sofrer de pânico não é loucura, nem "frescura" e a melhor maneira para conviver com uma pessoa que passou ou passa por este problema, é compreendê-la e tranquilizá-la, trazendo-lhe bem-estar. 

Desenvolvolvimento. Humano Trauma infantil pode atrapalhar relacionamento amoroso na fase adulta


Dois recentes estudos publicados no Journal of Social & Clinical Psychology pesquisaram a relação entre a estabilidade e satisfação de relacionamentos íntimos entre estudantes universitários com um histórico de maus tratos emocionais. 

Os estudos sugeriram que o abuso emocional na criança impactaria no desenvolvimento de relações amorosas devido à autocrítica, sendo que os pesquisadores descobriram que os participantes do estudo demonstraram uma tendência extremamente alta a autocrítica, concluindo que tal fato interferiu em suas satisfações de relacionamentos.

As pesquisas também revelaram que alguns participantes tiveram sintomas de distúrbio de estresse pós-traumático, devido ao abuso emocional enfrentado; Os pesquisadores sugerem que tal apontamento pode ser resultado de comportamentos internalizados causados pelos maus-tratos ou pela inabilidade das crianças de compreender as circunstâncias.

Os maus tratos infantis incluem o abuso sexual e físico, maus tratos emocionais e a negligência; Os pesquisadores acreditam que os maus tratos infantis são fatores significantes para o aumento drástico de encaminhamentos de estudantes a centros de conselhos universitários.

Os autores do estudo apontam também que os maus tratos infantis também desenvolvem a autocrítica, causando um efeito devastador nos relacionamentos amorosos; “Com o passar do tempo, essa tendência pode se consolidar, tornando-se parte definitiva da personalidade individual, e atrapalhando os relacionamentos em geral e relacionamentos amorosos em particular”, aponta Dana Laasri, autora de uma das bases teóricas para as pesquisas.

Fonte: 
PsychCentral

Impotência atinge 52% dos homens entre 40 e 70 anos


A impotência masculina, também conhecida como Disfunção Erétil (DE) ou apenas como impotência sexual, é um distúrbio caracterizado pela dificuldade de se obter e/ou manter, de maneira constante, uma ereção peniana adequada e suficiente para a atividade sexual satisfatória (desde a penetração até a ejaculação).
Milhões de homens em todo o mundo são atormentados por problemas de disfunção erétil e por motivos de desinformação, medo ou vergonha de procurar um profissional para o tratamento adequado, acabam comprometendo seus relacionamentos, deixando de usufruir de uma vida sexual saudável e feliz, com qualidade de vida. A impotencia masculina é uma circunstância frustrante que afeta não somente o indivíduo, mas também a parceira, a família, desempenho no trabalho, relacionamento interpessoal, etc.
A impotência masculina atinge 52% dos homens entre 40 e 70 anos, em diferentes graus de intensidade (leve, moderada e severa). Milhões e milhões sofrem deste terrível problema, que pode ser algo realmente devastador na vida de um homem. A dificuldade para iniciar o tratamento adequado é o grande obstáculo a ser vencido. Portanto, conhecer o problema, vencer o medo e a vergonha, e procurar ajuda médica especializada para o tratamento adequado são os principais fatores que o levarão à solução.
As causas deste da disfunção erétil podem ser de ordem psicológica e/ou física (orgânica). 
Impotência Masculina Psicológica
Dentre as causas de origem psicológica da impotência sexual podemos citar:
• o estresse
• a depressão
• baixa auto-estima
• ansiedade em relação ao desempenho (medo de falhar)
• preocupações diversas
• incidente prévio de fracasso sexual causado por excesso de consumo de álcool, cansaço, nervosismo, sentimento de culpa ou qualquer outro dos muitos fatores psicológicos.
Impotência Masculina Orgânica
Em relação às de origem orgânica podemos citar:
• as alterações hormonais 
• doenças crônicas (diabetes) 
• alterações vasculares (arteriosclerose)
• cirurgias na pelve onde há o comprometimento dos nervos que conduzem os estímulos responsáveis pela ereção (onde são retiradas a próstata, a bexiga ou o reto em casos de tumores); 
• curvatura peniana (doença de Peyronie)
• uso de fumo, álcool, drogas e antidepressivos entre outras causas.
Qual o tratamento mais adequado?
Existem vários tipos de tratamento e cada um deles tem indicação precisa e deve ser selecionado por um médico, para evitar risco de complicações. Na impotência masculina com origem psicológica é imprescindível a consulta com um terapeuta e ainda o apoio da parceira. 
Para disfunção erétil com causas orgânicas, os tratamentos clínicos podem ser por meio de medicações, a exemplo de comprimidos e auto-injeções no pênis. Na hipótese de não haver resultado satisfatório através desses tratamentos, existe a opção do implante de prótese peniana (maleável ou inflável), que é um procedimento seguro e eficiente, com alto índice de satisfação do casal, minimamente invasivo e com rápida recuperação.

Veja 10 atitudes que ajudam a mulher a chegar ao orgasmo




Quando o assunto é orgasmo feminino, não há conselhos mais batidos do que "conheça  melhor seu corpo" ou "capriche nas preliminares". Claro que não dá para dispensar essas etapas, mas existem outras atitudes que podem favorecer o desempenho e a satisfação sexual da mulher. Confira a seguir 10 dicas de especialistas e aprenda métodos inusitados que vão ajudá-la a chegar ao orgasmo. 


Esqueça o orgasmo 

Parece contraditório, mas o primeiro passo para atingir o orgasmo é não ficar pensando no dito cujo. Por mais que tudo esteja ocorrendo bem e a empolgação seja grande, se a pressão de terminar o sexo com orgasmo surgir, ele não vem. Entregue-se ao momento. Desligue o 
celular e deixe de lado os problemas a sua volta. 

Assista filmes pornôs 

De um modo geral, os filmes eróticos não têm grande influência sobre as mulheres, já que quase sempre são voltados para os homens e têm uma visão machista pouco empolgante para a ala feminina. A ideia nesse caso é manter referências de sexo na cabeça para conseguir ativá-las durante a relação,. segundo o terapeuta sexual Paulo Geraldo Tessarioli, o orgasmo é mais fácil de ser alcançado se a 
mulher estiver concentrada no sexo. Contos eróticos também são indicados para que as mulheres tenham mais referências sexuais. 

Musculação íntima 

Alguns exercícios na região da vagina ajudam as mulheres a ter mais consciência do corpo. Um bom exercício é o de interromper o xixi por alguns momentos antes de eliminar a urina por completo. Também vale treinar o pompoarismo, técnica em que os músculos da região vaginal são contraídos e relaxados. 

Brinquedos 

Esqueça o preconceito e tenha os produtos eróticos como aliados. Terapeutas e sexólogos indicam o bullet, uma espécie de cápsula vibratória, para aquelas que querem se iniciar no mundo dos brinquedinhos e o butterfly, um massageador do clitóris, que pode ser usado durante a penetração. Mas antes de optar pelos brinquedos eróticos é importante conversar com o parceiro. Segundo a sexóloga Patrícia Cardoso, qualquer desaprovação na hora H pode quebrar o clima. 

Não se compare com as amigas 

Amigas costumam compartilhar suas experiências na cama, mas quase sempre só relatam o que rolou de melhor. Por isso, evite ficar se questionando se a sua vida sexual é tão boa quanto a da sua amiga. É importante saber que cada orgasmo é de um jeito para a mesma pessoa e que a intensidade pode variar de relação para relação. 

Use lubrificante 

A lubrificação começa no fundo da vagina, explica o terapeuta sexual Paulo Geraldo Tessarioli. "A mulher pode estar excitada e com o fundo lubrificado, mas a entrada do canal vaginal ainda não, o que causa desconforto e até dor". E aí começa o problema. Com o incômodo, a empolgação pode diminuir e a lubrificação que começava a surgir pode cessar. E volta tudo à estaca zero. O segredo é ter o lubrificante sempre à mão, seja para usá-lo no começo da relação sexual ou durante, se perceber que a lubrificação foi reduzida. 

Fique em posições de comando 

Ficar por cima ou em posições nas quais você consegue controlar mais o ritmo e a intensidade da relação sexual aumentam o prazer e, consequentemente, as chances de se chegar ao orgasmo. "O atrito no clitóris ou o toque do parceiro no local durante o sexo também são essenciais", diz a personal sex trainer Fátima Moura. 

Inove nos ambientes 

O ambiente caseiro quase sempre está repleto de coisas para fazer; filhos, tarefas domésticas e compras a fazer... Nestas circunstâncias nada estimulantes, fica difícil rolar um clima mais quente entre o casal. Por isso procure passar um fim de semana romântico ou até prioriza uma ida ao motel. Isso pode dar novos ânimos ao sexo. Mas para o dia a dia também há solução: mudar de espaços dentro da própria casa. De acordo com Tessarioli, trocar a cama pelo banheiro, sala e até pela área de serviço pode ajudar a mulher a se entregar mais. 

Aproveite o período de ovulação 

O período que vem cerca de 15 dias antes da menstruação é aquele em que a mulher mais está no pique para o sexo. "Há um pico de testosterona que deixa a mulher com muito mais tesão do que nas outras épocas", diz o sexólogo Amaury Mendes Júnior. 

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Conversar com o parceiro para melhorar o sexo nem sempre é uma tarefa fácil. Uma boa forma de abordar o assunto é convidá-lo para ler conteúdos como o desta matéria. Diga que leu uma reportagem interessante e mostre para ver o que ele acha. Especialistas alertam que conversar sobre preferências e insatisfações é essencial para relacionamentos fixos, e até para os casuais. (Com informações do Uol Comportamento)



Masturbação melhora a vida sexual e facilita o orgasmo; veja dicas para explorar o próprio corpo


Masturbação dá autonomia para escolher quando ter orgasmo num determinado momento, diz especialista
Cléo Francisco 
Do UOL, em São Paulo
Por séculos, a masturbação foi um tabu cercado de vários mitos. Dizia-se que o ato podia causar acne, pelos nas mãos e até impotência -tudo para inibir homens e mulheres que pensassem em praticá-lo. “Na história da sexualidade, sempre foi proibida qualquer prática que não fosse realizada com o objetivo de gerar filhos", diz o urologista, sexólogo e professor de sexualidade da Faculdade de Medicina do ABC Celso Marzano, autor do livro "O Prazer Secreto" (Editora Éden). "Havia uma espécie de shorts para impedir que os homens tivessem ereção à noite e eram colocadas faixas nas mãos para que não mexessem no pênis", diz Marzano. "Com o passar do tempo, houve aceitação para os meninos, porque os pais achavam bonitinho que eles se tocassem. Mas até hoje ninguém deixa a menina fazer o mesmo”.
Para homens e mulheres, a inibição em se tocar pode se tornar um empecilho para desfrutar de momentos de descoberta. “A masturbação nos ajuda no autoconhecimento e também na satisfação do desejo. É gostoso poder se dar prazer sem depender do outro”, diz Cristina Romualdo, psicóloga, terapeuta sexual e autora do livro "Masturbação" (Editora Expressão & Arte). A psicóloga Carla Zeglio, especialista em terapia sexual e de casal, concorda com essa linha de pensamento. “A masturbação nos dá autonomia para escolher se queremos ou não ter orgasmo num determinado momento. E, ao descobrir como meu corpo funciona, amplio a possibilidade de ter prazer com o outro, que poderá saber do que gosto. Isso vale para homens e mulheres”, diz Carla.
Homens são práticos e mulheres precisam de clima 
Na hora da masturbação, homens tendem a ser práticos e vão direto ao ponto: os genitais. Já as mulheres preferem criar ambiente e clima para a prática. “No geral, elas precisam de fantasias ligadas a cenas românticas para começar a tocar o corpo e se excitar. Homens são mais práticos”, afirma Celso Marzano. “A maioria dos homens fica praticamente apenas na fricção do pênis. No geral, esse é o centro da sexualidade deles", diz a psicóloga Cristina Romualdo. "Mulheres são mais ricas nesse sentido, pois não se concentram apenas no clitóris e podem usar dedos ou vibradores”. (Conheça mais sobre massageadores e vibradores 
aqui.)
Algumas mulheres chegam a fazer desse um momento especial. “Uma mulher me disse que quando ia se masturbar preparava seu próprio ritual: abria um vinho, colocava a música de que mais gostava, preparava uma mesa de queijos e dançava sozinha", diz Carla Zeglio. "Isso é bárbaro. Ela poderia  fazer isso com o parceiro, mas aquele era um momento só dela, é a possibilidade de escolha”. 
O preconceito parece ser um dos motivos para a ala masculina resistir em aproveitar a prática para acariciar outras áreas do corpo. “Para eles, essa exploração é mais difícil, porque acabam associando à homossexualidade”, diz Celso. O urologista e sexólogo ressalta que a masturbação é utilizada também como uma das técnicas para ajudar no controle da ejaculação precoce.

Passos para descobrir pontos de prazer no corpo

Mulheres:
1. Comece no banho, reservando um pouco mais de tempo que o de costume. Toque seu corpo com esponja e sabonete e, depois, só com as mãos; sinta a diferença. Desfrute desse momento que é só seu.

2. Ensaboe todas as partes do corpo: desde a sola do pé até o couro cabeludo. Se possível, desligue o chuveiro nessa hora e perceba como sua pele reage e o que é mais prazeroso.

3. Depois de sair do banho e se enxugar, passe um creme ou óleo pelo corpo e se concentre nas sensações. 

4. Pegue um espelhinho para olhar o genital enquanto se toca com os dedos, usando diferentes tipos de toques e fricção.

5. Explore delicadamente o clitóris, grandes lábios, canal da uretra e vaginal com os dedos. Preste atenção às diferentes sensações, o que agrada e o que não é tão bom.

6. Não se preocupe com o próximo passo e também não sinta a obrigação de continuar ou de chegar ao orgasmo.

7. Se tiver tempo e se sentir preparada para a masturbação, siga em frente. Repita os passos anteriores quantas vezes achar necessário.

8. As mulheres podem utilizar os dedos na manipulação dos genitais ou usar vibradores. Mas atenção às recomendações de uso do fabricante.

9. Vibradores podem ser utilizados também apenas para estímulo do clitóris, sem necessidade de penetração. E não são obrigatórios. Só devem ser utilizados se a mulher tiver desejo ou curiosidade.

Homens:
1. Além de explorar o corpo todo, os homens podem também variar na pressão das mãos ou mesmo mudar a posição do corpo na hora da masturbação: ficar de lado ou em pé.

2. Uma sugestão é acariciar áreas como o saco escrotal, mamilos e coxas, descobrindo novas formas que lhes deem prazer com o toque.

Para saber como explorar melhor os pontos erógenos do homem e da mulher, clique aqui.


O que norteia o impulso sexual do pedófilo?


Existem os pedófilos que se comportam de modo situacional e os abusadores sexuais que são produzidos socialmente


O desejo sexual é parte importante das funções biológicas do animal humano. É por meio da expressão do desejo sexual que o ser humano foi capaz de sobreviver enquanto espécie animal. O desejo permite a reprodução, mas também se dirige a outros aspectos, como a sexualidade.

O ser humano nasce com desejo sexual, mas a direção deste desejo é determinada pela interação com o grupo social imediato nos primeiros anos de vida e confirmado na adolescência, raramente mudando ao longo da vida.

Um pedófilo é quem se excita e deseja sexualmente crianças ou adolescentes. Porém existem os que têm este comportamento de modo situacional, por razões mais sociais do que de personalidade. E existem abusadores sexuais, que são produzidos socialmente, e que abusam por razões diferentes das do pedófilo.

Uma parte é estatisticamente fácil de reconhecer: a maioria dos pedófilos e outros abusadores sexuais de crianças foi também abusada sexualmente na infância, aprendeu como fazer e com quem fazer sexo para obter prazer sexual. Esta é a forma de aprendizado mais comum na espécie humana. Aprendemos com nossos pais como interagir, que tipo de pessoa buscar, como se relacionar. Imitamos, assim aprendemos.

A segunda parte diz respeito ao indivíduo que assimila ou não as coisas que a ele são apresentadas desde o nascimento. Isto explica a razão pela qual alguns pedófilos não têm histórico de abuso sexual, mas sentem-se atraídos por crianças por terem associado o bem estar e o prazer erótico com determinadas crianças de determinada idade quando também eram crianças.

Assim temos duas vertentes para dedicar a atenção e melhorar as condições de vida no futuro: precisamos ajudar adultos a desenvolverem a expressão do desejo sexual de modo socialmente conveniente. Isso significa dar tratamento psicológico e melhorar a socialização de adultos que têm desejos sexuais errôneos de acordo com a norma social.

Para as crianças, precisamos estar atentos e ser bons exemplos de como os relacionamentos afetivos e sexuais em adultos devem ocorrer, e estar atentos para as formas de expressão do desejo sexual de crianças. No caso de situações anormais, a psicoterapia será o caminho para que elas recuperem a forma de agir que a cultura considera melhor para todos.

Oswaldo M. Rodrigues Jr. - Psicoterapeuta Sexual (Instituto Paulista de Sexualidade São Paulo)

Cheiro do sexo oposto incentiva prática de exercícios


O cheiro do suor pode  influenciar na disposição de quem está malhando, já que pode potencializar a percepção dos feromônios 


Podemos entender a relação entre a atividade física e a sexualidade como um círculo virtuoso. Indivíduos sexualmente ativos preocupam-se mais em estar com o corpo em forma, podendo assim aumentar a capacidade de atrair o(a) parceiro(a). A atividade física melhora o estado de saúde e tem o poder de elevar a autoestima. A atividade sexual regular traz benefícios à saúde, até mesmo por ser também uma atividade física.

Dados mais precisos sobre o consumo de energia durante uma relação sexual são de estudos que avaliam o equivalente metabólico (MET). Calcula-se que o MET relacionado à atividade sexual seja de 2 a 3, ou metabolismo 2 a 3 vezes maior que no repouso. Durante o orgasmo o MET é de 3 a 4. Já uma caminhada tem um MET de 2 a 3 dependendo da velocidade. Uma corrida apresenta MET de 6 a 7. Vale lembrar que a atividade sexual é considerada um exercício muito leve, e não devemos pensar que é suficiente do ponto de vista de atividade física, mas é melhor do que a combinação do sedentarismo e o celibato.

Do ponto de vista neuroquímico, a atividade física promove a liberação de substâncias no cérebro como endorfina, dopamina e endocanabinoides, que além dos efeitos imediatos de euforia e analgesia, promovem uma modulação do funcionamento cerebral de forma mais sustentada, resultando em maior equilíbrio mental, menos sintomas de ansiedade e depressão.

Nas academias de ginástica o cérebro pode ir além. O clima de paquera de uma academia pode até servir de ''aquecimento'' para a atividade física. Entre os mamíferos, o cortejo com o potencial parceiro sexual provoca uma série de mudanças comportamentais, como atenção e disposição física. Entre os humanos, sabemos que o homem é mais responsivo aos estímulos visuais de beleza e juventude. Já as mulheres respondem mais a estímulos que envolvam sinais de poder e riqueza.

Malhar em grupos de ambos os sexos tem suas vantagens. Além dos estímulos visuais, o cheiro de suor do sexo oposto pode influenciar a disposição de quem está malhando, já que pode potencializar a percepção de sinais químicos chamados feromônios, com mudanças nos níveis hormonais de quem sente o cheiro. Na maioria dos mamíferos os níveis hormonais são influenciados pelos feromônios, e uma das pistas de que esse sistema atua nos humanos é a de que a convivência entre mulheres está associada à sincronia de seus ciclos menstruais. Existe debate se esse é um sistema relevante para humanos mas estudos recentes têm confirmado a teoria.

O feromônio humano mais estudado até hoje é o hormônio androstadienona, presente na saliva, sêmen e suor dos homens. A androstadienona é capaz de influenciar o humor, nível de alerta e atividade cerebral em mulheres e em homens com orientação homossexual. Recente pesquisa revelou que mulheres que cheiravam a androstadienona pura tiveram seus níveis de hormônio corticoide elevados após 15 minutos. Essas questões podem explicar o sucesso das academias de ginástica. Talvez explique também o fôlego de maratonista dos foliões no Carnaval.

Ricardo Teixeira, médico doutor em neurologia (Brasília)

Um em cada 5 homens se recusa a fazer exame de próstata




Maior serviço público de urologia do estado de São Paulo, o Centro de Referência em Saúde do Homem atendeu 15 mil pacientes para consultas de oncologia e patologias da próstata em 2011. Desse total, 20% se recusaram a passar pelo exame retal para diagnóstico do câncer de próstata. 

O coordenador do centro de urologia, Cláudio Murta, alerta que certos tumores só são detectados por meio do exame do toque, como é popularmente 
conhecido. Para ele, o percentual de homens que deixam de se submeter ao procedimento "é alto e preocupante". "A gente sabe que o câncer de próstata é o mais comum que afeta os homens", lembrou. 

"Existe uma questão cultural de os homens acharem que, ao fazer o toque retal da próstata, vão perder a masculinidade", acrescentou Murta sobre as razões que levam os pacientes a evitar o exame. Há ainda, segundo o médico, outros fatores, também culturais, que fazem com que o homem não cuide da saúde. "Tem uma questão também do homem, por ser o provedor da 
casa e não querer faltar ao trabalho para ir ao médico", ressaltou. 

Essas resistências vêm, entretanto, sendo vencidas ao longo do tempo, de acordo com Murta. "O que a gente percebe na prática clínica é que nos últimos dez, 15 anos, vem caindo gradativamente o número de homens que se recusam a fazer o exame. E isso se reflete nos números de diagnóstico precoce de câncer de próstata", destacou o especialista. 

A identificação da doença nos estágios inciais facilita o tratamento e o torna menos invasivo. A partir dos 45 anos, todos os homens devem fazer um check up anual. "Podemos afirmar que os homens estão mais conscientes e, por influência da esposa e dos filhos, buscam mais ajuda médica. Mesmo assim, eles ainda vivem menos do que as mulheres" diz Murta, ao alertar que o público masculino precisa dar mais atenção à saúde.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--20-20120504

20 formas de conseguir que a sua criança desenvolva a auto-estima


Uma pessoa com uma boa auto-estima é uma pessoa capaz de gostar de si própria e por consequência gostar dos outros. O poder que uma mãe e ambos os pais podem ter a desencadear este tipo de positivismo é inacreditável, mas infelizmente também podem desencadear uma baixa auto-estima. Saiba que uma pessoa com uma boa auto-estima é uma pessoa mais capaz de se auto-respeitar e de não permitir que outros abusem dela. Para que uma criança cresça com uma ideia positiva de si mesma, existem alguns conselhos que deve considerar:
  1. Abrace-a todos os dias.
  2. Diga que a ama todos os dias.
  3. Não desrespeite os seus sonhos para o futuro. Se o seu filho começar a dizer que quer ser bombeiro, então porque não? Sorria e aceite o que ele diz com sinceridade, se ele quiser mudar de ideias ele mudará.
  4. Diga-lhe o quanto perfeita é, assim como é. Reforce a ideia da sua aceitação pessoal, de que cada pessoa é única e tem muitas qualidades que a fazem ser única, especial e digna de ser amada.
  5. Dê ênfase aos pontos fortes e esqueça os fracos. Dê coragem à sua criança de desenvolver aquilo que a torna mais forte, em vez de se focar em mencionar as características que sente em que ela é mais debilitada. Isto não significa que apenas incentive a sua criança a desenvolver as suas capacidades mais fortes, significa um reforço positivo das suas qualidades, em vez de um negativo pela falta delas.
  6. Aceite a sua criança realmente pelo que ela é. Por vezes isto é mesmo muito difícil, qualquer mãe ou pai tem uma ideia do que a sua criança deveria ser, e tentam sempre encaminhar a sua criança nesse sentido. Este tipo de comportamento é natural pois significa que se ama a criança e se pretende que ela tenha sucesso. Mas o trabalho de uma mãe ou de um pai é aceitar a criança tal como ela é, e sentir-se feliz mesmo que ela seja uma criança diferente.
  7. Certifique-se que a sua criança sabe que pode sempre contar consigo. Mesmo que tudo e todos abandonem e critiquem um filho, ele terá de saber que pode sempre contar com a mãe e com o pai.
  8. Se tem uma filha, então é muito importante começar desde cedo a combater a imagem que os meios de comunicação passam: uma mulher tem de ser perfeita, bonita, magra, etc. Não critique o corpo da sua filha, evite comprar revistas que enfatizem a magreza, a beleza como o mais importante no sucesso de uma mulher. Não se auto-critique em frente à sua filha, não diga que está gorda ou que não gosta do seu corpo.
  9. Diga-lhe que mesmo que nos filmes os homens pareçam salvar sempre a mulher em apuros, eles são óptimos companhias e parceiros, mas que ela não necessitará de um para ser bem-sucedida: ela será capaz de tomar conta de si própria. Enfatize as mulheres que considera serem exemplos de grandes mulheres, que sucederam na vida, que são admiradas não pela sua beleza mas pela sua capacidade de fazer coisas boas no mundo, e que se ela quiser também será capaz de ser tão ou melhor sucedida que qualquer uma delas.
  10. Ensine-a a respeitar os outros. Uma criança que saiba tratar bem os outros e que saiba sentir compaixão pelos mesmos, será alguém mais feliz, pois não irá fazer outros sofrer deliberadamente e sem consciência.
  11. Ouça realmente o que a sua criança tem para dizer. Não se limite apenas a acenar com a cabeça, responda e mantenha um diálogo.
  12. Esteja disponível. Mesmo que trabalhe muitas horas, sempre que estiver com a sua criança seja alguém realmente presente, esteja realmente com ela, interaja e faça-a sentir a sua atenção. No final do dia coloque-a na cama, leia-lhe uma história, converse com ela e seja alguém realmente presente, termine sempre o dia com um abraço e um carinho especial.
  13. Seja um exemplo de educação. Se a sua criança vir em si falta de educação então ela sentirá que pode fazer o mesmo, nada como um exemplo.
  14. Dê liberdade à sua criança de tomar as suas decisões. Mesmo que seja a decisão com que brinquedo prefere brincar, deixe-a escolher e sentir que depois de uma decisão existe uma consequência. As crianças não têm muito controlo sobre as suas vidas, por razões óbvias. É importante não fazer nada por uma criança que saiba que ela é capaz de fazer por si própria.
  15. Ensine-lhe que ela será capaz de fazer tudo a que se dedique. Ensine a sua criança a não ter medo dos falhanços ou fracassos da vida, o perfeccionismo não existe e errar é natural. Pode dar os seus erros como exemplo, para demonstrar que ninguém é perfeito, e se algo corre mal não é o fim do mundo.
  16. Reconheça os seus feitos. Reconheça os esforços da sua criança e não apenas o resultado dos esforços. Reconhecer que a sua criança, apesar do resultado, se esforçou para conseguir algo é muito importante, diga-lhe que o que interessa é o esforço que ela fez para conseguir.
  17. Ensine-a a não se preocupar com o que os outros pensam dela. Ensine-a que o que os outros pensam não é motivo de impedimento de nada do que deseje alcançar. A crítica e o desdém dos outros não são saudáveis e tornam-se destruidores se a criança aprender que deve dar atenção a esse tipo de atitude. Se os outros não gostam não têm de olhar.
  18. Nunca goze ou aponte os defeitos da sua criança. Chamar a criança de estúpida, burra, incompetente, ou gozá-la por algo que ela fez é um jamais não! Se a sua criança tiver medo de algo, ou se sentir nervosa por fazer um actividade, diga-lhe que é normal o que está a acontecer, e que com o tempo esse medo desaparecerá.
  19. Encoraje-a a ser aventureira e a experimentar novas coisas. Embora o instinto natural seja proteger os filhos, impedindo que se magoem, pode fazer com que a criança comece a sentir medo de experimentar novas coisas.
  20. Incentive o uso da imaginação. Dê a liberdade criativa que uma criança necessita para se desenvolver, encorajando-a a brincar com a imaginação.
Tudo tem uma base e a personalidade dos seus filhos têm em si a base da personalidade deles, dê-lhes o exemplo, acredite em si, é importante que os seus filhos sintam em si o exemplo daquilo que os ensina. Passe tempo de qualidade com eles e faça-os sentir desejados e bem com eles próprios independentemente dos seus desejos ou do que os outros podem achar.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Como manter a paixão acesa


Estudos comprovam que a atração intensa não aparece só no início da relação. Com o passar do tempo, ela vai e volta, mesmo em casamentos longos

A paixão ressurge quando olhamos para trás e vemos a nossa família encaminhada e feliz
Foto: Getty Images
Ah, a paixão... Aquele sentimento avassalador que vira a nossa vida de cabeça para baixo e nos faz suspirar pelos quatro cantos. De repente, nada mais vale a pena senão estar ao lado da pessoa desejada. Apaixonar-se é uma delícia, mesmo que seja apenas por uma noite, uma semana, um mês. Melhor ainda é se apaixonar constantemente pelo mesmo parceiro. Você acha que isso é impossível num relacionamento longo? Não é, não.
Em levantamento feito nos Estados Unidos, em 2010, com 274 homens casados há mais de 10 anos, 74% deles declararam "estar apaixonados", "muito apaixonados" ou "intensamente apaixonados". Esses dados derrubam a ideia de que a paixão necessariamente desaparece com o tempo. "Esse sentimento pode ganhar força à medida que os anos passam", afirma Daniel O'Leary, autor do estudo e professor de psicologia da Universidade Stony Brook.
Porém, de acordo com o psicólogo italiano Francesco Alberoni, autor do livro Enamoramento e Amor (Ed. Rocco), a chama da paixão só reacende se o casal consegue levar uma vida ativa, interessante, povoada de novidades e, principalmente, de cumplicidade. "É claro que a paixão ressurge quando olhamos para trás e vemos a nossa família encaminhada e feliz, apesar de todos os desafios e obstáculos, naturais na vida de qualquer um. É nessa fase de amadurecimento, de envelhecimento, que percebemos que somos completamente apaixonados", declara o ator Paulo Goulart, casado há 58 anos com a atriz Nicette Bruno.
Turbilhão de emoções
O primeiro estudo mostrando o que acontece no organismo dos apaixonados foi realizado nos Estados Unidos, há 40 anos. A psicóloga americana Dorothy Tennov avaliou 400 pes-soas flechadas pelo cupido e concluiu que todas tinham os mesmos "sintomas": o coração batia mais rápido e um frio na barriga era sentido sempre que a pessoa desejada surgia.
Pernas trêmulas, mãos suadas, noites maldormidas e falta de apetite também foram citados. "Essas sensações são provocadas pelo nosso sistema de recompensa, um conjunto de estruturas do cérebro que detecta quando algo interessante acontece e nos premia com uma sensação de satisfação. O cérebro associa esse prazer àquele alguém", explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os sintomas da paixão são desencadeados por grandes doses dos hormônios dopamina e norepinefrina (noradrenalina), que agem diretamente no cérebro e são estimulantes naturais, também utilizados em moderadores de apetite. E como um ser humano não conseguiria sobreviver para sempre sem comer ou dormir, o cérebro faz a paixão adormecer e o sentimento se transforma em amor.
"A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento, porque a paixão vai e volta", diz Suzana. É possível, sim, se reapaixonar por décadas a fio pela mesma pessoa. Quer ver só?

Felizes para sempre

Homens contam por que continuam loucos por suas mulheres:
"Nos momentos bons ou ruins, não há diferença: ela sempre tem um carinho para oferecer" - Fábio Oliveira, dentista, casado há 6 anos
"Ela me surpreende todos os dias como mãe, esposa e mulher. É o pilar da nossa família" - Daniel, cantor sertanejo, casado há 2 anos
"A garra que ela tem para conquistar a própria independência me faz sentir orgulho dela" - Carlos Eduardo Herrera, publicitário, casado há 2 anos
"Todas as nossas afinidades, como sair para jantar, curtir um samba, assistir a um jogo de futebol e até mesmo ler um livro atual, me fazem ser apaixonado por ela. Sempre temos assunto que rendem boas conversas" - Pio Melo, professor, casado há 5 anos
"A Ju, minha mulher, é uma pessoa solidária, parceira, extremamente divertida e bem-humorada. E o mais legal de tudo é que, seis anos depois, eu a vejo no papel de mãe e me apaixono de novo!" - Mario Frias, apresentador da RedeTV!, casado há 6 anos
"A lealdade a torna uma boa companheira, cúmplice, amante, esposa e mãe. Ela é a estrutura da nossa casa. Por isso me apaixono por ela todos os dias" - Antenor Masson, analista em T.I., casado há 27 anos
"Ouvir um 'sim' para um pedido que muitas vezes recebeu 'não' faz a gente se apaixonar novamente. Por exemplo: em 2011 ganhei um cachorro" - Celso Zucatelli, jornalista e apresentador da TV Record, casado há 12 anos
"Minha mulher é equilibrada. Se estou irritado, ela sempre tem a palavra certa e um gesto doce de conforto" - Alexandre Leite, professor de educação física, casado há 1 ano